sábado, julho 28, 2007

Serviço Social Escolar no Brasil

Novas Contratações Para Reforçar o Serviço Social Escolar
O Serviço Social Escolar, órgão ligado à Secretaria Municipal da Educação, ampliou desde julho do ano passado o número de assistentes sociais nas unidades do município. Foram mais 10 profissionais contratadas para atender à demanda atual de 18 mil crianças.A média trabalhada pelo órgão é de atender duas crianças para cada mãe, o que totaliza 9 mil famílias que podem recorrer à ajuda assistencial na educação. Com as contratações, o número de profissionais passou para 31, que fazem atendimentos nas unidades e também na sede do prédio, na rua Treze de Maio, 10, ao lado da Torre da Pizza, no Centro.Para exemplificar a ampliação do atendimento, a coordenadora do setor, Paula Bortolan Bocaiuva Forster, informou que, no primeiro semestre de 2006, foram registrados 40 pedidos de atendimento de novas escolas, o que motivou as contratações. Entre janeiro e junho deste ano, o número foi reduzido para 16 pedidos. “A diminuição ocorreu porque o Serviço Social Escolar avaliou a necessidade das escolas e optou por colocar profissionais em várias delas”, disse.Atualmente, há 17 assistentes sociais que trabalham em centros infantis (CIs), 3 nos centros de ensino infantil e de ensino fundamental (Ceiefs) - que atendem crianças de 0 a 10 anos - e outras 10 profissionais distribuídas em 15 escolas municipais de ensino infantil e de ensino fundamental (Emeiefs). As escolas são escolhidas por critérios de necessidade, mas o órgão atende também as unidades que solicitarem diretamente no Serviço Social.
De acordo com a coordenadora, vários fatores explicam a necessidade de se colocar assistentes diretamente nas escolas. Ela avalia que os principais problemas decorrem de um mesmo conceito formado pelos pais, a de que a formação da criança é de responsabilidade dos professores. “A educação vem de berço, e a escola apenas continua”.Desta relação, segundo Paula, provém a falta de limites, da relação entre pai e filho, que caracteriza os casos mais gritantes. “Em muitos casos, é a própria situação da organização familiar, desagregada, que prejudica o desempenho escolar”, disse a coordenadora. Com mais profissionais, a demanda específica de regiões também foi atendida. Na região do Jardim Aeroporto, são mais 1,2 mil estudantes, o que precisou deslocar mais uma assistente social.A atuação do Serviço Social Escolar será apresentada durante o 3º Encontro Estadual do Serviço Social na Educação, que acontece no próximo dia 2 de agosto, das 8h às 17h, no Isca Faculdades.
O encontro reunirá assistentes sociais, gestores da área da educação, pedagogos, estagiários da área, psicólogos e profissionais ligados ao assunto.Segundo Paula, são esperadas de 100 a 200 pessoas - profissionais de outros Estados, como o Rio Grande do Sul, já confirmaram presença. Na parte da manhã, o destaque será a palestra de Ney Luiz Teixeira de Almeida, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Castelo Branco, que falará sobre o trabalho do assistente social na educação.
Na parte da tarde, haverá relatos de experiências de municípios, como Limeira, Franca e Presidente Prudente. O encerramento, às 15h30, será feito por Eutália Gazzoli, presidente do Conselho Regional de Serviço Social da 9ª região.
De acordo com Paula, os municípios participantes vão conhecer o trabalho feito em Limeira, tido como referência no setor. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.servicosocialescolar.com.br ou pelos telefones 3453-1611 e 3453-3099. (RS)

Serviço Social & Direitos Humanos: Onu Denuncia Limpeza Etnica em Darfur

ONU Denuncia Limpeza Etnica em Darfur
Genebra, 27 jul (EFE) - O Comitê de Direitos Humanos da ONU pediu nesta sexta-feira ao governo do Sudão que combata com urgência os crimes cometidos na região de Darfur e que se assegure de que as milícias não recebem apoio do exército do país para realizar uma "limpeza étnica" entre a população. "Preocupa-nos muito a impunidade da qual gozam as milícias responsáveis pela limpeza étnica que ocorre em Darfur e pelas graves e sistemáticas violações dos direitos humanos, como assassinatos, estupros, deslocamentos forçados e ataques contra os civis", disse hoje em Genebra o presidente do comitê, Rafael Rivas-Posada.Darfur é palco de um conflito desde fevereiro de 2003, quando os movimentos de Libertação do Sudão e da Justiça e Igualdade pegaram em armas para protestar contra a pobreza e a marginalização da região.Desde então, a guerra interna deixou mais de 200 mil mortos e 2,5 milhões de deslocados e refugiados, em uma das piores tragédias humanitárias das últimas décadas, segundo a ONU.O Comitê de Direitos Humanos, formado por 18 especialistas independentes, redigiu um relatório sobre o cumprimento, por parte do Sudão, do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, a partir de informações fornecidas pelo governo sudanês e por ONGs que atuam no país.No documento de nove páginas, os especialistas falam de "claras violações dos direitos humanos" e lamentam que as autoridades não tenham investigado as denúncias, principalmente no caso de Darfur.Entre as recomendações ao governo do Sudão, Rivas-Posada destacou a necessidade de que "se assegure que as milícias que cometem uma limpeza étnica não recebam apoio algum, nem financeiro nem material".Questionado sobre se esta é a primeira vez que um organismo da ONU qualifica de "limpeza étnica" o que ocorre em Darfur, o presidente do comitê disse que "estranharia muito"."Toda a informação que nos foi fornecida sobre o assunto é muito clara, e a imprensa e a comunicação internacional já falaram disso", acrescentou.O texto pede também às autoridades de Cartum que protejam as vítimas de abusos e lhes concedam algum tipo de indenização, que descartem qualquer tipo de anistia para os que tenham violado os direitos da população sudanesa, que discutam o problema das crianças-soldado e que eliminem a pena de morte de sua legislação.
Outras recomendações contidas no documento são proteger os direitos da mulher, principalmente em relação à participação na vida pública e ao acesso à educação, disponibilizar os meios para reduzir a violência contra elas, proibir a mutilação genital feminina e combater a tortura.Esta semana, o ministro do Interior sudanês, Al Zubair Bashir Taha, acusou os serviços secretos americanos de traficar armas em Darfur, oferecer ajuda econômica aos líderes dos grupos rebeldes e de ter contribuído para a morte de milhares de sudaneses na região.Leia mais sobre: Darfur

domingo, julho 22, 2007

Serviço Social "O Abuso Sexual a Menores de Idade no È Somente um Problema Católico" expressó o Vaticano

"El abuso sexual a menores de edad no es sólo un problema católico"
expresó el Vaticano
O Blogue Rede Peruano contra a Pornografia ( ONG) tem vindo acompanhar os antecedentes sobre o escandalo que avala a Igreja Católica por causa da problemática da Cidade de Los Angeles.
Reproduzimos neste espaço as noticias
Ciudad del Vaticano.- (Reuters) El principal portavoz del Vaticano, el padre Federico Lombardi, también comentó que el acuerdo récord por 660 millones de dólares entre la arquidiócesis de Los Angeles y las víctimas de abuso sexual es un intento por "cerrar un capítulo doloroso y mirar hacia delante". "Por sobre todo, la Iglesia está claramente dolida por el sufrimiento de las víctimas y sus familias, por las profundas heridas causadas por el comportamiento grave e inexcusable de algunos de sus miembros" dijo Lombardi. "(La Iglesia) ha decidido comprometerse de todas las formas posibles para evitar una repetición de dicha maldad," detalló, agregando que ahora tiene "una política de prevención y creación de una atmósfera aún más segura para niños y jóvenes en todos los aspectos de (sus) programas pastorales".
Lombardi reafirmó una postura tomada en el pasado por otros líderes de la Iglesia Católica, sobre que otras religiones organizadas e instituciones también deberían lidiar con la pedofilia tan públicamente como la Iglesia se vio forzada a hacerlo por varios escándalos. "El problema del abuso de la infancia y su protección adecuada ciertamente no concierne solo a la Iglesia (Católica), sino también a muchas otras instituciones y está bien que éstas también tomen las decisiones necesarias" dijo.
Compromiso de la Iglesia Católica contra la Pornografía Infantil y la pedofilia
Lombardi añadió que la Iglesia era consciente de sus responsabilidades de educación de la juventud y que tiene la intención de ser "una protagonista en la lucha contra la pedofilia" que mencionó está en aumento en todo el mundo.
Un acuerdo de 660 millones de dólares.
La decisión de Los Angeles involucró 508 demandas en casos que datan desde la década de 1940. El arreglo, sin ir a juicio, significa que el cardenal Roger Mahony no tendrá que testificar ante el tribunal. El arreglo al que se llegó el sábado, tras cuatro años y medio de negociaciones, se produjo antes del primer juicio, que debía comenzar el lunes. Los abogados de las víctimas hubieran citado a Mahony para que testifique acerca de la protección de sacerdotes abusadores por parte de la jerarquía de la Iglesia.
El arreglo de Los Angeles hace parecer sin importancia a otras indemnizaciones históricas. La arquidiócesis de Boston, en donde en el 2002 estalló el escándalo de pedofilia estadounidense, llegó en el 2003 a un acuerdo para 550 personas por un valor de 85 millones de dólares.