sábado, setembro 26, 2009

Serviço Social e Reforma da Saúde nos Estados Unidos OBAMACARE

Universidade Lusíada Condenada por Praxe Criminosa

O caso do estudante morto em 2001 numa praxe da tuna da Univ. Lusíada de Famalicão foi arquivado e os agressores nunca foram condenados. Mas agora o tribunal veio condenar a Universidade a pagar 90 mil euros à família da vítima, responsabilizando-a por não ter proibido aquelas práticas.


"Se tivesse controlado as práticas de agressividade física e psicológica, tinha contribuído para que a morte não tivesse ocorrido.", diz a sentença revelada pelo jornal I. O juiz considera que a Lusíada "tinha o dever de controlar as actividades de praxe e os estudantes", apesar da universidade alegar em sua defesa a "autonomia da tuna".

O juíz entendeu que a universidade devia ter proibido "esse tipo de comportamentos de pseudo-praxe, mais próprio de instrução militar", e classificou de "caricata a desvalorização dos comportamentos que violam a integridade moral e física dos seus alunos". Ainda assim, a indemnização de 90 mil euros fica aquém dos 210 mil pedidos pela família da vítima nesta acção cível.

Diogo Macedo tinha já 22 anos e estudava no 4º ano, mas na tuna era tratado como um caloiro. Os contornos da morte durante o ensaio da tuna nunca foram esclarecidos, tendo os seus membros reunido logo após o crime para acertarem versões no sentido dum acidente. Bruno acabou por morrer no hospital de S. João do Porto, mas o processo crime foi arquivado por falta de provas. Ouvidos em tribunal, todos os membros da tuna presentes no ensaio revelaram absoluta falta de memória sobre o que ocorreu na noite do crime.

Dois anos depois, a Universidade Lusíada ainda insistia em apontar o derrame cerebral como causa da morte, embora a autópsia tenha identificado várias lesões crânio-encefálicas e cervicais que "nunca poderiam resultar de uma só queda", segundo a médica legista que fez o relatório de autópsia e o defendeu no tribunal.

O funeral de Diogo Macedo ficou marcado não apenas pela actuação da tuna praxista, mas também pela entrada de um oficial de justiça acompanhado por um médico do hospital de São João que apresentou queixa ao Ministério Público por suspeitar de homicídio decorrente da praxe. O médico garantiu que não iria desistir de provar a verdade, mas poucas semanas depois suicidou-se.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Centro de Pesquisas realiza encontro de Serviço Social sobre Oncologia

Encontro reúne profissionais responsáveis
pelo acolhimento ao paciente com câncer

24 de Setembro de 2009



O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) realiza, a partir desta sexta-feira (25), o 1º Encontro sobre Serviço Social em Oncologia. A intenção é socializar informações sobre o assunto com profissionais que recebem o paciente com câncer na rede de saúde. O evento será realizado das 8 às 17 horas, no auditório da Epagri, no Itacorubi, em Florianópolis.


O assistente social é considerado o profissional que proporciona o elo entre o paciente e a instituição onde é feito o tratamento. Ele dispõe de informações capazes de facilitar o cotidiano do paciente e seus familiares no que se refere à rotina da unidade, direitos previdenciários e trabalhistas, acesso a recursos financeiros, entre outros. "Como o paciente oncológico necessita de cuidados especiais, decidimos criar o encontro para aperfeiçoar o atendimento prestado à população através do Sistema Único de Saúde (SUS)", explica a coordenadora do serviço social do Cepon, Fabíola Coral Rodrigues Naschenweng.


Inicialmente, o evento era destinado apenas a assistentes sociais da área hospitalar. Mas devido à grande procura, o encontro foi ampliado para outros profissionais, como de enfermagem e nutrição, que atuam desde o serviço básico municipal até o atendimento hospitalar. Os demais encontros serão realizados nos dias 2, 9 e 16 de outubro, no auditório da Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon), no Centro da Capital.


Referência estadual no tratamento oncológico, o Cepon presta atendimento através do SUS, oferecendo de consultas ambulatoriais até serviços de alta complexidade. Atualmente, Santa Catarina conta com uma estrutura descentralizada de atendimento aos pacientes com câncer, o que evita que eles precisem se deslocar em busca de tratamento. O estado possui um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), em Joinville, e nove Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Os Cacon garantem os serviços mais especializados, como oncologia clínica (quimioterapia), cirurgia oncológica, hematologia e radioterapia. Na Capital, a população tem acesso ainda à braquiterapia, teleterapia e radiocirurgia.


Os Unacon oferecem consultas ambulatoriais, exames diagnósticos, oncologia clínica (quimioterapia) e cirurgia oncológica em Joaçaba, Porto União, Tubarão, Jaraguá do Sul e Itajaí. Já a radioterapia está disponível em quatro cidades: Florianópolis (Cepon e Hospital de Caridade), Criciúma, Blumenau e Chapecó. Além disso, na Capital, há atendimento exclusivamente pediátrico no Hospital Infantil Joana de Gusmão, referência estadual nos serviços às crianças com câncer. A hematologia pediátrica, por sua vez, é oferecida no Joana de Gusmão, em Chapecó, Joinville e Criciúma.

Serviço Social O Ano Da Virada Em Novo Ciclo de Seminários em Coimbra


Faleceu Irene Aleixo, Assistente Social e Antiga Governadora civil de Setúbal

Irene Aleixo faleceu há uma semana, aos 88 anos de idade, na sua casa em Lisboa. Foi presidente do Centro Regional de Segurança Social, comissária regional da Luta Contra a Pobreza e governadora civil de Setúbal, cargo este desempenhado entre os anos de 1985 e 1990. “Pombinha” é a eterna alcunha de Irene Aleixo.

Teodoro João
red.teodoro@osetubalense.pt

Solteira e sem descendentes directos, Irene do Carmo Aleixo Rosa, vivia desde há muito tempo em sua casa, em Lisboa, na companhia de uma sobrinha. Faleceu de repente há uma semana, no seu lar, aos 88 anos de idade e foi a sepultar em Lisboa.

Um grupo de amigos e colaboradores que com Irene Aleixo trabalhou nos diversos cargos da administração pública desempenhados nesta cidade, decidiu promover, amanhã, a celebração de uma eucaristia de 7.º dia, na Igreja de S. Paulo, ao bairro do Liceu.

Irene Aleixo, militante do PSD, assumiu o cargo de governadora civil de Setúbal em dois mandatos: de finais de 1985 ao início de 1988 e, depois, do início de 1988 a meio de 1990. A certa altura, os setubalenses atribuiram-lhe a alcunha de “Pombinha” quando Irene Aleixo mandou antecipar significativamente os horários de encerramento dos estabelecimentos de diversão nocturna. O seu mandato interligou-se com a implementação do Fundo de Emergência para o Distrito e ajudou a criar as condições para a concretização da Operação Integrada de Desenvolvimento da Península de Setúbal (OID-PS).

Diga-se em jeito de curiosidade que, depois de Irene Aleixo, desempenharam o cargo de governador civil do distrito de Setúbal as seguintes personalidades: Luís Graça, Almeida Lima, Alberto Antunes, Carlos Eduardo Rebelo, Maria das Mercês Borges, Teresa Almeida, Euridice Pereira e, desde há semanas, Mário Cristovão.

O presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal e Nacional privou com Irene Aleixo, concretamente aquando da sua passagem pelo cargo de comissária regional do Sul da Luta Contra a Pobreza.

Eugénio da Fonseca lembra, em caixa anexa a esta peça, o antigo desejo da governadora civil em ficar sepultada em Setúbal, e acredita que esta senhora merece que “alguns dos nossos autarcas não deixarão de tomar qualquer iniciativa que perpetue a presença desta lutadora, no nosso distrito.” O presidente da Cáritas diz mesmo que se tal não suceder, “será mais uma dívida desta Região com Irene Aleixo.”

O antigo governador civil de Setúbal e presidente da Câmara Municipal, Mata Cáceres, foi informado por «O Setubalense» do falecimento de Irene Aleixo, precisamente a senhora que o sucedeu no Governo Civil.

“Lamento a sua morte. Nós, enquanto dirigentes de instituições/entidades, sempre mantivemos uma cordial estima e consideração. Perdi uma grande amiga, o PSD perdeu uma grande militante e o País perdeu uma cidadã de corpo e alma”, começou por considerar Manuel da Mata Cáceres ao nosso jornal.

O antigo político socialista trocou em 1986 o cargo de governador civil pelo de presidente de Câmara, tendo trabalhado, durante quatro anos e paralelamente com Irene Aleixo como representante do Governo no Distrito. “Apesar das nossas diferentes cores partidárias, fez-se muita coisa”, conclui, exemplificando com o Plano de Emergência para a Região.

“Recordo com saudade essa época. Se hoje vivemos tempos difíceis, na altura também havia uma situação algo semelhante, e ultrapassaram-se muitas dificuldades,” recorda Mata Cáceres. Falar de Irene Aleixo é recordar a sua alcunha de “Pombinha”.

O antigo autarca rotula esse um termo de ‘carinhoso’, mas reconhece ter sido uma medida “muito exagerada” - a drástica antecipação do horário de encerramento de bares, discotecas e boites - atribuindo essa situação ao facto da senhora já possuir na época uma certa idade, e por lhe ser reconhecida a sua veia religiosa.
http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=377&id=13006&idSeccao=2958&Action=noticia

terça-feira, setembro 22, 2009

A Fome na Argentina: Trabalhadores Sociais Denunciam Diminuição de Recursos

El hambre rebrota en Argentina
Los trabajadores sociales se quejan de que las ayudas han disminuido
La presidenta Fernández reconoce que el 23% de la población vive en la pobreza - Las autoridades toman medidas de urgencia contra la desnutrición

"Acá la ayuda nunca llega", se resigna Juanita, una mujer delgada que malvive en una casa precaria de madera al lado de una laguna cubierta de pajonales y basura en Villa Itatí, un barrio de chabolas del sur del Gran Buenos Aires con 50.000 habitantes. Su casa está inundada por el olor del vertedero, donde los cartoneros acumulan lo que recolectan, pero cuando llueve también se llena del agua de la laguna. A pocos metros, un vecino cría cerdos, que se alimentan de los desperdicios.

En las últimas semanas, el hambre y la pobreza han vuelto a la primera plana de la agenda en Argentina. Siete años después de que las imágenes de desnutrición en la norteña provincia de Tucumán recorrieran el mundo en plena crisis de este país productor y exportador de alimentos, la oposición, la Iglesia católica, las organizaciones sociales, los sindicatos, los medios y hasta la aristocracia rural han encendido el debate. La presidenta Cristina Fernández de Kirchner ha respondido con un plan de 272 millones de euros para crear cooperativas que empleen a 100.000 personas. El alcalde de Buenos Aires, el conservador Mauricio Macri, ha inaugurado un refugio para 140 personas sin techo, mientras afronta acusaciones del Consejo de los Derechos de Niños por gastar poco en programas para chavales pobres y las denuncias del cardenal primado de Argentina, Jorge Bergoglio, por la exclusión en la capital. Mientras, en Itatí y otras villas miseria los pobladores aseguran que siguen tan pobres como siempre y que nunca se notó una mejoría, pese al fuerte crecimiento de la economía entre 2003 y 2008.

En la crisis argentina de 2002 la pobreza llegó a afectar al 57% de la población. Durante el mandato de Néstor Kirchner (2003- 2007), el indicador retrocedió hasta el 26,9%, el nivel de 1998, cuando comenzó aquella crisis. Desde 2007, la inflación y la debacle internacional quebraron la tendencia, según las estadísticas privadas. La Universidad Católica Argentina calcula que hasta el 39% de la población vive en la pobreza. En cambio, el Instituto Nacional de Estadística ha informado de que el índice de pobreza disminuyó en 2007 y 2008, hasta el 15%. Sin embargo, Kirchner ha reconocido que subió al 23%.

La campaña de las legislativas del 28 de junio, en las que triunfó una oposición fragmentada, no se centró en la pobreza. Pocos días después, un hospital de Salta (noroeste del país) reveló que uno de cada tres niños está desnutrido.

A mediados de agosto, la Iglesia católica argentina difundió un mensaje del Papa Benedicto XVI, que denunciaba el "escándalo" de la pobreza. Un día después, la Central de Trabajadores Argentinos (CTA) se movilizó en Buenos Aires y otras ciudades ante la crisis. "No basta con los discursos, hay que demostrar que se puede distribuir la riqueza", sostuvo su secretario general, Hugo Yasky. Finalmente, la presidenta argentina reforzó el plan de cooperativas, que se suma al de ayuda alimenticia y a un subsidio de hasta 55 euros mensuales para las familias con seis niños o más. Pero ni la tarea del Estado ni la de las organizaciones sociales alcanza.

"El hambre nunca disminuyó en estos años", se queja Fátima Núñez, coordinadora del centro infantil de la Fundación Che Pibe, en Villa Fiorito, el barrio bonaerense de chabolas donde vivía Diego Maradona y donde permanecen 42.000 personas.

En las aulas del centro están pegados los carteles de la campaña que desde 2004 viene denunciando que "El hambre es un crimen". Este fin de semana la campaña recibió el respaldo de 200 cineastas, artistas plásticos, escritores y deportistas ante las agresiones que han sufrido sus organizadores. "Hay más necesidades desde el año pasado. Además, en estos años apareció el paco (pasta base de la cocaína)", lamenta Fátima. En un paseo por Villa Fiorito, entre casas de madera, chapa, cartón o ladrillo, algunas con banderas del Boca Juniors, y entre los brazos del Riachuelo que, con su color negro de contaminación, limita el sur de Buenos Aires, Fátima se topa con dos padres jóvenes que deambulan con su bebé de rostro sucio. "Están consumidos por el paco", comenta.

"Hay desnutrición", relata Fátima. "Está todo caro: la carne, la leche, las frutas", enumera, en un país que sufre estanflación (recesión e inflación), según analistas privados. "¿Por qué no fuiste a la escuela?", le grita Fátima, entre ladridos, cacareos y cumbia, a un adolescente que construye su casa de ladrillos. Tiene mejor suerte que su hermano, que fue tiroteado por piratas del asfalto.

"Hay más miseria", se queja Julia Ferraro, de 56 años, 12 hijos y 15 nietos. Hasta hace cinco años, Julia repartía en su barrio la comida que distribuía la provincia de Buenos Aires. "Al principio dábamos leche, harina, aceite, fideos. Al final, sólo leche y desde el año pasado la provincia da tarjetas con 80 pesos mensuales (14,50 euros) para los que tienen un hijo y de 100 (18,10 euros) para los que tienen dos o más", plantea.

Migration Press conference with Billström, Barrot and Antonio Guterres

Good discussions on EU migration policy at ministerial Council meeting in Brussels
The meeting of the Justice and Home Affairs Council took place in Brussels on 21 September. The issue of migration was discussed at the Council meeting
“It was a successful meeting and I am pleased that we were given the opportunity proceed with issues such as resettlement and unaccompanied minors", says Minister for Migration and Asylum Policy Tobias Billström, who chaired the Council meeting.