sábado, julho 14, 2007

CRESS/RJ PROMOVE CONCURSO em Serviço Social

O Conselho Regional de Serviço Social está lançando o I Prêmio de Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social. A proposta é premiar trabalhos de comunicação e áreas afins, bem como experiências profissionais de assistentes sociais, que contribuam para uma visibilidade adequada do que sejam políticas sociais e Serviço Social.
Haverá prêmio para os cinco primeiros classificados na área de comunicação e de Serviço Social.
Veja a íntegra do regulamento.
Regulamento I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social O “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” é uma criação do Conselho Regional de Serviço Social – 7ª Região/RJ (aqui denominado CRESS/RJ).
Visa premiar trabalhos de comunicação e áreas afins, bem como experiências profissionais de assistentes sociais, que contribuam para uma visibilidade adequada do que sejam políticas sociais (1) e Serviço Social. De seus objetivos centrais São objetivos centrais do “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social”:
* contribuir para qualificar a cobertura e a visibilidade sobre os temas-eixo do prêmio: políticas sociais e Serviço Social;
* contribuir para uma compreensão mais adequada da sociedade e dos profissionais de comunicação sobre as diferenças existentes entre assistencialismo, assistência social, políticas sociais, Serviço Social;
* premiar trabalhos jornalísticos e/ou culturais que demonstrem/reflitam , nas áreas previstas, uma visão adequada do que sejam políticas sociais e Serviço Social;
* premiar equipes de Serviço Social e/ou profissionais cujas experiências de trabalho e/ou ação específica contribuam para uma visibilidade adequada da profissão.
Das categorias de premiação
Serão premiadas quatro categorias: * Para trabalhos de comunicação: 1) Reportagem escrita 2) reportagem radiofônica 3) vídeo * Para trabalhos de Serviço Social: 4) experiências profissionais de assistentes sociais e/ou equipes de Serviço Social
Da participação e das inscrições
Podem participar: * profissionais sem vínculo de parentesco com a direção e/ou com os funcionários do CRESS/RJ; * profissionais de comunicação, Serviço Social e áreas afins. Está vedada a inscrição: * de conselheiros e/ou funcionários do CRESS/RJ; * de trabalhos desenvolvidos para o CRESS/RJ ou para entidades do Conjunto CFESS/CRESS (2) .
Todos os trabalhos inscritos, independentemente da categoria escolhida, deverão informar: * nomes completos de todos os envolvidos com a ação; * nome de um responsável pela eventual recepção do prêmio financeiro, acompanhado de número do documento de identidade e do CPF; * endereço para correspondência; * telefone(s) para contato urgente; * e-mail; * categoria para a qual concorre.
Observações: a) as inscrições são gratuitas e deverão ser feitas, exclusivamente, pelos seguintes meios: - pessoalmente, na secretaria do CRESS/RJ (Rua México, nº 41, sala 1203); - por correspondência, com aviso de recebimento, cuja data de recepção pelo CRESS/RJ não ultrapasse a data final de inscrições (ver calendário abaixo). b) para o “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” não há limite de número de trabalhos inscritos por autor. Dos critérios para inscrição de trabalhos Quanto à reportagem escrita: - ter sido publicada em jornal, boletim de sindicatos ou de movimentos populares, boletim institucional ou outro meio impresso e/ou eletrônico; - enviar cópia original da publicação (ou xerox autenticada, legível), em que conste data da publicação; - acrescentar as seguintes informações: tiragem do material em que a reportagem foi publicada; local de distribuição (em caso de meio eletrônico, enviar informação sobre o número médio de acessos estimado para a página em que o material foi publicado).
Observação: excepcionalmente poderão ser inscritos artigo ou entrevista publicado sobre os temas-eixo do presente prêmio. No caso de entrevista, serão apreciadas sua condução e as questões postas ao(à) entrevistado( a). Quanto à reportagem radiofônica: - ter sido veiculada em rádio comercial, oficial e/ou comunitária; - enviar cópia de CD ou fita cassete, audível, com o conteúdo da reportagem; - enviar transcrição do conteúdo da reportagem; - acrescentar as seguintes informações: audiência estimada do programa; local de veiculação; data(s) de veiculação. Observação: excepcionalmente poderá ser inscrita entrevista veiculada em rádio. Neste caso, serão apreciadas sua condução e as questões postas ao(à) entrevistado(a). Quanto ao vídeo: - ter sido veiculado em cinema, televisão (comercial, oficial e/ou comunitária), eventos e outros meios de transmissão de imagem, inclusive eletrônicos; - enviar cópia do vídeo (em DVD e/ou VHS) em perfeitas condições de imagem e som; - acrescentar as seguintes informações: audiência estimada da exibição; local(is) de veiculação; data(s) de veiculação.
Observação: excepcionalmente poderá ser inscrita entrevista veiculada em vídeo. Neste caso, serão apreciadas sua condução e as questões postas ao(à) entrevistado(a). Quanto à experiência de trabalho e/ou ação de profissionais e/ou equipes de Serviço Social: - a experiência deve ser relatada em, no máximo, sete laudas (incluindo eventuais referências bibliográficas) ; - devem constar as seguintes informações: público-alvo da ação profissional; local de atuação; - devem ser anexados eventuais registros, folhetos e/ou materiais de apresentação existentes quanto à experiência relatada.
Observação: os profissionais de Serviço Social deverão estar inscritos e em dia com suas obrigações junto ao CRESS/RJ. (1) - Para efeito do “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” compreende-se por políticas sociais as diversas políticas sociais, públicas ou não, que visam efetivar direitos da população brasileira. Elas incluem, necessariamente, as áreas de atuação de assistentes sociais, a saber: saúde; assistência social; previdência social; educação; habitação; políticas para a infância e a juventude; políticas de gênero, etnia e raça; políticas contra quaisquer tipo de discriminação e preconceito, dentre outras. (2) - O Conjunto CFESS/CRESS é composto pelo Conselho Federal de Serviço Social e respectivos Conselhos Regionais.
Dos critérios de julgamento
Serão adotados como critérios de julgamento: * proximidade com a interpretação do CRESS/RJ sobre o que sejam políticas sociais e/ou Serviço Social; * a proximidade com as concepções defendidas pelo Serviço Social brasileiro e suas entidades representativas (aqui compreendidas por Conselho Federal de Serviço Social, Conselho Regional de Serviço Social – 7ª Região/RJ, Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social) acerca do que sejam políticas sociais e Serviço Social; * os que contribuírem para a mais adequada visibilidade do que sejam políticas sociais e/ou Serviço Social; * os que contribuírem para maior visibilidade do que sejam políticas sociais e/ou Serviço Social.
Cláusula única: em caso de empate, o critério de avaliação priorizará os trabalhos cuja área de impacto seja o Estado do Rio de Janeiro em relação aos desenvolvidos em outros estados, caso estes venham a se inscrever. Observação: ao final do presente regulamento são encontradas referências bibliográficas que permitem uma adequada compreensão do que se espera dos trabalhos a serem premiados. Cópias (ou exemplares) destas publicações podem ser encontradas na secretaria do CRESS/RJ ou em locais por ela indicados. Da Comissão Julgadora A Comissão Julgadora será nomeada anualmente por resolução de Conselho Pleno do CRESS/RJ e sua composição contemplará, necessariamente, a presença de profissionais de Serviço Social e de comunicação. Da premiação Serão selecionados para a premiação os 05 (cinco) primeiros colocados em cada área prevista pelo “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” (a serem divulgados conforme calendário reproduzido abaixo), da seguinte forma: * 1º colocado: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e certificação. * 2º e 3º colocados: R$ 500,00 (quinhentos reais) e certificação. * 4º e 5º colocados: menção honrosa e certificação. Observação: os prêmios em dinheiro serão pagos em cheque nominal e intransferível, em nome da pessoa indicada no ato de inscrição do trabalho a ser apreciado. A cerimônia de premiação será realizada na data prevista, em local que será divulgado pelo CRESS/RJ com antecedência mínima de quinze dias de sua realização. Recursos Não haverá análise de recursos das decisões da Comissão Julgadora.
Calendário * Divulgação do “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social”: maio e junho de 2007 * Inscrição de trabalhos: de 01/06/2007 a 03/07/2007 * Julgamento dos trabalhos: de 09/07/2007 a 10/08/2007 * Divulgação dos finalistas em cada categoria: 13/08/2007 * Cerimônia de premiação: 27/08/2007, como parte da cerimônia de abertura do Encontro Estadual Preparatório para o 12º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Observação: a data da cerimônia de premiação do “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” coincide com a comemoração dos 50 anos de regulamentação do Serviço Social no Brasil. Da coordenação O “I Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social” será coordenado pela Comissão de Comunicação do CRESS/RJ. Dos casos omissos Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos por deliberação do Conselho Pleno do CRESS/RJ.
Referências bibliográficas sugeridas Sobre Serviço Social
* Publicações Conselho Regional de Serviço Social – 7ª Região (RJ). Assistente Social: Ética e Direitos. Coletânea de Leis e Resoluções. Rio de Janeiro: Lidador, 2004. * Lei de Regulamentação da profissão de assistente social (Lei nº 8662/93) * Código de Ética Profissional do assistente social * Diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social defendidas pela ABEPSS * IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 11ª edição. São Paulo: Cortez, 2007. * Artigos IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social em tempos de globalização. In Revista Inscrita nº 3. Rio de Janeiro: CFESS, 1998, p. 13 – 18. NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. In Curso de Capacitação em Serviço Social e Política Social, Módulo 1. Brasília: CEAD, 1999, p. 91 – 110. Sobre Políticas Sociais * Publicações BEHRING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. Conselho Regional de Serviço Social – 7ª Região (RJ). Assistente Social: Ética e Direitos: Coletânea de Leis e Resoluções. Rio de Janeiro: Lidador, 2004. * Artigo DRAIBE, Sônia M. As Políticas sociais e o neoliberalismo – reflexões suscitadas pelas experiências latino-americanas. Dossiê Liberalismo/ Neoliberalismo. Revista USP nº 17. São Paulo: USP, mar/maio 1993, p. 86 – 101.

Liberdade de Imprensa A Propósito da TV Venezuelana

Estados Unidos Revogam 141 Concessões de Radio e TV
A Administração Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão. Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile, no artigo intitulado "Salvador Allende se revolve em sua tumba: senadores socialistas comparam Chávez a Pinochet".
Casos citados pelo jornalista chileno: em julho de 1969 a FCC estadunidense revogou a concessão da WLBT-TV; em 1981, revogou a concessão da WLNS-T, em abril de 1999, a FCC Yanks Trinity License; em abril de 1998, revogou a concessão da rádio Daily Digest. Só na década de 80 ocorreram dez casos de não renovação. E prossegue Carmona: "Na Inglaterra, o governo Margareth Thatcher cancelou a concessão de uma das maiores estações de TV do país, simplesmente por ter difundido notícias desagradáveis, embora absolutamente verídicas". Argumentou, simplesmente, que "se tiveram a estação de TV por 30 anos, por que deveriam ter um monopólio?".
Também no Reino Unido, a autoridade estatal decretou, em março de 1999, o fechamento temporário do MED TV, canal 22; em agosto de 2006, revogou a licença da ONE TV; em janeiro de 2004, a licença da Look 4 Love 2; em novembro de 2006, a da StarDate TV 24; e em dezembro de 2006, revogou o canal de televendas Auctionworld.
Do Canadá vem o exemplo da Country Music Television, que teve a concessão revogada em 1999.
A Espanha revogou em julho de 2004 a concessão da TV Laciana (um canal a cabo) e, em abril de 2005, a das emissoras de rádio e TV de sinal aberto em Madrid. A seguir, em julho de 2005, determinou o fechamento da TV Católica.
Na França, revogou a licença da TV& em fevereiro de 1987, e em dezembro de 2004 fez o mesmo com a Al Manar. Em dezembro de 2005, fechou a TF1, por ter colocado em dúvida a existência do Holocausto.
Já a Irlanda revogou em 1990 a licença para a TV3 iniciar suas transmissões.
A Rússia, em agosto de 2000, fechou uma emissora de TV por divulgar publicidade subliminar. Já em março de 2006, fechou a TV6.
Carmona diz também que são muitos os exemplos que vêm de países do Terceiro Mundo, de Bangladesh à América Latina. No Peru, em abril passado, foram fechados dois canais de TV e três de rádio por não cumprimento da lei local. O Uruguai revogou em dezembro de 2006 as concessões das emissoras de rádio 94.5 FM e Concierto FM, de Montevidéu. El Salvador fez o mesmo em julho de 2003 com a Salvador Network."E em nenhum destes países houve uma campanha como a da atual RCTV, cuja concessão durou 53 anos", ironiza Carmona. Ele recorda ainda que "a União Internacional de Telecomunicações (UIT) reconhece em toda a sua amplitude o direito soberano de cada Estado a regulamentar suas telecomunicações, tendo em conta a importância crescente das telecomunicações para a salvaguarda da paz e do desenvolvimento econômico e social dos Estados".
Escrito por Eduardo Martines no blog abaixo relacionadohttp://carteirodopoeta.zip.net/
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Caso UTAD Erro da DGES no Mapa de Vagas em Serviço Social

No Jornal de Notícias de 13/07/2007: "A Direcção Geral do Ensino Superior (DGES) já assumiu o "erro" ao ter colocado no mapa 60 vagas para os candidatos ao ensino superior para o curso de Serviço Social no pólo da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) sediado em Miranda do Douro.Esta situação criou alguma confusão no final da passada semana no seio dos candidatos, visto que a UTAD tinha revelado publicamente que o referido curso iria passar a funcionar no campus universitário de Vila Real. (...)"


A Direcção Geral do Ensino Superior (DGES) já assumiu o "erro" ao ter colocado no mapa 60 vagas para os candidatos ao ensino superior para o curso de Serviço Social no pólo da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) sediado em Miranda do Douro. Esta situação criou alguma confusão no final da passada semana no seio dos candidatos, visto que a UTAD tinha revelado publicamente que o referido curso iria passar a funcionar no campus universitário de Vila Real.Ontem, fonte da Direcção Geral do Ensino Superior afirmou, ao JN, que a situação está normalizada, adiantando que já foram notificados do erro todos os locais onde se fazem candidaturas ao Ensino Superior. Mascarenhas Ferreira, reitor da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro , desfaz a dúvida, dizendo que "o curso de Serviço Social será leccionado no próximo ano em Vila Real, já que o pólo de Miranda do Douro não tem condições para acolher o ensino universitário de forma regular e continuada."
" A decisão tomada pelo Senado da UTAD em encerrar os cursos ministrados em Miranda do Douro teve a ver com o momento actual. O ensino regular em Miranda do Douro não tem futuro", refere o reitor, que se baseia na escassez de alunos, devido ao isolamento da localidade e à falta de apoios por parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Os responsáveis pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro consideram que a abertura do pólo universitário em Miranda do Douro aconteceu num contexto político e económico diferente daquele que o país atravessa na actualidade.Movimento contra fechoInconformados com esta situação continuam os alunos e a população de Miranda do Douro, que criaram um movimento cívico designado "Todos Pelo Pólo".Este movimento já redigiu e enviou duas cartas abertas, uma ao reitor da UTAD a outra para o gabinete do ministro do Ensino Superior, a mostrar a indignação pela decisão tomada de encerrar os estabelecimento de Ensino Superior naquela cidade.A Internet é igualmente utilizada pelo movimento através do blog www.todospelopolo.blogspot.com/ , onde os cibernautas poderão dar opiniões ou tecer comentários em relação à decisão de encerrar os dois cursos, Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento e Serviço Social, ministrados em Miranda do Douro.
A hipótese de o movimento "Todos Pelo Pólo" avançar com uma providência cautelar não esta está posta de lado, segundo apurou ontem o Jornal de Notícias.
Francisco Pinto

sexta-feira, julho 13, 2007

Instituto de Serviço Social do Porto Promove Novos Cursos em Serviço Social

CFEC

O Centro de Formação e Extensão Comunitária do Instituto Superior de Serviço Social do Porto promove, a partir de Maio de 2007, quatro pós-graduações:

- INTERVENÇÃO SOCIAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA EM RISCO DE EXCLUSÃO

- INTERVENÇÃO SOCIAL NUMA PERSPECTIVA SISTÉMICA

- ANIMAÇÃO SÓCIO – CULTURAL

- EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Informações:
Centro de Formação e Extensão Comunitária
e-mail: cfec.qpi@cesss-isssp.pt
tel: 22 957 72 10; fax: 22 957 72 19

quinta-feira, julho 12, 2007

Assistente Social Denuncia Práticas de Mutilação Genital Feminina na Comunidade Somali na Inglaterra


LONDRES, 11 JUL (ANSA) - A Scotland Yard ofereceu pagar até US$40 mil de recompensa às pessoas que ajudarem a levar à justiça os responsáveis por mutilações genitais femininas.


A campanha da polícia metropolitana foi lançada no início do verão no hemisfério-norte, período em que, segundo os especialistas, as jovens garotas africanas enfrentam maior perigo de serem mutiladas, já que necessitam de várias semanas para recuperar-se fisicamente e poder regressar à escola.


A mutilação genital feminina pode ser parcial ou total e na maioria dos casos é praticada por razões culturais. Segundo a Scotland Yard, por volta de 7 mil jovens de origem africana correm perigo de algum tipo de circuncisão genital, prática que em muitos casos se realiza na Grã-Bretanha.


Desde de 2003 se tornou crime participar ou permitir qualquer forma de mutilação genital feminina no país. No entanto, nenhuma pessoa foi sentenciada na Grã Bretanha por esse delito até o momento. "Lamentavelmente é uma prática que se oculta", declarou Alastair Jeffrey, chefe do Comando de Investigação Contra o Abuso de Menores. "E por isso é tão difícil descobri-la. No entanto se trata do abuso de uma menor. Não é um ataque à cultura de outros, é um ataque contra aqueles que cometem este abuso horrendo com as meninas", acrescentou. A polícia indicou que evitará ter que registrar nos aeroportos do país as garotas britânicas que regressarem de suas férias de verão na África. A mutilação genital feminina costuma ser praticada dentro de algumas comunidades africanas muçulmanas, ainda que especialistas islâmicos dizem não haver justificativa alguma no Corão para tal prática.


De acordo com uma assistente social que trabalha com comunidades somalis em Londres, a prática de mutilação genital nas meninas está tão aceita que muitas menores querem ser mutiladas para sentir-se pertencente ao grupo. No Egito, onde menos de 90% das mulheres são circuncidadas, as autoridades anunciaram uma proibição total desta prática após a morte de uma garota de 12 anos no mês passado. (ANSA) 11/07/2007 08:54

quarta-feira, julho 11, 2007

Conflito Aberto Entre Igreja Estado Por Causa dos Subsidios às IPSS

O Não Cumprimento da Concordata entre o Vaticano e Portugal
Na Origem do Conflicto
Argumentam Bispos Portugueses
O impacto na opinião pública deste antigo debate entre laicismo e católicos a propósito deste assunto, ( Estado-Igreja) deve ser observado e acompanhado com especial atenção pelas consequências que pode vir a ter de futuro, do ponto de vista social, económico e político

Interrupção Voluntária da Gravidez Avança em Dez Unidades Privadas de Saúde

Aborto: IVG avança em dez unidades privadas de saúde

A nova lei da interrupção voluntária da gravidez, que entra em vigor no domingo, deverá avançar, na primeira fase, em dez unidades privadas na rede nacional de locais onde as grávidas podem fazer abortos a pedido até às dez semanas.
A notícia é avançada na edição desta quarta-feira do Diário de Notícias, que cita como fonte do cálculo o director-geral da Saúde, Francisco George, com base nos contactos feitos com a instituição.
Para já, refere o DN, há duas clínicas privadas licenciadas - a Clínica dos Arcos, em Lisboa, com abertura marcada para segunda-feira, e uma em Aveiro. Almada deverá receber outra clínica espanhola e, além desta, outras quatro clínicas privadas nacionais já encetaram contactos com a Direcção-Geral de Saúde (DGS).
A lista completa da rede de hospitais, públicos e privados, será disponibilizada na segunda-feira, podendo ser transmitida às grávidas que queiram abortar através da linha de atendimento Saúde 24 ( 808 24 24 24 ).
As autoridades de saúde terão ainda de prestar informações sobre os horários de consulta nos hospitais e centros de saúde, e a consulta pode ser marcada por telefone, nunca excedendo um prazo máximo de cinco dias após o contacto da mulher.
11-07-2007 9:46:09

Serviço Social Polícia Inglesa Em Capanha Contra a Mutilação Genital Feminina


A polícia de Londres está fazendo uma campanha para combater a prática da mutilação genital feminina em comunidades de imigrantes na capital britânica.
Uma recompensa de 20 mil libras, o equivalente a cerca de R$ 80 mil, está sendo oferecida a quem tiver informações que possam levar à prisão dos envolvidos.
A campanha começa no período de férias escolares de verão, quando aumenta o risco de mutilação para as meninas, principalmente de origem africana.
Os meses de férias são vistos como a melhor época para se realizar o procedimento, já que o tempo longe das salas de aula é geralmente suficiente para que as meninas se recuperem.
A mutilação genital consiste na retirada total ou parcial da genitália externa feminina por razões culturais.
Pureza
A prática é muito comum em diversas comunidades africanas, principalmente muçulmanas, e é vista como uma iniciação à vida adulta e uma maneira de manter as meninas "puras", garantindo que elas consigam casar.
Na Grã-Bretanha, cerca de 7 mil meninas correm risco de serem circuncidadas, apesar de uma nova lei de 2003, que além de reafirmar a proibição da prática no país, também torna crime levar crianças para o exterior para realizar a mutilação.
Uma assistente social que trabalha com jovens de comunidades africanas em Londres diz que o costume é tão tradicional que ela já encontrou meninas que queriam ser circuncidadas.
"Você quer ser parte da comunidade. Quer se casar e não quer ser considerada suja", diz Leyla Hussein.
Favor
A modelo Waris Dirie, nascida na Somália, passou pela experiência da mutilação quando tinha apenas cinco anos.
Sua mãe a segurou sobre uma pedra, enquanto outra mulher cortou partes de sua genitália com uma lâmina de barbear, sem usar nenhum anestésico.
O que sobrou foi então costurado com uma linha grossa, deixando apenas um pequeno buraco para que ela pudesse urinar.
A agonia da mutilação foi, em parte, responsável pela decisão de Waris de deixar a comunidade em que nasceu, no deserto da Somália, e fugir para Londres.
Mas mesmo depois de uma bem-sucedida carreira como modelo e diversas cirurgias plásticas, ela diz que nunca vai esquecer o que passou.
"Todo dia eu luto para entender por que isso aconteceu comigo", diz ela.
"Tenho certeza de que minha mãe achava que estava me fazendo um favor. De qualquer jeito, não acho que ela tivesse escolha. Aquela era uma sociedade em que os homens mandavam. Minha mãe estava apenas obedecendo. Essa era a regra."
Waris Dirie se tornou uma das maiores ativistas contra a mutilação genital feminina no mundo. Há onze anos ela lidera campanhas tentando conscientizar as pessoas sobre a existência da prática, que ainda atinge cerca de 3 milhões de meninas todos os anos.
A mutilação pode ter efeitos como infecção, incontinência, infertilidade e perda do prazer sexual, além de problemas psicológicos significativos.
Diversos países baniram o costume recentemente. O Egipto, onde quase 90% das mulheres são circuncidadas, proibiu a prática há poucas semanas, depois que uma menina de 12 anos morreu em conseqüência da mutilação.

Los Nuevos Integrismos Un artículo de Jorge Edwards

Los Nuevos Integrismos

Artículo de Jorge Edwards

Recibí el mensaje presidencial chileno del 21 de mayo y leí con atención el párrafo sobre cultura, el que anuncia la repartición de un curioso maletín literario a 400.000 familias de escasos recursos. Está bien, pensé, nadie puede oponerse, pero nadie puede oponerse, tampoco, a la aspirina. ¿Qué significa esto? Que la lectura, en Chile, al cabo de tantos años y décadas, de tantos accidentes, de tantos retrocesos, es un enfermo terminal, y lo del maletín es como recetarle una aspirina a una persona en estado de coma. No nos oponemos; administren ustedes su aspirina, y la muerte del enfermo; a lo mejor, será un poco más dulce. Claro está, con el costo de un millón y tantos libros, del maletín, de la organización del evento, habría sido posible hacer cosas mejores, más efectivas, pero hemos llegado a la situación extrema del peor es nada. Repartan ustedes el maletín con tres libros, y no olviden colocar una pastilla de menta en homenaje a José Santos González Vera, escritor que tenía la costumbre de repartir amables pastillas a sus amigos y conocidos. ¿Por qué? Porque peor es nada.


La crisis de la lectura es una crisis de la cultura, ni más ni menos, y las consecuencias están a la vista. Basta ver las fotografías de buses quemados, de automovilistas apedreados desde los puentes de las autopistas, de estudiantes encapuchados y que tiran ácido a la cara de otros estudiantes. No creo que en sociedades medianamente ilustradas, lectoras, aficionadas a la música, organizadas en torno a principios humanistas, puedan suceder estas cosas. Pero entre nosotros suceden y son la demostración de un fracaso, de alguna carencia esencial. Nuestros héroes actuales son héroes de la farándula, del forcejeo, de las pantallas. Si uno consigue unos minutos de fama, como decía alguien, tiene la sensación de que consigue algo. Se habla en los medios de la Nanita, de la Pirulita, de la Constancia y la Fragancia, y me quedo colgado. Alguien intenta explicarme y le pido que, por favor, no me explique. La ignorancia, en estos casos (y podría ser el apodo de otra de nuestras divas), pasa a ser una ventaja, una condición superior.
A mí me parece que Ricardo Lagos Escobar, el otro día, en ese Salón de Honor que en épocas pasadas tenía cierta prestancia, un aura respetable, fue víctima del ambiente de barbarie, de incultura, de primitivismo, que ha empezado a imponerse entre nosotros. Se vio enfrentado por una pequeña masa vociferante, ululante, que se definía a sí misma como ambientalista. Son gente que para defender a un cisne puede matar a media docena de personas. ¿Para quiénes son los cisnes, para las personas o para los ambientalistas? Se terminaron los dogmatismos, las ideologías fanáticas del siglo XX, y empiezan otros, los del siglo XXI. ¿Será que la humanidad no puede vivir sin dogmas, sin ideologías cerradas y ciegas, básicamente intolerantes?
Estoy de acuerdo: tenemos que proteger la naturaleza. Tenemos que defender a toda costa el planeta Tierra. Pero tenemos que hacerlo con un criterio humano, con equilibrio, con un respeto fundamental. En el siglo pasado se torturó y se fusiló a millones de personas con el fin de establecer sociedades más depuradas, más avanzadas, más justas. Se practicó la injusticia, la violencia, el crimen, como medio para obtener una utópica, hipotética, justicia. Fue un error de todo orden: moral, económico, político. Ahora, el Senado chileno demuestra una equilibrada, razonable preocupación por los presos de conciencia de Cuba y recibe una inmediata reacción histérica, desaforada, insultante, de parte del Parlamento cubano. Es normal, digo yo. Ellos continúan con su fe fanatizada en fines ilusorios y con su manía de convertir a todo adversario en enemigo. El mecanismo mental que los conduce a reaccionar con tanta rabia, con frases tan odiosas y excesivas, es el mismo que los lleva a perseguir y a encarcelar a sus disidentes. Han sido los últimos en aprender las grandes lecciones del siglo XX, los alumnos más atrasados de todo el mundo contemporáneo.
En el vacío de los fanatismos antiguos, desprestigiados, en el de los dioses que fallaron, trata de instalarse ahora, con camas y petacas, el llamado ambientalismo. Algunos de los integrismos políticos de los dos siglos pasados tenían una razón de ser profunda: la injusticia, la escandalosa diferencia de clases, la explotación despiadada. Pero todo derivó en una perversión flagrante de los medios y en una pérdida de vista de los fines. La memoria del estalinismo y de sus horrores es siempre vigente y siempre necesaria. Y nadie puede, a la vez, acusar a los creyentes de verdad, a los de buena fe. ¿Cómo no simpatizar con la utopía de una sociedad sin clases, sin pobres, donde a cada cual se le iban a repartir los bienes comunes según sus necesidades? ¿Y cómo no simpatizar ahora, después de tantas ilusiones destruidas, de tantos muros que se derrumbaron, con la defensa apasionada de la naturaleza, de las aguas, de las especies animales y vegetales?
Me escapo de la ciudad cada vez que puedo, me voy a mi refugio de la costa central y despierto con el canto de los pájaros, con el retumbar más o menos cercano de las olas. Llego de noche y aspiro, en la oscuridad, en medio del aire cuya pureza casi me marea, el perfume intenso, diferenciado, asombroso, de los arbustos en la tierra húmeda. Pero de inmediato me hago una pregunta: ¿tiene todo esto algo que ver con la insensibilidad, con la vociferación de ese pelotón de ambientalistas, autodesignados y exclusivos defensores de una causa de indudable importancia, pero por ellos muy mal representada, que copaban el otro día nuestro Salón de Honor tradicional y no permitían que la gente razonable, ilustrada, experimentada, pudiera expresarse?
Como en todas las ideologías, tiene que haber en el ecologismo una relación culta, sensible, compleja, alejada de todo sectarismo, entre la teoría y la práctica. ¿Cuántos árboles, por ejemplo, hubo que derribar para construir la ciudad de París, obra de los hombres, no de la naturaleza? ¿Debemos levantar fuentes de energía que den trabajo, calor, impulso a nuestras sociedades, o hay que prepararse para regresar a las cabañas? Uno de los aspectos interesantes, esperanzadores, del desarrollo actual es, precisamente, la posibilidad de avanzar en la modernidad y a la vez proteger mejor los sistemas naturales.
En la década de los ochenta, pasé algunos meses en Berlín Occidental. Siempre observaba con sorpresa y hasta con fascinación el contraste entre los complejos industriales del lado occidental y las industrias de Berlín del Este. Encima de las industrias orientales había siempre un hongo negro de contaminación, de aire sucio. A menudo, la nube tóxica, empujada por el viento, pasaba por encima del Muro e invadía el paisaje del otro lado. Por aquellos días ocurrió lo de Chernóbil, en la Unión Soviética, no demasiado lejos de Alemania Oriental, y entonces mirábamos las nubes que venían del Este con franca alarma. Pero el fenómeno demostraba algo que no todos querían aceptar: en una economía avanzada, de buen nivel tecnológico y científico, era posible conciliar el desarrollo económico con el aire limpio, con un paisaje menos contaminado y alterado. La vieja lucha de los poetas del romanticismo contra la revolución industrial encontraba su respuesta en un desarrollo más avanzado, no en una involución. Y esto que digo no es una utopía del desarrollo o una ideología del desarrollismo. Es, más bien, una creencia en la capacidad humana para resolver, con racionalidad, con rigor científico, los problemas esenciales de las sociedades modernas. Claro está, algunos cisnes pagan las consecuencias, y también algunos hombres.
A comienzos del siglo XX, el poeta Augusto Winter, primer ambientalista de la literatura chilena, hablaba con notable fuerza, con lírica indignación, de la mortandad de los cisnes de cuello negro del lago Budi, en el sur del país. Pero ocurría que esos cisnes eran matados a palos por los campesinos hambrientos de las orillas. ¿No habría sido más adecuado escribir la protesta lírica contra el hambre de aquellos lugareños? Son problemas intrincados, y es probable que existan responsabilidades compartidas. Pero la respuesta violenta, tribal, los gritos y los insultos, las voces destempladas, de energúmenos (personas poseídas por el demonio, según los griegos clásicos), es siempre, en cualquier caso, la peor respuesta: una que agrava el mal en lugar de ayudar a repararlo.
José Edwards

Escritor Chileno
in

http://www.elpais.com/articulo/opinion/nuevos/integrismos/elpepuopi/20070703elpepiopi_6/Tes

terça-feira, julho 10, 2007

Encontro Estadual de Serviço Social Na Área da Educação S.Paulo

III ENCONTRO ESTADUAL DE SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO

02.08.07 às 8 horasLocal:

ISCA Faculdades – Limeira-SP

Endereço: Via 147 Limeira-Piracicaba Km 04 Cruz do Padre

PROGRAMAÇÃO:

8h – Recepção e credenciamento

8h30m – Abertura

9h – “Ampliação do campo de atuação: o trabalho do Assistente Social na área da Educação” Prof. Ney Luiz Teixeira de Almeida.

10h30m – Intervalo para café

11h – Debates12h – Almoço

13h – Apresentação de trabalhos / relatos de experiência em municípios da região

15h – Intervalo para café

15h30m – “A palavra do CRESS – Conselho Regional de Serviço Social” Eutália Guimarães Gazzoli – Presidente do CRESS 9ª região-SP16h

– Debates

17h - Encerramento

INSCRIÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS / RELATOS DE EXPERIÊNCIA:


Pesquisadores e municípios da região poderão enviar trabalhos científicos/relatos de experiência para apresentação através de exposição oral. Para tanto, deverá ser encaminhado um resumo de uma página aos cuidados da Comissão Organizadora, para o e-mail sse@servicosocialescolar.com.br até o dia 20/07. O mesmo será submetido a apreciação e o resultado será comunicado até 27/07.

Haverá no local do evento um espaço destinado a exposição de pôsteres. Os mesmos deverão ser afixados as 8h e retirados as 17h, sendo de inteira responsabilidade do autor. Para exposição através de pôster, não haverá seleção, porém, o mesmo deverá contemplar a temática do Encontro (Serviço Social na área da Educação).

Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas através do e-mail: sse@servicosocialescolar.com.br ou pelo fone: 19-3453-3099 / 3453.1611.

As INSCRIÇÕES poderão ser feitas pelo site www.servicosocialescolar.com.br ou pelo fone: 19-3453-3099 / 3453.1611.
* A Comissão Organizadora reserva-se ao direito de realizar eventuais alterações na programação por motivos de força maior.

domingo, julho 08, 2007

Machu Pichu A Maravilha Andina

Serviço Social Cidadã Brasileira Acusa Policia de Segurança Pública do Porto de Violência numa Esquadra

Brasileira acusa PSP de agressão violenta no Porto
08.07.2007 - 11h04
Ana Cristina Pereira

Tivera uma zanga amorosa, apetecia-lhe sair. Bebeu umas cervejas na Foz, talvez cinco. Quis tomar um copo na Baixa, mas a "movida" portuense é quase uma inexistência ao domingo à noite.
"Estava tudo fechado." Ana (nome fictício) pôs-se a dar chutos na Rua do Almada. Primeiro num carro, depois num edifício. André agarrou-a, para a controlar. De repente, aproximam-se dois agentes da PSP. "Só me lembro de ser puxada pelos cabelos."
André afiança ter visto um dos agentes atirar a sua colega de trabalho para o chão e lhe pôr um pé em cima do abdómen. Imobilizada, a rapariga insultava a autoridade. "Levou quatro ou cinco vezes com o cassetete", assegura o rapaz, que se pôs à frente e ainda terá levado "duas ou três" pancadas. Três transeuntes apelaram à calma. O carro-patrulha não tardou a aparecer. "Não pediram identificação nem nada. Me algemaram e me meteram no carro", acusa ela.Passaria já da 1h00 quando a viatura arrancou: "Era um carro todo fechado por dentro. Eu xingava eles: "Filhos da puta!". Bateram-me no estômago e eu fiquei sem fôlego porque estava gritando muito. Me amordaçaram. Quando saí do carro, tiraram o pano da minha boca e taparam minha cara com a mão. Ao entrar na esquadra, estava completamente fora de mim".
Terá estado pelo menos em dois sítios distintos. "Queriam que eu pedisse desculpa:
- "Sua puta! Estás bêbada! Usas drogas?"
- "Não preciso de drogas para ser feliz!"
- "Quantos anos tens?"-
"Vinte e seis"
- "Mentira, tens 28!"
"Há um engano no seu passaporte. O documento dá-lhe mais dois anos do que realmente tem e ela usa uma idade para assuntos oficiais e outra para assuntos pessoais, mas às vezes confunde-se: "Ele me bateu e eu cuspi na cara dele. Ele me pregou uns dez estalos na cara. Roguei praga, vomitei, desmaiei. Quando acordei, eles passavam a mão no meu corpo".
André ficara "em choque" com a detenção. Fora a casa, a Santa Maria da Feira, buscar dinheiro para aguentar a noite no Porto. Dirigira-se à 9ª Esquadra, na Rua de Mouzinho da Silveira, junto ao Mercado de Ferreira Borges, e soubera "que ela estava na Batalha". Naquela zona, há diversos serviços. André entrou "na Brigada de Trânsito", na Rua da Porta do Sol, reencaminharam-no para a 9ª. Na 9ª, novos telefonemas e nova indicação para a zona da Batalha, mas para o edifício do Aljube, que acolhe o Comando da Área Metropolitana. Queimaduras de cigarroNo Aljube, André viu Ana, "de relance, a passar".
Um dos guardas ter-se-á aproximado dele. Seriam umas 3h00: "Queria-me responsabilizar por ela e ele só dizia que ela tinha rebentado aquilo tudo e eu ainda disse: "Como é possível uma miúda algemada que chegou aqui acompanhada por dois guardas ter feito esses distúrbios num sítio onde há tanta gente?". O guarda disse que ela estava irascível, que lhes tinha cuspido, que tinha arrastado uma secretária". Lembra-se de que o agente quis ficar com os seus dados e lhe recomendou que falasse verdade caso viesse a ser chamado para prestar declarações.
Lembra-se de que quis fumar e o agente advertiu-o de que ali era proibido fazê-lo e lembra-se de olhar para o cinzeiro e de ver uns cigarros a que apenas foi dada meia dúzia de passas. Ana afirma que lhe chegaram a pôr um saco de plástico na cabeça, que lhe meteram "qualquer coisa na boca, talvez um cassetete", que ouviu uma voz dizer "não batas mais na rapariga", que lhe puxaram o cabelo, que lhe fizeram duas queimaduras com pontas de cigarro (uma por cima de cada cotovelo), que despertou numa "cela fechada". "Quando me tirou de lá, o polícia me sacudiu: "Vamos embora!". Eu olhei para ele e ele: "Fecha as calças." Ter-lhe-ão feito algo enquanto dormia?, questionava. "Culpados serão castigados"
De manhã, André foi ao Tribunal de Instrução Criminal procurá-la: "Fiquei horrorizado. Não era a pessoa que eu conhecia". Tinha nódoas negras e hematomas no rosto, nos pulsos, nos braços, na região lombar. "Compreendo que estava com os copos, que os ofendi, mas então que me levassem para a esquadra e me deixassem lá", quase murmura a rapariga, num banco de jardim, com uns óculos escuros enormes a esconder a negritude dos olhos. André conduziu-a ao Hospital de Santo António. Ana esperou uma hora e saiu disparada, a chorar, a pedir para ir para casa, tomar banho, descansar.
Estava a "pensar que a vida não tem sentido" quando Pedro, outro amigo, a foi buscar e a levou às Urgências. Ainda na noite de segunda-feira, dirigiram-se ao balcão da PSP do Santo António para apresentar uma queixa. O agente de serviço (destacado da 11ª Esquadra) tratou de dar seguimento ao caso.
Na terça-feira de manhã, Ana estava no Instituto de Medicina Legal a fazer exames. Na quinta-feira, deslocou-se ao consulado do Brasil no Porto e ali requisitou uma advogada para tratar do processo.
O PÚBLICO tentou obter uma reacção do comandante metropolitano. Hipólito Cunha, porta-voz da PSP, declarou apenas que "a queixa seguiu os trâmites legais para apuramento da verdade". Se "houver fundamento, os culpados serão castigados", rematou. O processo corre no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto. Poderá haver uma averiguação interna.

Mafalda Sparapan Assistente Social Em Destaque



Entrevista da semana: Mafalda: certeza do amor ao próximo
Assistente social Mafalda Sparapan leva diariamente para o trabalho uma filosofia: todos merecem novas chances de viver
Daiana Dalfito
Mafalda Sparapan tem 62 anos e metade deles foi dedicados ao serviço social. Ela é mais do que uma mão amiga para seus amigos, filhos, netos e bisnetos, já que estende seus afagos e carinhos, sejam eles em palavras ou gestos, a pessoas que sequer conhece, mas ama. No Serviço de Moléstias Infecciosas (SMI) onde trabalha, cerca de 800 pessoas portadoras de HIV passam todos os meses por suas mãos.Em sua vida, dentro e fora do SMI, enfrentou preconceitos e criou com cuidado os filhos que lhe deram uma família numerosa. É meio assim ‘mãezona’, tem certeza da bondade das pessoas e crê que todos merecem novas chances e cuidados. Um dia, um de seus assistidos, usuário de drogas, feriu o irmão com uma faca. O rapaz procurou Mafalda para ter notícias do ferido por várias vezes; em uma delas, nas mãos escondidas das costas, trazia um pequeno ramalhete de flores colhidas no mato. O gesto diluiu qualquer dúvida que pudesse pairar pelos pensamentos da assistente social.
Ela acredita nas pessoas, seus próximos. Tempos depois deu o pontapé inicial – e muitos outros – para a criação e manutenção da Sociedade de Apoio a Pessoa com Aids de Bauru (Sapab) onde atuou como presidente por 12 anos. Leia a seguir os principais trechos da entrevista ao JC. Jornal da Cidade:
Como a senhora se interessou pelo serviço social?
Mafalda Sparapan - Eu me casei muito nova, com 16 anos, e na época não havia concluído meus estudos. Tinha muita vontade de voltar a estudar e após ter meus filhos, eles ainda bem crianças, eu me interessei pela odontologia. Prestei dois vestibulares, mas não consegui passar já que tinha feito “madureza”, hoje o chamado Supletivo. Eu sentia a necessidade de fazer algo urgente, certo dia li uma reportagem sobre serviço social e gostei do que eu havia lido. Resolvi fazer o curso, na época eu tinha quase 27 anos, entrei da faculdade em 1972 e depois de três anos estava formada.
JC – Ao sair da faculdade a senhora veio trabalhar diretamente no SMI?
Mafalda – Não. Minha trajetória começou no Albergue Noturno, lá eu estagiei e fui contratada. Fiquei no albergue cerca de dois anos, depois fui trabalhar na Maternidade Santa Isabel, logo após sua inauguração. Da maternidade fui para o Hospital de Base (HB), onde fiquei cerca de seis anos. Logo depois, passei a prestar assistência ao Hospital Psiquiátrico da Sociedade Beneficente Cristã e de lá vim para a Secretaria de Saúde.
JC – Há quanto tempo trabalha no SMI?
Mafalda – Aqui, eu completo em setembro 17 anos. São 32 de profissão.
JC – Dos lugares onde a senhora trabalhou, qual foi o mais desafiador?
Mafalda – Quando eu trabalhava no Hospital Psiquiátrico Masculino, também prestava serviço no Hospital Psiquiátrico Infantil do Lar dos Desamparados. Foram nove meses, os piores da minha vida. Eu não conseguia me acostumar , doía muito ver aquela criançada com problemas sérios. Foi uma “gestação”, quando eu saí era como se eu tivesse tirado algo pesado de dentro de mim.
JC – A senhora foi uma das pioneiras na cidade no cuidado de portadores do vírus HIV?
Mafalda – Eu diria que sim. Houve um trabalho anterior ao nosso, mas por alguma razão não foi para frente. Esse convite para o projeto de tratamento de seropositivos caiu de bandeja para mim. Porque eu já estudava alguma coisa sobre o assunto e sabia que a maioria dos profissionais não queria trabalhar com a doença por medo, isso entre 1988 e 1989. Eu já manifestava uma vontade de trabalhar como voluntária e de repente, não mais que de repente fui chamada. Não sabia como estruturar um trabalho, foi cara, coragem, bom-senso e técnicas de Serviço Social.
JC – Desses tantos anos de trato com os portadores do HIV, conte um caso difícil e um que tenha deixado a senhora gratificada.
Mafalda – São tantos. Eu acho que se consegui passar algo nesses tantos anos trabalhando com soropositivos, eu ganhei muito mais. São lições de vida. Quando começamos a trabalhar com a aids no final da década de 80, o paciente tinha um diagnóstico de HIV, rapidamente ele desenvolvia a aids e mais rapidamente ainda ia a óbito. Não existia o famoso coquetel (anti-retrovirais) e os medicamentos eram apenas contra as chamadas infecções oportunistas. Era muito triste a perda dos pacientes e a primeira lição que eu recebi, de como havia de me comportar, foi de um rapaz que começou a fazer o acompanhamento conosco no (SMI) e oito meses depois veio a falecer. Eu acompanhei todo o desenvolvimento da doença e sempre tive o hábito de visitar os pacientes. Esse moço estava muito mal, caquético com 25 anos, e me pediu para que eu preparasse a mãe dele, porque sabia que não iria agüentar viver por muito tempo. Eu pensei dois segundos e fui conversar com a mulher, busquei tudo o que eu tinha e não tinha em mim e ela se reconfortou. No dia seguinte o rapaz faleceu e eu não estava preparada para a morte. Ainda no velório deste rapaz, a mãe dele me apresenta um outro moço soropositivo que ela sabia, iria precisar de minha ajuda. Eu aprendi que tudo o que eu podia fazer precisava ser feito enquanto a pessoa estivesse viva e que assim que ela partisse eu deveria direcionar meus cuidados a outra pessoa.
JC – Quais foram as mudanças que as senhora viu dentro do serviço social?
Mafalda – O serviço social é um trabalho que trata de seres humanos, cuida para que possam adentrar uma sociedade como cidadãos. Houve um período em que o principal alvo era a promoção do indivíduo e não a assistência. O serviço social começou com as irmãs de caridade com um caráter de benemerência e nos anos 70 tentava-se tirar essa aura da profissão. O assistente social era visto como “a moça que é paga pela Estado para ter dó do pobre”, então, havia uma vontade de que a assistência não estivesse ligada ao serviço social. Hoje o trabalho do assistente social é visto como de assistência ligada à promoção, porque como você pode promover alguém que se encontra em condições precárias de vida?
Hoje, o serviço social ganhou espaço e nada deve a outras profissões, o profissional se aperfeçoou e trabalha em diversas esferas.
JC – A senhora crê que sem um abraço, um aperto de mão o atendimento a pessoas portadoras do HIV ou que padeçam de outras doenças seria mais difícil?
Mafalda – Creio que seria quase impossível conseguir certos tipos de aproximações e até melhoras. Acho que nenhuma pessoa gosta de ser tratada como objeto e nesses anos todos de trabalho percebi que dar a mão, o abraço, o beijo, o colo é importante. Porque tratar uma pessoa friamente, administrativamente, não permite que vocês estabeleça elos e vínculos. Para todas as doenças, mas especialmente para o HIV, esse laço de afetividade facilita a adesão ao tratamento e até as mudanças que possam ocorrer na vida das pessoas. Esse toque é o mesmo que dizer: você é igual a mim, somos irmãos. Eu não conseguiria trabalhar numa situação como a nossa – com portadores de HIV – que envolve desconfiança e preconceitos, se não fosse desta forma.
JC – Sobre a fundação da Sapab, como foi?
Mafalda – Nós (Mafalda e o médico Marcelo Pesce Gomes da Costa) começamos o trabalho em 1990 e a conhecer a realidade dos soropositivos, na época quase todos usuários de drogas e homossexuais. Porque a aids apresentou no correr dos anos diferentes fases da doença em si e dos doentes. Na época, era grande a falta de leitos para os soropositivos, apenas dois no HB, e muitas vezes os pacientes internados por problemas de saúde continuavam internados por problemas sociais. Nossa equipe já tinha ouvido falar de casas de apoio a portadores de HIV em São Paulo e nossa primeira idéia foi reunir as famílias, as mães, e criar um grupo e um abrigo e nós daríamos apoio técnico. Começamos várias vezes, mas a cada morte de um dos filhos, o grupo se desetruturava. Um dia quase vimos um de nossos pacientes morrer por falta de leitos e eu decidi tomar a frente do grupo. Procuramos, pessoas para nos ajudar e casas e encontramos uma para alugar no início da avenida Castelo Branco. A casa estava mobiliada e pronta para abrir suas portas, quando a dona do imóvel decidiu não mais alugar a casa para um abrigo de ‘aidéticos’. Foi um desespero e acabamos indo para uma casa no Parque Jaraguá, cedida pelo ‘seo’ Paiva (do Hospital do Paiva), onde hoje ainda é a casa de apoio da Sapab. Foram dois anos de luta, muita água passou por debaixo da ponte.
JC – Como foi a infância da senhora?
Mafalda - Foi boa, sem muitas riquezas, mas cheia de amor e carinho. Todos os dias na hora do almoço, meu pai chegava cantando para mim “Que beijinho doce que ela tem/ Depois que eu beijei ela nunca mais amei ninguém”. Minha mãe era costureira e trabalhava comandando a casa enquanto ia a São Paulo tratar de sua saúde. Ele era marceneiro e foi desenganado, acreditavam que ele tinha um câncer na laringe, mas não era isso. Minha mãe era enérgica, mas eu agradeço a ela e meu pai por todos os bons exemplos, foram os melhores pais que eu poderia querer.
JC – Como é a Mafalda em família?
Mafalda – Sou mãezona, mas sou enérgica. Veja bem, casei com 16 anos, aos 30 me desquitei e divorciei de meu marido e eu sou da época que se carregava uma tabuleta nas costas: “Desquitada”. Sempre falei para os meus filhos, ninguém vai bater nas minhas costas e dizer que eu os criei bem se vocês se tornarem boas pessoas, mas se você aprontarem alguma coisa as pessoas vão dizer: “Mãe desquitada não sabe criar os filhos”.
JC – Como a senhora trata o preconceito?
Mafalda – Acho que hoje o preconceito aparece de maneira mais velada. Por exemplo, depois que me separei, fiquei um ano sem sair de casa. No inverno eu fazia rondas noturnas para recolher mendigos das ruas, um dia chegando de uma das rondas à 1h da madrugada, “pá” o vizinho abriu a janela. Eu pensei: estou trabalhando, mas ele vai dizer que eu cheguei tarde porque estava passeando, então resolvi passear mesmo. Comecei a aceitar os convites das minhas amigas para ir às serestas.JC – Como a senhora vê o Brasil e Bauru? O que falta?Mafalda – Acho que falta educação, religião, respeito e família. Esse tirar proveito dos outros, essas barbaridades que nossos governantes aprontam é uma lástima. Essa violência e essa banalização da vida vem da falta de respeito e amor, parece que a vida do outro deixou de ter significado.
PerfilNome: Mafalda Sparapan
Nascimento: 13 de fevereiro de 1945
Natural de: Bariri (SP)Hobby: JardinagemTime do coração: PalmeirasFilme preferido: “Perfume de Mulher” com direção de Martin Brest e Al Pacino no papel principal (1992).
Nota 10: Para as Organizações Não-Governamentais (ONGs) que trabalham com crianças fora do horário de aula, em atividades esportivas, culturais e voltadas ao meio ambiente.
Nota zero: Para a enxurrada de notícias desagradáveis que envolvem os mandatários do País.



Especial Mulher
Dedicação à assistência de pacientes com câncer e aids
Michelle Roxo

Na área de assistência aos portadores de HIV, a presidente da Sociedade de Apoio a Pessoas com Aids de Bauru (Sapab), Mafalda Sparapan, tem desenvolvido nos últimos anos um importante trabalho em Bauru.
A instituição nasceu em 1992, numa época em que o tratamento da aids ainda era bastante precário e o número de pacientes crescia ano a ano. “Muitas vezes a gente tinha doentes com necessidades sociais, com problemas sociais, ficando no Hospital (de Base), ocupando esses leitos. Foi daí que surgiu a idéia de criar a uma casa de apoio”, afirma.Mafalda, que trabalhava na época no serviço de assistência aos portadores do HIV da Secretaria Municipal de Saúde, atuou diretamente no projeto de criação da casa de apoio da Sapab. Atualmente, a entidade abriga 16 pacientes, sendo nove crianças e seis adultos. Além disso, na assistência domiciliar, a sociedade atende 93 famílias. “Nós também atendemos com cestas básicas as famílias que são carentes, além de oferecer roupas e medicação que não é fornecida pela rede pública”, diz.Outra mulher que está à frente de um importante trabalho na área assisten-cial é a presidente da Associação Bauruense de Combate ao Câncer, a professora de psicologia Lyenne Berriel Cardoso. Ela começou a atuar na entidade, criada na década de 80, como voluntária e há 15 anos ocupa a presidência.
A associação atende cerca de 250 pacientes aos mês, oferecendo serviço na área médica, psicológica e social. “O trabalho é feito individualmente com cada paciente. Eles passam pelo serviço social e têm todo o atendimento que precisam, como encaminhamento para exames, remédios, roupas, cestas especiais de alimentos, entre outras”, diz.Segundo Lyenne, o tratamento ao câncer requer o enfrentamento de grandes desafios, como a precocidade do diagnóstico, a adesão ao tratamento e o suporte e apoio aos pacientes e seus familiares. “O enfrentamento desses desafios é o objetivo da Associação Bauruense de Combate ao Câncer”, diz.

Indocumentados Violação de Direitos Humanos na Belgica Equatorianas Maltratadas numa Esquadra de Policia

UNE MAMAN ET SA FILLE EMPRISONNEES. Voici comment se passent les grandes vacances de certains enfants en Belgique - Bruxelles, le 4 juillet 2007.

Angelica Cajamarca 11 ans et Ana Elizabeth Cajamarca Arizaga, sa maman, étaient en route vers la maison d’une amie ce samedi matin à Dilbeek. Après avoir fait quelques pas hors de l’autobus, elles furent tout à coup interceptées par la police et emmenées de force au commissariat de Dilbeek. Elles sont équatoriennes, depuis bientôt 4 ans en Belgique. Elles vivent à St-Josse. La maman est militante de l’Udep. Dans le commissariat, la mère et son enfant sont dépossédées de tous leurs biens puis privées de communication avec l’extérieur. Là, on les traite comme des animaux, on leur prend une partie de leurs vêtements, on leur confisque leurs chaussures et on les enferme dans un cachot sans aucune sorte de ventilation, ce qui cause une grande détresse tant mentale que physique à la mère comme à la fille Angelica, qui voyant comment pleurait sa mère, était désespérée, ne comprenant pas comment ces policiers tant inhumains, pouvaient les laisser si dévêtues et déchaussées tout ce temps dans cette cellule. Elles ont passée dans cet endroit toute la journée du samedi et la nuit.

C’est alors que, de tant d’angoisse, elles sont entrées en crise, n’arrêtant pas d’hurler et de pleurer. Elles demandaient à ces personnes qu’elles les sortent de cet endroit ; leur état devint si grave qu’on dut faire intervenir un médecin qui leur administra un calmant qui les mit un peu dans les vapes. Le médecin ordonna qu’on laisse la porte ouverte, pour qu’elles puissent respirer et vu l’état de la maman qui commençait à souffrir de claustrophobie. Elles seront restées dans cet endroit toute la journée et toute la nuit, sans manger ni boire ! Ceci constitue une énorme violation des droits humains surtout avec une gamine de seulement 11 ans.

Le jour suivant, càd le 1er juillet 2007, elles ont été transférées au centre fermé de rétention nommé 127bis à Steenokkerzeel. (1) Entre-temps les jours passent et elles continuent à être privées de leur liberté. Je vous informe aussi qu‘elles n’ont commis aucun délit, simplement ce sont des personnes qui sont venues dans ce pays dans l’intention de trouver une vie meilleure et quelque chose à offrir pour un enfant. Elles supposaient que dans ce pays il y a une qualité sociale et surtout qu’on y respecterait les droits de l’homme et les droits de l’enfant.


Je demande s’il vous plait à ceux qu’intéresse ce cas, une main humaine pour aider cette mère qui se trouve enfermée avec sa fille. Autre chose de très important c’est que l’enfant a du entrer en traitement psychologique depuis le 17/04/2007 et avec tous ces événements elle a manqué ses traitements psychologiques empirant de cette manière son problème antérieur. Pour votre collaboration nous vous serions grandement reconnaissants.




- Ces faits vous sont rapportés par une personne très proche des victimes. L’UDEP Bruxelles et la Crer les ont suivi de très près depuis le moment de leur arrestation jusqu’à ce jour et accompagnent cette famille.
Veuillez diffuser cet appel et contacter l’UDEP Bruxelles pour toute info ou soutien.


L’UDEP Bruxelles ( Union pour la défense des personnes sans papiers).

udep-bruxelles@hotmail.com - 0472 895 961



(1) Condamnation de la Belgique par la Cour européenne des droits de l’homme soulignant le mépris, le traitement inhumain et dégradant avec lequel l’Office des étrangers traite les migrants en Belgique. Condamnation spécifiant notamment que le régime carcéral des centres fermés en Belgique ne peut être destiné aux enfants ( 12 octobre 2006 ). La maltraitance, les conditions de détention et le régime des centres fermés ont été dénoncés à maintes reprises par les organisations de défense des droits de l’homme ( Amnesty, Comité européen pour la prévention de la torture, Mrax, Ligue des
droits de l’homme…).


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UNA MADRE Y SU HIJA ENCARCELADAS Angelica loja Cajamarca nacida el 04/11/1995 y Ana Elizabeth Cajamarca Arizaga nacida el 29/ 11/1977 de nacionalidad Ecuatoriana se encontraban de camino a casa de una amiga cuando a pocos pasos de bajarse de el auto bus fueron de repente e interseptadas por la policia y llevadas a la comisaria de Vilved fueron despojadas de todas sus pertenencias quedando tambien e incomunicadas.y fueron tratadas como animales dejandoles sin partes de sus ropas y descalzas dentro de un calaboso sin ningun tipo de ventilacion el cual causo un gran desespero fisico y mental tanto a la madre como a la nina.Angelica viendo como lloraba su madre desesperada no comprendiendo como estos policias tan in humanos les podian dejar en ropa interior y sin calzado,fue entonces cuando de tanta angustia entraron en crisis sin parar de llora.Rogandole a estas personas que les sacara de este lugar,fue tan grave la situacion que les tuvo que atender un doctor el cual le dio a tomar un medicamento dejandole mareada y el doctor pidio dejar las puertas abiertas para que podieran respirar ya que tambien
la madre de la nina sufre de clastrofovia.pasaron en este sitio todo el dia y la noche sin comer ni beber,esto es una tremenda violacion a los derechos humanos sobre todo con una nina de tan solo 11 anos.Al dia siguiente o sea el 01/07/2007 furon trasladadas a el centro 127 bis entre tanto los dias pasan y sigue privadas de su li bertad. les comunico tambien que ellas no han cometido ningun delito simplemente son personas que vinieron a este pais con el proposito de tener una mejor calidad de vida ya que se supone que en este pais hay seguridad social y sobre todo que hacen respectar los derechos humanos y los derechos de el nino les pido por favor a quienes les interece este caso una mano humana para ayudar a esa madre que se encuentra encerrada con su hija.otra cosa muy importante es que la nina a estado en tratamiento psicologico desde el 17/04/2007 y con todos estos acontecimientos a tenido que faltar a sus tratamientos psicologicos
empeorando de esta manera mas su problema anterior.Por su gran colaboracion estaremos gratamente agradesidos.




Por favor difundir y contactar l’UDEP Bruxelles para proponer su ayuda.

L’UDEP Bruxelles ( Unionpara la defensa de las personas sin papeles).

udep-bruxelles@hotmail.com - 0472 895 961 (Gerardo Cornejo)