sábado, novembro 15, 2008

sexta-feira, novembro 14, 2008

Instituto Miguel Torga “presta um verdadeiro serviço público” Afirma Presidente do Conselho Científico


Instituto Miguel Torga “presta um verdadeiro serviço público”
O presidente do Conselho Cientifico do Instituto Superior Miguel Torga (ISMT), José Henrique Dias, invocou ontem o contributo alargado que a instituição tem oferecido à sociedade, lamentando alguma falta de ajuda. «Esta escola tem prestado um verdadeiro serviço público, mas não tem apoios do Estado», afirmou ontem o docente, durante a cerimónia de abertura solene das aulas. O responsável fundamentou depois que o ISMT merece ser ouvido, porque é «uma escola vanguardista, do saber fazer».
José Henrique Dias não esqueceu o actual «momento de inquietações», onde «tende-se a questionar o Processo de Bolonha». «Portugal está 300 anos atrasado, ainda com 10% de analfabetos. Temos um milhão de portugueses que não sabe ler, mas não temos um milhão de licenciados», lamentou. Por isso, o docente invocou a necessidade de «mudar as mentalidades», para criar um sociedade melhor formada e preparada para trabalhar. As opiniões de José Henrique Dias foram ouvidas com atenção pelo governador civil do distrito de Coimbra.
«Tomei nota das palavras do senhor presidente do Conselho Científico. De facto, a nível de equidade social deveria haver o reconhecimento de serviço público do Instituto porque, apesar das limitações, são capazes de mostrar à região e ao país que temos escola e que somos capazes de desafiar a modernidade. O Instituto não fica aquém da personalidade que o fundou, Bissaya Barreto», afirmou Henrique Fernandes.Antes já tinha intervido o presidente do Conselho Directivo da instituição, Carlos Amaral Dias, que enfatizou o momento sensível pelo qual está a passar o Ensino Superior, mas mostrou a convicção de que o ISMT está no bom caminho. «Tenho orgulho pelo nosso ensino de qualidade, com um carácter dinâmico, que corresponde às necessidades educativas actuais», afirmou. O responsável apontou a «crescente adesão de estudantes» como prova do trabalho positivo e recordou que a instituição inaugurou, neste ano lectivo, a licenciatura em Design de Comunicação, estando actualmente a preparar mais três novas licenciaturas.Novas instalaçõesainda por encontrarA origem do Instituto Superior Miguel Torga remonta a 1937, o que faz da entidade a segunda instituição de ensino superior mais antiga da cidade, depois da Universidade de Coimbra. Com cerca de 1700 alunos, o ISMT procura actualmente novas instalações. «Estamos a estudar várias hipóteses que se encontram em Coimbra, mas entretanto já abandonámos as negociações com o centro comercial Avenida», afirmou o director Carlos Amaral Dias ao Diário de Coimbra. O responsável não esconde a preferência pelo edifício onde funcionam os CTT, junto ao Mercado D. Pedro V, mas que envolve «um negócio complexo». Por isso as negociações prosseguem também noutros locais. «O que queremos para o Instituto é o melhor e o mais barato», concluiu.
A cerimónia de abertura solene das aulas contou também com a presidente da Associação de Estudantes, Bárbara Ferreira, que frisou o à vontade com que os alunos se sentem no Instituto. «É com grande gosto que nos envolvemos cada vez mais nas actividades desta instituição e que a vemos crescer, porque acaba por ser a nossa segunda casa», apontou.
A cerimónia contou também com a presença de Sofia Figueiredo (presidente do Conselho Pedagógico) e João Rebelo (vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra).


Bruno Vicente

quinta-feira, novembro 13, 2008

Participa do Movimento de Organização dos Assistentes Sociais Portugueses


RECENSEAMENTO DOS ASSISTENTES SOCIAIS PORTUGUESES


até 30 de Novembro.


Vá a


http://www.apross.pt/interna.php?idseccao=14 ouhttp://www.apross.pt/apssbo/upload/Recenseamento.pdf
O PREENCHIMENTO DA FICHA DE RECENSEAMENTO SERVIRÁ APENAS OS FINS DO ESTUDO, NÃO CORRESPONDENDO A QUALQUER TIPO DE VINCULAÇÃO À ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL (APSS), entidade promotora do estudo.
DIVULGUE E FAÇA SABER A IMPORTÂNCIA DO RECENSEMANTO PARA TODOS OS ASSISTENTES SOCIAIS PORTUGUESES!ESTE APLICA-SE A TODOS OS ASSISTENTES SOCIAIS, MESMO OS APOSENTADOS e DESEMPREGADOS.Para quem não consiga aceder à página online, envia-se a ficha em anexo. Deve preenchê-la e enviá-la por fax ou pelo correio para: Associação dos Profissionais de Serviço Social (Av. Visconde de Valmor, n.º 77 - 1.º Dto 1050 - 239 LISBOA/ Fax.: 21 761 53 58).
Para qualquer esclarecimento, contacte a APSS (Tel.: 21 761 53 50/7).


Agradecemos a colaboração activa,Os melhores cumprimentosA Direcção da APSS»

segunda-feira, novembro 10, 2008

O Capital volta às Montras: O Arzebispo de Munich Questiona Capitalismo Selvagem


'El capital' vuelve a las estanterías
El arzobispo de Múnich, Reinhard Marx, cuestiona el capitalismo salvaje

JUAN GÓMEZ / EL PAÍS - Berlín / Madrid - 10/11/2008

El arzobispo de Múnich y Freising, Reinhard Marx, dice sin tapujos que la especulación "salvaje" es un "pecado" y advierte, por ejemplo, que el auge del socialismo en Latinoamérica es una consecuencia de la actual crisis financiera. "Un populismo de izquierdas en Venezuela es igual de peligroso que un populismo de derechas. El mesianismo político siempre es peligroso", sostuvo Marx en una entrevista con la revista Der Spiegel con motivo de la publicación de su libro El Capital. Sí, así es, otro Marx vuelve casi 150 años después a publicar un libro con el mismo nombre. La encuadernación y la cubierta tienen incluso los mismos colores y fuentes que la editorial Dietz utilizara para la primera edición de El Capital de Karl Marx.

El arzobispo aboga por que la economía sea rediseñada de acuerdo con unas normas éticas y reclama un nuevo orden tanto económico como político. "Esas reglas de juego deben tener una cualidad ética. En ese sentido, la doctrina social de la Iglesia es crítica con el capitalismo", señala. Marx avisa, además, de que "viejas ideologías" -en alusión al socialismo populista- están resurgiendo como ya predijo el papa Juan Pablo II, debido a la expansión del "capitalismo radical". "Un capitalismo sin un marco regulatorio es hostil a las personas", afirma el religioso. Además, añade que "el capitalismo salvaje es un pecado" por su relación directa con el de la "codicia". Karl Marx "no está muerto y hay que tomarlo en serio", clama Reinhard Marx.
Comienza el arzobispo en su libro con una carta a su "querido tocayo" muerto en 1883, al que pide que reconozca ahora su equivocación respecto a la inexistencia de Dios. En el resto del texto hay otros reproches a su predecesor. "Hay que confrontarse con la obra de Karl Marx, que nos ayuda a entender las teorías de la acumulación capitalista y el mercantilismo", afirmó el arzobispo en la presentación de su libro.
Ello no implica, sin embargo, que haya que "dejarse arrastrar a las insensateces y atrocidades cometidas en su nombre en el siglo XX", sino saber interpretar debidamente su contenido. El arzobispo califica de "social-éticos" los principios que defiende en su tratado y que describe como un libro "concienzudamente trabajado", cuyo lanzamiento ha coincidido con la crisis financiera y el debate en torno al capitalismo.
Reinhard Marx considera que el catolicismo debe aportar una visión "ética y social" para una reforma "sensata" de los sistemas financieros y apuesta por empezar limitando los sueldos de los directivos y frenar la avaricia empresarial.
El economista de la Universidad Libre de Berlín (FU) Klaus Peter Kisker resume las diferencias de ambos Marx en una: "La Iglesia católica, igual que muchos actores sociales, se han apuntado a criticar el capitalismo y la globalización pero no cuestionan las verdaderas causas de las crisis y de las desigualdades sociales". Kisker no reprocha a la Iglesia y a otros críticos su falta de formación marxista, sino más bien que "no saben capitalismo". Para tratar de remediar esto, Kisker ofrece cada semestre el curso Marx Reloaded, uno de los grandes éxitos de la facultad de Económicas.
Sin duda, la crisis financiera mundial ha agudizado el escepticismo alemán ante la globalización económica y los mercados de capitales. Todo ha renovado el interés en las teorías de izquierda y tanto un Marx como el otro se venden como rosquillas en las librerías.