quarta-feira, setembro 24, 2008

Serviço Social Pobreza em Portugal: É preciso Subir os Salários e diversificar Fontes de Rendimento Afirma Alfredo Bruto da Costa

Pobreza em Portugal:
"É preciso subir os salários e diversificar fontes de rendimento"
23.05.2008 - 00h45
António Marujo
O coordenador do estudo “Um Olhar Sobre a Pobreza”, Alfredo Bruto da Costa, não tem dúvidas: os baixos salários são um problema grave, que contribui para a pobreza em Portugal. É preciso aumentar os ordenados e democratizar as empresas.
É mesmo verdade que metade da população portuguesa está numa situação vulnerável à pobreza?
É mesmo assim. Este é um aspecto da pobreza que, em Portugal, é analisado pela primeira vez: quantas pessoas, ao longo de seis anos, passaram pela pobreza e foram apanhadas como pobres em pelo menos um dos anos. A opinião pública, enquanto tal, nunca foi confrontada com esta realidade.
E a opinião pública pergunta: onde estão os pobres?
Esse é outro problema: o da definição de pobreza. Quando se pensa em pobreza, pensa-se em miséria ou nos sem-abrigo. O pobre, na definição adoptada no estudo, é alguém que não consegue satisfazer de forma regular todas as necessidades básicas, assim consideradas numa sociedade como a nossa. Miséria é uma parte disso.
Apesar de tudo, mais vale ser pobre em Portugal do que em alguns países de África ou da Ásia?
Sim, em termos absolutos. Em termos relativos, não necessariamente. Porque a pobreza é um fenómeno social, não apenas individual: é não ter recursos para participar nos hábitos e costumes da sociedade. Se uma criança pobre não pode vestir-se como os seus colegas, para não ser ridicularizada, mesmo que tenha mais que uma criança em África, sofre de exclusão. O que é preciso para não ser estigmatizado em Portugal é muito mais do que em outros países. Há uma definição do século XIX, que diz que uma pessoa é pobre quando não tem dinheiro para vestir uma camisa que seja aceitável na sociedade.
Os 47 por cento de famílias que viveram uma situação de pobreza não são o mesmo que a taxa de pobreza em Portugal que continua nos 20 por cento.
Há uma população, num determinado momento do tempo, que é analisada através de uma radiografia instantânea – são os 20 por cento. Outra coisa é uma sociedade cuja vida só é captada num estudo longitudinal, ao longo de um período.
Porque se fala da persistência da pobreza em Portugal?
A partir da entrada de Portugal na Comunidade Europeia, houve um facto que alterou a atitude da sociedade portuguesa perante a pobreza: Portugal passou a ter programas de luta contra a pobreza, através de metodologias que deram um salto qualitativo no modo de encarar e tratar a pobreza. Poderíamos esperar que a pobreza tivesse uma redução apreciável.
E não teve?
Não teve. Em 2004, terá sido de 19 por cento, em 2005 terá sido 18 por cento. É uma tendência? Falta ver o que se passou nos anos seguintes. O que sabemos é que, durante esse período de 20 anos, andámos à volta dos 20 por cento. Mesmo que se admita que houve uma tendência ligeiramente decrescente, não explica que a ordem de grandeza se situe nos 20 por cento. A pobreza em Portugal ou se manteve estável ou teve uma redução sem proporção com o esforço feito desde que Portugal entrou na UE, na luta contra a pobreza.
E qual é razão principal?
São várias. Mas há uma questão chave: é tempo de a sociedade se interrogar sobre o porquê esta resistência da pobreza perante tanto esforço, boa vontade, recursos, nos últimos 20 anos. Neste estudo, não entrámos no porquê. Estamos muito virados para a ideia de que a luta contra a pobreza é igual a políticas sociais. Quando há uma percentagem tão elevada de famílias pobres entre pessoas empregadas, vê-se claramente que a política social é um instrumento útil, mas não resolve tudo. Pode ser decisivo para o terço de pensionistas ou para o outro terço, de outros inactivos como domésticas, que nunca trabalharam nem tencionam trabalhar. Aí, ou a sociedade portuguesa resolve valorizar economicamente o trabalho doméstico e tem uma modalidade de remuneração – o que seria uma revolução cultural – ou isso nunca se resolve. A outra parte – os pobres que estão empregados, por conta própria ou por conta de outrem – não se resolve com política social, é um problema económico.
É um problema de salário?
É fundamentalmente um problema de salário.
O texto diz que os salários são uma questão complexa e o que há a fazer está sobejamente identificado. É subir os salários?
Sim. Mas pode-se subir os salários sem aumentar a produtividade? Todos dizem que a economia portuguesa não pode continuar com salários baixos. O que se diz a seguir é que os salários não podem aumentar sem aumentar a produtividade. Uma das causas de baixa produtividade é a baixa qualificação dos trabalhadores, mas isso só explica uma parte muito pequena.
Uma das razões essenciais é a evasão fiscal.
Há muitas outras: a organização da empresa, os métodos de gestão. Há uns anos, se se dissesse que também os empresários tinham baixas qualificações, seria quase um escândalo. Hoje, é uma realidade que entra pelos olhos dentro. A sociedade portuguesa estava atrasada em termos de qualificações, a todos os níveis. Temos que fazer uma opção: ou se resolve o problema dos rendimentos das famílias de outra forma ou se declara que nos próximos 20 ou 50 anos os salários continuarão baixos.
Essa não é a sua opção?
Claramente que não. Há muito que defendo que deve haver uma diversificação das fontes de rendimento: uma parte do trabalho, outra do capital, o que implica uma democratização no acesso ao capital, que não é só poder comprar uma acção: o número de acções que um cidadão comum tem não lhe permite ter a mais pequena influência na gestão da empresa. O que importa que o capital esteja disseminado quando quem continua a mandar são os grandes? A democratização do capital deve ser também a democratização da empresa. Pode haver ainda medidas como um rendimento básico – já utilizado numa região da Bélgica e num estado norte-americano – que todos os cidadãos recebem, sobre o qual constrói o seu rendimento familiar. Esse rendimento básico pode não ser suficiente para viver, mas é uma almofada que protege nos ciclos em que inesperadamente se perde o rendimento.
Num mercado economicamente liberal, temos que saber se é possível alguma vez termos pleno emprego. Eu tenho dúvidas.
A prioridade que se dá à redução do emprego não é então viável?
Tenho dúvidas de que seja. Pode ser reflexo de falta de coragem para aceitar a realidade. Se tivéssemos a lucidez de o admitir, haveria outro tipo de medidas a tomar para acorrer a essas situações. O estudo fala no ciclo vicioso da pobreza: o pobre tem baixas qualificações e não melhora as qualificações porque é pobre.
Como se rompe isto?
Uma das respostas é que o sistema educativo tem que ter condições de acesso e sucesso das crianças provenientes dos meios pobres. O sistema educativo está desenhado à imagem da família média e média alta: métodos pedagógicos, conteúdos escolares, o tipo de apoio que a criança pode ou não ter em casa, dadas as condições de habitação ou o grau de instrução dos pais… Há certos pressupostos de que os pais têm conhecimento para ajudar, de que têm acesso à internet ou a livros de consulta… Às vezes, as crianças não têm sequer um canto para fazer os trabalhos de casa.
Os programas de luta contra a pobreza não têm funcionado porquê?
Todos os projectos são desenhados de modo a não mexer no resto da sociedade. Essa é uma limitação decisiva. Se não há mudança social, não pode haver erradicação da pobreza. Se os programas não tocam no resto da sociedade, tentam resolver a pobreza dentro do universo da pobreza, mas não estão a resolver as causas.
Como vê as medidas tomadas pelo actual Governo?
Há uma medida que pode reduzir a pobreza em cerca de um terço: levar o Complemento Solidário para Idosos até ao limiar de pobreza, por adulto equivalente. O estudo abrange o melhor período do então Rendimento Mínimo Garantido [RMG], que pelos vistos não ajudou muito.O RMG nunca foi para resolver o problema da pobreza; a grande maioria dos pobres nem sequer tinha acesso ao RMG: eram cinco por cento, os pobres eram 20 por cento. São tão poucos os pobres que beneficiam do [actual] Rendimento Social de Inserção que nunca se resolveria o problema da pobreza. O RMG tinha dois objectivos: atenuar a pobreza dos pobres ou o seu grau de carência; e ir ao encontro dos problemas subjacentes à família: formação profissional, integração das crianças na escola. Mas o impacto global sobre a pobreza não podia ser expressivo.
Isso confirma que o problema não se resolve só com políticas sociais.
Por definição: se tenho um problema de repartição primária (o dos salários), ele resolve-se por via da política económica.
Há uma afirmação dura: “A sociedade portuguesa não está preparada para apoiar as medidas necessárias” no combate à pobreza...
Isso porque num inquérito europeu de 2002 dois terços dos portugueses atribui a pobreza a factores que não são solúveis: fatalismo, má sorte, preguiça dos pobres. Se eu disser que vou tomar uma medida que terá alguma desvantagem para os que têm mais rendimentos, a sociedade portuguesa não vai perceber isto. Um dos programas de luta contra a pobreza tem que ser o de esclarecer a opinião pública sobre as verdadeiras causas da pobreza.
Está também disseminada a ideia de que há muitos pobres que abusam...É uma atitude culpabilizante.
Na transição do Rendimento Mínimo Garantido para o Rendimento Social de Inserção, no debate público que houve parecia que as pessoas estavam mais interessadas em combater a fraude dos pobres do que em resolver o problema da pobreza.Isto é expressivo de uma mentalidade.

terça-feira, setembro 23, 2008

Serviço Social Estudos de Novas Comunidades

Procurando e pesquisando sobre a evolução conceptual de Comunidade(s) deparei com alguns textos na net que são indicadores da novas dimensões que assumem as comunidades virtuais e também como elas constituem objecto de pesquisa em várias áreas do saber, com recurso à investigação participativa, inclussivé. Objecto da sociologia, da antropologia, da cibernética e da intervenção social, as comunidades crescem dentro e fora das pautas dos territorios e dos laços tradicionais.


Deixo dois registos para quem tenha curiosidade científica.


a.-


( ....)


Una de las cosas que distingue a la comunidad de Ubuntu-es, y en general a casi todas las comunidades de software libre en Internet, es su fuerte sentido de solidaridad y ayuda mutua voluntaria, aspectos que de una u otra manera crean sentimientos de integración social que se encarnan en las comunidades que se articulan a través de comunicaciones mediadas por computador. El propósito de este post, por consecuencia, es presentar un acercamiento al concepto de comunidad virtual, el cual sirva de base para poder explicar y entender de mejor modo la naturaleza de esta comunidad de software libre. Si bien el argumento que presento a continuación apela a nociones bastante elementales sobre el tema, me parece necesario explicitarlos en función abordar uno de los temas por demás polémico dentro de la actividad antropológica tradicional y contemporánea: la noción de comunidad; y con ello empezar a trabajar sobre conceptos que permitan orientar la tarea de investigación a una etapa donde puedan verse reflejados algunos avances sobre el tema.No hace más de diez años que las redes informáticas han llamado particularmente la atención del público en general. Las tecnologías de la computación que en un principio provocaron el interés de un pequeño grupo privilegiado, ahora son utilizadas de forma generaliza por un número importante de personas, al grado de haberse convertido en una herramienta de interés público y parte de la cultura popular.Estos singulares medios de información y comunicación han servido de base para la creación de nuevos escenarios y espacios sociales en los que la gente puede reunirse e interactuar. Gracias al uso de algunas herramientas de comunicación en Red como el correo electrónico, los chat o los weblogs, los usuarios ha podido conformar miles de grupos de discusión sobre diversos temas, que van desde compartir un simple consejo culinario hasta trabajar en una amplia variedad de complejos proyectos de carácter colectivo. No se trata, pues, de simples medios de comunicación, sino de medios que fortalecen y propician el intercambio de información y conocimiento entre diversas personas que sostienen y apoyan las interacciones multilaterales. Por tanto, es aquí donde cabe formular la siguiente pregunta: ¿Qué tipo de agregaciones sociales son las que se gestan a través del uso de estas tecnologías?En el principio era el computador, luego el computador personal y por fin la Red que ha conectado a todo el planeta y que recibe el nombre de Web. Como puede advertirse, el computador conectado en red se ha convertido en una poderosa herramienta que facilita un nuevo tipo de interacción social sin precedentes, en tanto que modifica y resignifica la manera en que las personas se "juntan" y comunican a través de la Web. Esto, sin duda, ha permitido el surgimiento de distintas organizaciones sociales basadas en un sistema de comunicación on-line, mismas que desarrollan una amplia gama de interacciones de acuerdo con el sistema de comunicación que emplean: correo electrónico, listas de discusión, BBSs, foros, etcétera.Hoy día el concepto de comunidad on-line o virtual, cobija a cada una de estas organizaciones en tanto que logra expresar los niveles de compromiso y conexión que sus usuarios experimentan al momento de establecer una comunicación mediada por computador (CMC). Siguiendo las palabras de Rheingold [1998], connotado especialista en el tema, podemos decir que las comunidades virtuales son, pues, «...agregaciones sociales que emergen de Internet cuando suficientes personas se mantienen en una discusión pública, durante el tiempo suficiente, con suficiente sentimiento humano como para establecer redes de relaciones personales en el ciberespacio.»Si bien de alguna forma esta definición permite explicar los niveles de integración social mostrados a través del uso de las tecnologías de información y comunicación (TIC), vale la pena mencionar el epíteto que el antropólogo Gustavo Lins Ribeiro [2003] utiliza para matizar un aspecto de este fenómeno: la "transnacionalidad", misma que refiere como «...el factor que promueve la posibilidad de cambiar nuestras concepciones de ciudadanía para hacerlas compatibles con una clara sensibilidad y responsabilidad respecto de los efectos interconectados de las acciones económicas, sociales y culturales en un mundo globalizado.» [p. 61]Así, las redes globales de comunicación se convierten en el catalizador que redefine las funciones y atribuciones político-económicas de las representaciones colectivas al rededor de la Web, dando paso a diferentes niveles de integración social como las que se crean al interior de las comunidades virtuales. Por lo tanto, quizá uno de los cambios más significativos en la historia del computador moderno «...sea su transformación en una potente máquina de comunicación [lo que sin duda lo convierte en un] poderoso medio simbólico transnacional de intercambio de informaciones y de comunicación interactiva.» [Ibídem, p. 177]En pocas palabras, el surgimiento de la comunidad transnacional virtual es producto de la conformación de la red global de computadores y el surgimiento de una cultura y espacios propios, denominados cibercultura y ciberespacio, en los que las comunidades virtuales, como la de Ubuntu-es, se sienten con la libertad suficiente para desarrollar un grado de interacción social conveniente y duradero según los intereses que estas comunidades moldean y promueven.Rheingold, H. (1998). The virtual community : homesteading on the electronic frontier. Recuperado el 6 de diciembre de 2007 de http://www.rheingold.com/vc/book/Ribeiro, G. L. (2003). Postimperialismo : cultura y política en el mundo contemporáneo. Barcelona: Gedisa.


in http://antropologiadelsoftwarelibre.blogspot.com/2007/12/hacia-un-concepto-de-comunidad-virtual.html



b)


( ....) La creación de este blog se debe a un proyecto de tesis doctoral que estoy realizando sobre las Comunidades Hacker, desde un punto de vista antropológico. Las reflexiones publicadas pueden servir de elemento de debate entre todos aquellos interesados por el tema. La aportación de conocimiento acerca del hacker, su historia,evolución, ideología, su relación con la sociedad y su propia comunidad, es la verdadera razón de este blog. Gracias a todos. "

in http://comunidadeshacker.blogspot.com/

c) Las comunidades virtuales

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Las comunidades virtuales es un término muy genérico. Debemos focalizar nuestro interés en las comunidades virtuales de aprendizaje y las comunidades virtuales de práctica como géneros más específicos para los entornos académicos y educativos.Según Wenger, McDermott y Snyder (2002) una comunidad de práctica (CP) es “un grupo de personas que comparten una preocupación, un conjunto de problemas o un interés común acerca de un tema, y que profundizan en su conocimiento y pericia en esta área a través de una interacción continuada”. Uno de los factores clave de su éxito es el moderador o facilitador (estos autores lo denominan coordinador), que es una pieza determinante a la hora de garantizar el funcionamiento de las CP, sobre todo en el caso de las CP virtuales. Su misión es promover la participación y gestionar los contenidos intercambiados entre los miembros de la CP, identificar los contenidos relevantes y almacenarlos de manera adecuada para facilitar su recuperación. Desde las publicaciones de E. Wenger y J. Lave, como creadores e impulsores de esta forma de aprendizaje (influenciadas las comunidades de práctica por la gestión de las organizaciones y su gestión del conocimiento), esta, por primera vez, se puede considerar por primera vez social y generado de forma colectiva. En 1998 Wenger ya fijó tres premisas o dimensiones en las que se deben asentar las CP: un compromiso mutuo, una empresa conjunta y un repertorio compartido. Se debe diferenciar de otras formas de equipos, predominando aquí la autorregulación y autogestión dentro de un ecosistema informal.Las comunidades de práctica virtuales, para algunos autores, son “semi-comunidades” ya que pierden uno de los aspectos más importantes de la comunicación (en este caso se trata de comunicación mediada por ordenador) que es el cara a cara para darle al canal más veracidad. En la última década esto está cambiando debido a los avances de las herramientas de software social. Hay plataformas donde se pueden establecer comunicación escrita, hablada e incluso “simbólica”, como es el caso de Second Life o de otro entorno de mundos virtuales.Se han hecho muchas clasificaciones de comunidades virtuales, pero la que verdaderamente nos importan son las que están centradas en el aprendizaje o en su construcción.Tanto Wenger (1998) como Brown y Duguid (2000) son los impulsores de las teorías sociales del aprendizaje y, por ende, en las intrincados mecanismos del aprendizaje informal. Con esta conceptualización han ido apareciendo términos como contexto (situated learning, aprendizaje situado), práctica, identidad, significado, comunidades textuales (a diferencia de las presenciales), etc.Sobre la base de las CP virtuales debe haber un comportamiento de acción subyacente. No sólo se debe describir sino que también han de tener un carácter transformativo, por eso el carácter innovador necesario para aplicarlas en las áreas de conocimiento o de investigación. Como nos dice José Luis Cabello (2008):
Las comunidades virtuales de profesorado por áreas o intereses afines son uno de los mejores instrumentos para fomentar la innovación y la integración curricular de las TIC; también una buena fuente de actualización y formación continua. Un ejemplo a seguir es Webheads in Action , comunidad virtual de práctica de profesorado de idiomas cuyo objetivo común es el uso de las aplicaciones CMO y las nuevas tecnologías en general para el aprendizaje de idiomas.
La CP es una herramienta de mucha utilidad para el intercambio entre pares (profesores) y entre estudiantes y profesores. En este último, las jerarquías desaparecen para establecer la focalización de los intereses en la práctica, donde el profesor queda diluido entre un conjunto de propósitos de la comunidad. Se necesita un facilitador o moderador para hacer dinámica la comunidad. No debe tener actitudes autoritarias ni manipuladoras, debe dejar que se autorregule, y debe dinamizar con preguntas, mejoras, acciones, propuestas e interconexiones.También debe estar definida bajo los principios de la colaboración para que la aportación sea mutua y de interés para la comunidad.Los estándares de la Unesco de competencias en TIC para docentes con respecto a la formación profesional del docente aseguran que se deben “utilizar recursos de las TIC para participar en comunidades profesionales y examinar y compartir las mejores prácticas didácticas.Debatir cómo se pueden utilizar recursos de las TIC para apoyar la innovación y el mejoramiento continuo por conducto de comunidades profesionales de aprendizaje; y proponer a los participantes que a partir de su propia experiencia, presenten ejemplos de esas prácticas basadas en las TIC”.
Se ha hablado mucho de los factores de éxito y de barreras para una exitosa creación de comunidades. Gannon-Leary y Fontainha (2007) lo describen en una tabla que hemos traducido.

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