Este Blogue tem como objectivo divulgar o Serviço Social Português (SSP) e aceita colaborações e iniciativas escritas, notícias e fotografias dos profissionais e estudantes de Serviço Social de qualquer canto do mundo.
sábado, dezembro 08, 2012
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Faleceu Encenador Joaquim Benite Teatro de Almada Portugal
Joaquim Benite (1943-2012)
O encenador Joaquim Benite, director do Teatro Municipal de Almada e do Festival de Almada, faleceu esta noite, na sequência de complicações respiratórias motivadas por uma pneumonia. O fundador da Companhia de
O encenador Joaquim Benite, director do Teatro Municipal de Almada e do Festival de Almada, faleceu esta noite, na sequência de complicações respiratórias motivadas por uma pneumonia. O fundador da Companhia de
Teatro de Almada preparava a estreia absoluta em Portugal de Timão de Atenas, de Shakespeare, que representaria o seu regresso à actividade após um período de ausência dos palcos por motivo de doença. O País perde assim um dos seus mais prestigiados encenadores, ligado ao movimento de renovação do Teatro português no período que antecedeu e que se seguiu à Revolução de 1974.
Joaquim Benite nasceu em Lisboa em 1943. Começou a trabalhar como jornalista, aos 20 anos, no jornal República. Posteriormente fez parte da redacção do Diário de Lisboa e foi chefe de redacção dos jornais O século e O diário. Foi crítico de teatro no Diário de Lisboa e em diversas revistas e publicações.
Em 1971 fundou o Grupo de Campolide e estreou-se na encenação com O avançado centro morreu ao amanhecer, de Agustin Cuzzani. Com a peça Aventuras do grande D. Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança, de António José da Silva, ganhou, no ano seguinte, o Prémio da Crítica para o melhor espectáculo de teatro amador.
Em 1976, no Teatro da Trindade, transformou o Grupo de Campolide em companhia profissional. Em 1978 a sua companhia instala-se em Almada, cidade de onde não mais sairia, e que transformou num dos principais focos teatrais do País, cujo expoente máximo será porventura o Festival de Almada, criado em 1984, e que em 2013 terá a sua 30ª edição. Em 1988, Joaquim Benite inaugura o primeiro Teatro Municipal dessa cidade, e em 2005 é finalmente concluído o projecto do novo Teatro Municipal de Almada — num edifício da autoria de Manuel Graça Dias e Egas José Vieira —, que se tornou num dos principais teatros do País.
Tendo criado mais de uma centena de espectáculos, Joaquim Benite foi responsável pela estreia em teatro de José Saramago, de quem dirigiu A noite (1979) e Que farei com este livro? (1980 e 2007). Encenou ainda obras de Shakespeare, Molière, Brecht, Lorca, Bulgakov, Camus, Adamov, Gogol, Beckett, Albee, Neruda, Thomas Bernhard, Sanchis Sinisterra, Antonio Skármeta, Pushkin, Peter Schaffer, Marguerite Duras, Dias Gomes, Nick Dear, O’Neill, Marivaux, Feydeau, Almeida Garrett, Gil Vicente, Raul Brandão, entre muitos outros.
Entre os seus últimos trabalhos contam-se: Que farei com este livro, de José Saramago (2007); as óperas A clemência de Tito, de Mozart (2008), O doido e a morte (2008) e A rainha louca (2011), de Alexandre Delgado; O presidente, de Thomas Bernhard (2008); Timon de Atenas, de Shakespeare (Festival de Mérida, 2008); A mãe, de Brecht (2010); Tuning, de Rodrigo Francisco (2010); Troilo e Créssida, de Shakespeare (2010); e Hughie e Antes do pequeno-almoço, de Eugene O’Neill (2010).
Entre os numerosos prémios e distinções com que foi distinguido, Joaquim Benite foi agraciado com as Medalhas de Ouro dos Municípios de Almada e da Amadora, e as Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura e Mérito Distrital do Governo Civil de Setúbal. Foi-lhe também atribuído o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique; os graus de Cavaleiro e Oficial da Ordem das Artes e das Letras de França; e o grau de Comendador da Ordem do Mérito Civil de Espanha.
Teatro Municipal de Almada
Joaquim Benite nasceu em Lisboa em 1943. Começou a trabalhar como jornalista, aos 20 anos, no jornal República. Posteriormente fez parte da redacção do Diário de Lisboa e foi chefe de redacção dos jornais O século e O diário. Foi crítico de teatro no Diário de Lisboa e em diversas revistas e publicações.
Em 1971 fundou o Grupo de Campolide e estreou-se na encenação com O avançado centro morreu ao amanhecer, de Agustin Cuzzani. Com a peça Aventuras do grande D. Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança, de António José da Silva, ganhou, no ano seguinte, o Prémio da Crítica para o melhor espectáculo de teatro amador.
Em 1976, no Teatro da Trindade, transformou o Grupo de Campolide em companhia profissional. Em 1978 a sua companhia instala-se em Almada, cidade de onde não mais sairia, e que transformou num dos principais focos teatrais do País, cujo expoente máximo será porventura o Festival de Almada, criado em 1984, e que em 2013 terá a sua 30ª edição. Em 1988, Joaquim Benite inaugura o primeiro Teatro Municipal dessa cidade, e em 2005 é finalmente concluído o projecto do novo Teatro Municipal de Almada — num edifício da autoria de Manuel Graça Dias e Egas José Vieira —, que se tornou num dos principais teatros do País.
Tendo criado mais de uma centena de espectáculos, Joaquim Benite foi responsável pela estreia em teatro de José Saramago, de quem dirigiu A noite (1979) e Que farei com este livro? (1980 e 2007). Encenou ainda obras de Shakespeare, Molière, Brecht, Lorca, Bulgakov, Camus, Adamov, Gogol, Beckett, Albee, Neruda, Thomas Bernhard, Sanchis Sinisterra, Antonio Skármeta, Pushkin, Peter Schaffer, Marguerite Duras, Dias Gomes, Nick Dear, O’Neill, Marivaux, Feydeau, Almeida Garrett, Gil Vicente, Raul Brandão, entre muitos outros.
Entre os seus últimos trabalhos contam-se: Que farei com este livro, de José Saramago (2007); as óperas A clemência de Tito, de Mozart (2008), O doido e a morte (2008) e A rainha louca (2011), de Alexandre Delgado; O presidente, de Thomas Bernhard (2008); Timon de Atenas, de Shakespeare (Festival de Mérida, 2008); A mãe, de Brecht (2010); Tuning, de Rodrigo Francisco (2010); Troilo e Créssida, de Shakespeare (2010); e Hughie e Antes do pequeno-almoço, de Eugene O’Neill (2010).
Entre os numerosos prémios e distinções com que foi distinguido, Joaquim Benite foi agraciado com as Medalhas de Ouro dos Municípios de Almada e da Amadora, e as Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura e Mérito Distrital do Governo Civil de Setúbal. Foi-lhe também atribuído o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique; os graus de Cavaleiro e Oficial da Ordem das Artes e das Letras de França; e o grau de Comendador da Ordem do Mérito Civil de Espanha.
Teatro Municipal de Almada
terça-feira, dezembro 04, 2012
Mestre Julia Cardoso Defenderá Tese de Doutoramento em Serviço Social "Ação Social nos Municípios Portugueses: potencialidades e limitações "
Acção
Social nos Municípios Portugueses:
Potencialidades e limitações
No próximo dia 6 de Dezembro, às 11,30HS, no ISCTE,
A realização das provas públicas, nesse dia e em sala ainda
a definir (será o auditório
B302, Ala Autónoma),
Serviço Social Português divulga este evento académico de vital importância para o Serviço Social . Recomendamos que levem flores, máquina fotográfica e bloco de apontamentos.
segunda-feira, dezembro 03, 2012
Serviço Social Africa Universidade Agostinho Netto É preciso colmatar a ausência de bibliografia oriunda de África
É preciso colmatar a ausência de bibliografia oriunda de África
Pedro Manuel Patacho é Licenciado em Educação pelo Instituto Superior de Ciências Educativas e também Mestre em Educação pela Universidade de Lisboa.
Actualmente prepara a sua tese de Doutoramento na Universidade da Corunha, em Espanha. Iniciou a sua carreira como professor do Ensino Primário, tendo depois ingressado no Ensino Superior, na formação de professores, no Instituto Superior de Ciências Educativas. Supervisiona trabalhos de mestrado nas áreas da Supervisão Pedagógica, Ensino da Matemática e das Ciências, Participação das Famílias e da Comunidade na Vida Escolar e é investigador do Departamento de Pedagogia e Didáctica da Universidade da Corunha, em Espanha, e investigador colaborador do CIEP-Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora, em Portugal. Em 2004 ajudou a fundar as Edições Pedago, de que é Director.
Tem publicado alguns artigos e recensões críticas em revistas científicas, tanto portuguesas como internacionais, no campo da Educação. Tem também traduzido para a língua portuguesa inúmeros trabalhos de intelectuais críticos como David Held, Richard Quantz, Henry Giroux, Donaldo Macedo, Gimeno Sarsitán, Jurjo Torres Santomé, Ramón Flecha, Gustavo Fischman, entre outros.
É membro do Conselho Editorial da “RAS-Revista Angolana de Sociologia” e do Conselho Redactorial da “Intinerários- Fórum Global de Investigação Educacional”.
As suas principais áreas de interesse situam-se no campo da Investigação Etnográfica em Educação e das Políticas Educativas e Curriculares, em particular: Educação e Justiça Social; Participação Democrática nas Escolas; Educação e Activismo Social; Análise das Políticas Educativas.
Fale-nos um pouco de como surgiu este projecto com a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto.
Bem... talvez seja melhor explicar-lhe primeiro o que é a Pedago para
compreender melhor como surgem tanto as Edições Pedago, como este projecto
recente com a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. As
Edições Pedago fazem parte do Grupo Pedago que há mais de 40 anos se dedica à
gestão de estabelecimentos de ensino em Portugal.
Embora tenha outras áreas de negócio, tem sido essa a principal actividade do
grupo que tem várias escolas a seu cargo, desde a Educação Pré-Escolar ao Ensino
Superior.
É um projecto único, sem paralelo em Portugal, e há até casos de alunos que
ingressaram nas nossas escolas com 3 anos de idade, no Pré-Escolar, e fizeram
todo o seu percurso formativo nas escolas da Pedago, até terminarem a sua
licenciatura e, nalguns casos, o mestrado.
A determinada altura da nossa história sentimos necessidade de criar uma
editora que reforçasse o nosso posicionamento no campo da educação/formação e
foi assim que, em 2004, surgiram as Edições Pedago.
Desde o início da editora que mantivemos sempre uma relação muito estreita
com as nossas instituições de Ensino Superior (Instituto Superior de Ciências
Educativas - ISCE) e as suas áreas de formação, que se situam essencialmente nos
campos da Educação, do Serviço Social, do Desporto e do Turismo. Foi por isso
que desde o início a editora se procurou posicionar com uma referência no campo
das Ciências Sociais.
Nessa altura, olhámos para o mercado editorial português e identificámos uma
necessidade que rapidamente se converteu numa oportunidade. Reparámos, com
preocupação, que havia uma enorme quantidade de autores críticos no campo das
ciências sociais e, muito em particular, na educação, que não estavam traduzidos
para a língua portuguesa nem disponíveis em Portugal. Foi precisamente essa
preocupação que estruturou o nosso projecto editorial.
O que traduzem essencialmente?
Nos últimos anos, especializámonos na tradução de autores críticos nunca
antes publicados em língua portuguesa. O nosso projecto não passou despercebido
e eu gosto de pensar que a academia portuguesa compreendeu a nossa estratégia,
porque à medida que tudo isto foi acontecendo, muitos autores portugueses
consagrados aproximaramse da Pedago e publicaram na nossa editora.
Mas não foram apenas os professores e investigadores portugueses que notaram
o nosso projecto. Pela mão dos autores que estávamos a traduzir e a publicar, a
editora rapidamente se tornou conhecida em alguns espaços académicos nos Estados
Unidos, Espanha, Brasil, Cabo Verde e Angola, entre outros. E atrás dessa
notoriedade surgiram novos projectos oriundos desses países.
Foi assim que há alguns anos conheci o actual Decano da Faculdade de Ciências
Sociais, o Professor Victor Kajibanga. Na altura, o Professor Kajibanga
procurava uma editora para publicar uma nova revista científica à qual queria
dar uma dimensão internacional. A RAS – “Revista Angolana de Sociologia”
(publicada pela primeira vez em 2008 e hoje lida em várias universidades
espalhadas por todo o mundo) marca o início das nossas relações editoriais com
Angola.
Foi um arranque auspicioso, acha isso?
As coisas estão bastante interligadas e é claro que com o sucesso que teve
esta revista, rapidamente começámos a pensar em projectos de maior envergadura
e, devo dizer, muito estimulados pelo Professor Kajibanga e outros professores
da Faculdade de Ciências Sociais.
Em que consiste este projecto de coedição,
exactamente?
Se quer que lhe diga, a estratégia não é muito diferente daquela que marcou o
início da nossa activida de editorial. Há aqui dois aspectos importantes que
confluíram para a estruturação deste projecto em particular.
Por um lado, as minhas próprias experiências como docente do ensino superior
e, por outro, as necessidades identificadas pelos meus colegas angolanos.
Há alguns anos que tenho tido o privilégio de trabalhar com imensos alunos
angolanos que, ao abrigo de um protocolo de cooperação entre o Ministério da
Educação e o Instituto Superior de Ciências Educativas de Portugal, ISCE, no
qual lecciono, decidiram realizar a sua formação pós-graduada no ISCE. Sempre me
tem impressionado a quase ausência de bibliografia oriunda de África nos
trabalhos académicos desses alunos.
É como que se não existisse um pensamento científico africano na base das
problemáticas que os alunos têm trabalhado, o que não é verdade. Estou grato aos
colegas angolanos por me terem colocado em contacto com dezenas e dezenas de
autores africanos cujo trabalho é essencial para qualquer investigador que tenha
as problemáticas do continente e dos seus países como objecto da sua pesquisa.
E que autores africanos descobriu?
Constatei com surpresa que todos esses autores estão publicados em francês
e/ou em inglês, mas que surpreendentemente não se encontram traduzidos e
publicados em língua portuguesa. Portanto, esta é a oportunidade, mais uma vez,
de a Pedago ser pioneira, desta vez em parceria com as Edições Mulemba da
Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da Universidade Agostinho Neto na
disponibilização ao público académico de uma vasta gama de abordagens sobre
África que têm a particularidade de construir uma visão endógena acerca do
continente, ou seja, pensada a partir de dentro, na maior parte dos casos por
investigadores africanos. A nossa grande aposta é a divulgação desse pensamento
endógeno em Portugal, onde é praticamente desconhecido.
Quer explicar melhor essa ideia?
Sim, claro! É importante que as pessoas que leem, trabalham e investigam
sobre África tenham acesso a conteúdos produzidos em África que apresentem uma
visão do universo socio-cultural africano produzida a partir de dentro, livre de
estereótipos e de um certo eurocentrismo, tantas vezes predominante. Isso faz
todo o sentido, assim como também faz sentido que um projecto desta natureza só
possa ser desenvolvido em parceria com uma instituição africana que tenha a seu
cargo a sua coordenação científica. É por isso que desenvolveremos este projecto
em parceria com as Edições Mulemba da FCS.
Na verdade, o que vai acontecer é uma exportação da intelectualidade africana
para a Europa, em língua portuguesa. E nós faremos todos os esforços para
divulgar esses conteúdos noutros países de língua oficial portuguesa, para além
de Portugal.
Como é que vai funcionar, em termos práticos, esta
parceria com as Edições Mulemba da FCS? Que conteúdos vão co-editar?
Bem, na verdade já começámos esse trabalho. Lançámos recentemente uma nova
colecção de livros intitulada Reler África, cuja primeira obra – O Antigo e o
Moderno.
A produção do saber na África contemporânea – é organizada pelo conhecido
intelectual Beninense Paulin Hountondji (vai ser distribuída nas livrarias em
Portugal a partir de Janeiro). Esta colecção vai publicar aproximadamente 14
títulos durante o ano de 2013. Posso dizer já qual será o próximo livro porque
os vossos leitores certamente vão gostar de saber.
Trata-se do clássico do pensador Congolês V. Y. Mudimbe intitulado !e
Invention of África, que acreditamos ser um livro de leitura obrigatória para
qualquer estudante africano do ensino superior, particularmente no vasto campo
das ciências sociais. Para além desta coleção temos em estudo a abertura de duas
outras ainda no ano de 2013. Paralelamente aos livros foi lançada uma nova
revista científica da FCS intitulada Mulemba – Revista Angolana de Ciências
Sociais, que, juntamente com a RAS – Revista Angolana de Sociologia, que já
publicamos desde 2008, continuaremos a divulgar tanto em Portugal como noutros
países.
Toda a coordenação científica das colecções de livros e das revistas está a
cargo de professores da FCS e é realizada em Angola. Todo o trabalho editorial e
de produção das publicações é gerido em Portugal pela Pedago, embora os custos
sejam partilhados. Uma parte das tiragens fica em Portugal, para divulgação e
distribuição nas livrarias, e outra parte vem para Angola e é divulgada e
distribuída pelas Edições Mulemba.
Que outros projectos pensam desenvolver, para além
desta parceria?
Essa é uma boa pergunta! Há muitas oportunidades para desenvolver projectos
úteis e pertinentes para o público angolano, tanto académico como profissional.
É claro que por agora estamos mais preocupados em garantir que no presente as
coisas vão funcionar bem. Acreditamos que cada passo deve ser dado sobre uma
base sólida que se vai construindo com o tempo. Mas não me interprete mal. Com
isto não estou a dizer que não tenhamos muitas ideias e outras oportunidades
identificadas.
Eu estou a trabalhar sobretudo com a academia e focado na produção de
conteúdos académicos. Mas há outras áreas de trabalho que estamos a tentar
desenvolver, mas que não estão a meu cargo. Trata-se de produzir conteúdos que
vão ao encontro das necessidades das empresas, dos seus profissionais e da
formação contínua desses profissionais.
Etiquetas:
Angola,
Serviço Social Africa
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