Inclusão Digital na Terceira Idade
O objectivo deste trabalho é contribuir para o aprofundamento da formação científica adquirida ao longo do curso de Serviço Social, mediante a realização de uma investigação bibliográfica e documental sobre o impacto das novas tecnologias na vida da pessoa idosa.
Existem dois os factores que podem influenciar uma investigação:
Motivações de ordem psicológica, ou seja, o interesse pessoal em conhecer a resposta para determinada pergunta ou problema.
Motivações de ordem epistemológica, sendo a epistemologia a ciência do conhecimento, tem como finalidade dar resposta a uma área desconhecida ou sobre o qual pouco se sabe.
Assim, a escolha do tema de investigação surgiu de motivações de ordem pessoal e epistemológica, na medida em que se trata de um tema de grande actualidade que se reflecte na amplitude e algumas imprecisões próprias duma problemática recente e em elaboração.
Pretende-se aprofundar teoricamente esta nova realidade e compreender de que forma pode contribuir para a promoção do bem-estar das pessoas idosas, e bem como a sua relação com as novas tecnologias e de que forma estas podem potenciar a sua qualidade de vida, nomeadamente ao nível do isolamento.
O objecto empírico diz respeito ao fenómeno que se pretende estudar com as várias dimensões que o condicionam. Contribuir assim para o conhecimento de factores críticos, que facilitam ou dificultam o acesso e uso dos meios digitais por parte das pessoas idosas, e as consequências desta dinâmica. Até que ponto as novas tecnologias de informação são responsáveis pela dicotómica questão inclusão/exclusão social e as suas consequências para a qualidade de vida dos mais idosos, quer a nível de bem-estar físico, quer a nível da sua própria independência e autonomia. É neste âmbito que o Assistente Social tem o seu papel mais interventivo, no sentido de criar e estabelecer pontes entre o idoso e este admirável mundo novo, contribuído de forma inequívoca para um empoderamento, capacitação e autonomia deste grupo etário tão vulnerável no puzzle social.
Nas sociedades com acesso às novas tecnologias discute-se o fosso digital entre gerações e entre grupos sociais maioritários e minoritários. Na sociedade contemporânea, este desafio apresenta características particulares, marcadas por diferenças culturais e educacionais e por níveis de literacia digital que distinguem o acesso e uso destes meios por parte de adultos de crianças e idosos: crianças e jovens menores de 18 anos estão à frente dos adultos no acesso e uso, ao contrário do que acontece na maioria dos países europeus, os idosos têm uma existência à margem desta realidade. (KACHAR, 2003).
Esta nova realidade merece ser tida em conta não só na definição de políticas de inclusão digital, mas também na sensibilização dos actores sociais para a promoção e integração dos grupos sociais mais frágeis, nomeadamente mais alheios a esta nova realidade. As pessoas idosas. “É plausível destacar a divergência entre o jovem e o velho, em que um é proveniente de uma geração nascido no universo de ícones, imagens, botões, teclas, e, consequentemente apresenta operacionalização e desenvoltura ante esses recursos, e o outro é oriundo de tempos de relativa estabilidade, convivendo conflituosamente com as rápidas e complexas mudanças tecnológicas que insistem em crescer em progressão geométrica” .
É neste sentido que se pretende responder à pergunta de partida. Tendo em conta que uma “investigação é, por definição, algo que se procura. É um caminhar para um melhor conhecimento (...)” (Quivy; 1998:31) a “pergunta de partida servirá de primeiro fio condutor” (pág.44) a todo o processo de investigação. A pergunta de partida é o primeiro meio para se pôr em prática uma das dimensões essenciais deste processo científico – a ruptura com os preconceitos e as noções prévias, para isso é necessário que corresponda a critérios de clareza, exequibilidade e pertinência de modo a que destaque “(...) os processos sociais, económicos, políticos ou culturais que permitem compreender melhor os fenómenos e os acontecimentos observáveis e interpretá-los mais acertadamente” (pág. 43). Face ao exposto, e tendo presente um espírito de descoberta, eis a Pergunta de Partida:
“De que forma a inclusão digital pode contribuir para a qualidade de vida das pessoas idosas?”
O objectivo deste trabalho é contribuir para o aprofundamento da formação científica adquirida ao longo do curso de Serviço Social, mediante a realização de uma investigação bibliográfica e documental sobre o impacto das novas tecnologias na vida da pessoa idosa.
Existem dois os factores que podem influenciar uma investigação:
Motivações de ordem psicológica, ou seja, o interesse pessoal em conhecer a resposta para determinada pergunta ou problema.
Motivações de ordem epistemológica, sendo a epistemologia a ciência do conhecimento, tem como finalidade dar resposta a uma área desconhecida ou sobre o qual pouco se sabe.
Assim, a escolha do tema de investigação surgiu de motivações de ordem pessoal e epistemológica, na medida em que se trata de um tema de grande actualidade que se reflecte na amplitude e algumas imprecisões próprias duma problemática recente e em elaboração.
Pretende-se aprofundar teoricamente esta nova realidade e compreender de que forma pode contribuir para a promoção do bem-estar das pessoas idosas, e bem como a sua relação com as novas tecnologias e de que forma estas podem potenciar a sua qualidade de vida, nomeadamente ao nível do isolamento.
O objecto empírico diz respeito ao fenómeno que se pretende estudar com as várias dimensões que o condicionam. Contribuir assim para o conhecimento de factores críticos, que facilitam ou dificultam o acesso e uso dos meios digitais por parte das pessoas idosas, e as consequências desta dinâmica. Até que ponto as novas tecnologias de informação são responsáveis pela dicotómica questão inclusão/exclusão social e as suas consequências para a qualidade de vida dos mais idosos, quer a nível de bem-estar físico, quer a nível da sua própria independência e autonomia. É neste âmbito que o Assistente Social tem o seu papel mais interventivo, no sentido de criar e estabelecer pontes entre o idoso e este admirável mundo novo, contribuído de forma inequívoca para um empoderamento, capacitação e autonomia deste grupo etário tão vulnerável no puzzle social.
Nas sociedades com acesso às novas tecnologias discute-se o fosso digital entre gerações e entre grupos sociais maioritários e minoritários. Na sociedade contemporânea, este desafio apresenta características particulares, marcadas por diferenças culturais e educacionais e por níveis de literacia digital que distinguem o acesso e uso destes meios por parte de adultos de crianças e idosos: crianças e jovens menores de 18 anos estão à frente dos adultos no acesso e uso, ao contrário do que acontece na maioria dos países europeus, os idosos têm uma existência à margem desta realidade. (KACHAR, 2003).
Esta nova realidade merece ser tida em conta não só na definição de políticas de inclusão digital, mas também na sensibilização dos actores sociais para a promoção e integração dos grupos sociais mais frágeis, nomeadamente mais alheios a esta nova realidade. As pessoas idosas. “É plausível destacar a divergência entre o jovem e o velho, em que um é proveniente de uma geração nascido no universo de ícones, imagens, botões, teclas, e, consequentemente apresenta operacionalização e desenvoltura ante esses recursos, e o outro é oriundo de tempos de relativa estabilidade, convivendo conflituosamente com as rápidas e complexas mudanças tecnológicas que insistem em crescer em progressão geométrica” .
É neste sentido que se pretende responder à pergunta de partida. Tendo em conta que uma “investigação é, por definição, algo que se procura. É um caminhar para um melhor conhecimento (...)” (Quivy; 1998:31) a “pergunta de partida servirá de primeiro fio condutor” (pág.44) a todo o processo de investigação. A pergunta de partida é o primeiro meio para se pôr em prática uma das dimensões essenciais deste processo científico – a ruptura com os preconceitos e as noções prévias, para isso é necessário que corresponda a critérios de clareza, exequibilidade e pertinência de modo a que destaque “(...) os processos sociais, económicos, políticos ou culturais que permitem compreender melhor os fenómenos e os acontecimentos observáveis e interpretá-los mais acertadamente” (pág. 43). Face ao exposto, e tendo presente um espírito de descoberta, eis a Pergunta de Partida:
“De que forma a inclusão digital pode contribuir para a qualidade de vida das pessoas idosas?”
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