quinta-feira, março 22, 2007

Serviço Social Português Quem É Responsável Pela Morte do ISSSL e do ISSSB 1

Procurar responsabilidades sobre o desparecimento do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa e do Instituto Superior de Serviço Social de Beja deveria constituir um bom exerciço de treino para investigadores das Ciências Sociais. Daria uma boa tese de mestrado ou doutoramento em Serviço Social estudar a historia destas duas instituições que tem um berço comum e a mesma sorte na sua defunção.
Tambem constituiria um bom exerciço para estagiários da Policia Judiciária. Como tem vindo a ser evidênciado nos últimos tempos na imprensa, o crime de colarinho branco assume no ensino superior uma nova objectivação. A "delinquência académica", que faz capa nos jornais e na tv tem trazido ao de cima esta nova realidade: admnistradores, reitores, mecenas, políticos e docentes envolvidos em tráfico de diamantes, armas, prostituição, influencias, apropriação ilícita de património cooperativ, etc.
Os casos mais mediáticos da Moderna, da Independente são apenas uma amostra daquilo que vai no ensino superior em Portugal. Os outros mais tarde ou mais cedo virão ao de cima, ou simplesmente serão arquivados em intermináveis inqueritos confidencias.
O que fica patente é a total falta de atenção do Ministerio da Ciência e do Ensino Superior. Falta de vigilância, falta de informação ? Cada qual construi a sua explicação sobre este tema.
Procurar responsabilidades sobre o que foi feito, sobre o que não foi feito sobre a sorte do ISSSL e do ISSSB, e ainda o que está por fazer, é um exerciço interesante.
A pergunta de partida é Quem beneficou com o desaparecimento das escolas de Serviço Social e do ISSSL e do ISSSB ?
Voltaremos em Breve com as outras perguntas de partida
alfredo henriquez

terça-feira, março 20, 2007

Serviço Social Gaita - de-Foles Comemora Oitavo Aniversário



No próximo dia 24 de Março a


Associação Gaita-de-Foles comemora o seu oitavo aniversário.




Esta data serve não só de motivo para juntar sócios, amigos e muitos músicos, numa grande festa de convívio, mas também para prestar homenagem a um dos mais emblemáticos gaiteiros portugueses: o gaiteiro Joaquim Roque, de Torres Vedras.

Esta festa verá também uma breve apresentação da banda Cornes, o novo projecto musical dos alunos da Escola de Gaitas da Associação. Esta banda encontra-se neste momento em formação e aproveita esta ocasião para mostrar um pouco do trabalho que tem vindo a desenvolver. Esta celebração tem início com um almoço de convívio que está marcado para as 13:00h no Ateneu Comercial de Lisboa, onde a festa continua também pela tarde e noite dentro, com os músicos e instrumentos que se quiserem juntar à festa.




Para mais informações e inscrições,


contactar, até dia 22 à tarde: 962915892 (Inês Gonçalves) / ineis2006@gmail.com


Ateneu Comercial de Lisboa, Rua das Portas de Santo Antão, nº 110, Lisboa - rua do Coliseu dos Recreios, perto da Avenida da Liberdade e do Rossio.


Transportes públicos: Metro – estação de Metro do Rossio (linha verde) ou dos Restauradores (linha azul).


Estacionamento: parque de estacionamento da Praça dos Restauradores (perto do Hard Rock Café).




Joaquim Roque é um dos últimos gaiteiros sobreviventes de uma longa tradição de Gaiteiros da Estremadura, que tem merecido a atenção de vários estudiosos, entre eles, Ernesto Veiga de Oliveira, Michel Giacometti e José Alberto Sardinha (Joaquim Roque chegou mesmo a ser gravado e entrevistado pelos dois últimos).




Na região de Torres Vedras, o gaiteiro é a figura central dos festejos populares profanos e sagrados: a presença do Gaiteiro nos Círios (procissões religiosas sazonais) é indispensável, ainda hoje.Joaquim Roque não é o primeiro gaiteiro da Estremadura e durante muito tempo não foi o único - mas hoje é, talvez, o último do seu género. A sua técnica instrumental é muito característica, com repertório muito ritmado e pontuado com adornos atípicos; os seus dedos movem-se com agilidade (apesar da sua idade!) e exibem um virtuosismo hoje desconhecido de muitos gaiteiros mais novos, ensinados com técnicas importadas da vizinha Galiza, que não têm em conta os muitos anos de tradição portuguesa deste instrumento - pois apesar de partilharem alguns aspectos comuns, são muito diferentes.




Por esse mesmo motivo e para destacar a importância de descobrir o riquíssimo património imaterial da música portuguesa, a Associação Gaita-de-foles homenageia merecidamente este Gaiteiro no próximo dia 24.

Tocar de Ouvido - Encontro de Tocadores28 de Abril a 1 de Maio de 2007 - Évora

Inscrições abertas em http://www.gaitadefoles.pt/tocardeouvido/2007/

segunda-feira, março 19, 2007

Serviço Social A outra América Texto de Boaventura de Sousa Santos

A Outra América
Boaventura de Sousa Santos

Acabo de participar em Nova Iorque no Fórum da Esquerda, uma organização com uma longa tradição nos EUA que anualmente reúne centenas de intelectuais e activistas progressistas para discutir temas e problemas da actualidade política do país e do mundo. O que se discute em dois dias de intensos debates dá-nos uma imagem dos EUA muito diferente daquela que é veiculada pelos média internacionais.
Em vez da América arrogante e belicista, a América solidária e pacifista, apostada em pôr termo à guerra no Iraque e a todas as outras que os falcões de Washington estão já a preparar (incluindo a guerra nuclear). Em vez da América que dá lições de democracia ao mundo, a América ansiosa por aprender com as lutas que, noutras regiões do mundo, sobretudo na Europa, vão resistindo contra o aumento da desigualdade, a degradação e a privatização dos serviços públicos de saúde, educação e segurança social.
Daí a forte presença de uma delegação dos sindicatos italianos, confiantes na vitória contra as alterações da idade de reforma e do regime de pensões propostas pelo Governo Prodi. Em vez da América rica e viciada no consumo ostentatório, a América de mais de 40 milhões de pobres, a maior parte deles trabalhadores cujos salários de miséria não lhes permite viver acima da linha da pobreza, nem dispor de um seguro médico. E a América de muitos outros milhões para quem um acidente, uma doença ou a ameaça de desemprego os põe em risco permanente de deixar de poder pagar as hipotecas das casas e suportar os custos elevadíssimos dos seguros médicos privados (uma vez que a maioria dos novos empregos não incluem seguro médico). Em vez da América opulenta da 5ª Avenida, as cidades devastadas pelo encerramento das fábricas, um furacão tão devastador em Flint, Michigan, quanto o Katrina em Nova Orleães. Em vez da América da igualdade de oportunidades, a América onde um quarto da população negra jovem está encarcerada e onde a discriminação racial continua a marcar a vida de milhões de negros e latinos.
Dada a hegemonia que, embora em declínio, os EUA ainda detêm no mundo contemporâneo, o Fórum da Esquerda é um sinal de esperança. Em primeiro lugar, porque, ao revelar-nos uma América plena de contradições, nos previne contra leituras simplistas, positivas ou negativas, deste grande país. Em segundo lugar, porque nos dá conta do fermento das lutas que estão a ser travadas para pôr termo à vertigem imperialista e belicista que tem dominado a Casa Branca nos últimos anos e aumentado a insegurança no mundo. E é animador verificar que essas lutas têm agora melhores condições de êxito do que antes. É hoje evidente que a aliança entre o partido republicano e a direita radical religiosa (evangélica) está a colapsar, com o que se abrem novos espaços para as forças democráticas. Enquanto muitos não desistem de pressionar o partido democrático a abandonar o centrismo paralizante, outros continuam a lutar pela criação de um novo partido que represente os muitos milhões de cidadãos que se não revêem em qualquer dos dois partidos. Outros ainda preferem centrar as suas energias nas lutas locais, nas cidades e nos bairros onde é possível construir formas mais transparentes e participativas da democracia e onde o orçamento participativo das cidades latino-americanas e europeias vai ganhando adeptos.
O Fórum da Esquerda é a manifestação eloquente de uma América que deixou de ter confiança nas suas soluções e no seu excepcionalismo e procura agora, e a muito custo, aprender com o resto do mundo.
Publicado na Visão em 15 de Março de 2007

Serviço Social O caso dos Governantes Mentirosos: Tony Blair, Durão Barroso, Aznar e Busch

A Grande Mentira da Guerra do Iraque
A Guerra do Iraque, que tantas vidas tem custado`a humanidade, foi acordada e concertada nos Açores traz um pacto entre os Primeiros Ministros Aznar,Blair, Durão Barroso e o Presidente dos Estados Unidos Bush.
Decorridos 4 anos de Guerra ainda paira no ar a grande mentira destes lideres políticos que enganaram as próprias Nações Unidas com relatórios falsos sobre as armas de destruiçã massiva.

Observe s testemunhos a seguir