Este Blogue tem como objectivo divulgar o Serviço Social Português (SSP) e aceita colaborações e iniciativas escritas, notícias e fotografias dos profissionais e estudantes de Serviço Social de qualquer canto do mundo.
terça-feira, maio 25, 2010
Serviço Social "A escola está em função de uma elite social" Afirma Cristiana
Assistente social critica o sistema de ensino do País,
cuja participação de negros no ensino médio é de 42,2%
Priscilla Borges,
Priscilla Borges,
iG Brasília 23/05/2010 08:00
O ensino superior é a principal alavanca para quem deseja conquistar melhores empregos e salários. Chegar lá, porém, não é um caminho simples para todos os jovens brasileiros. Muitos têm desistido antes mesmo de terminar a educação básica, cuja conclusão define a conquista de melhores postos de trabalho ou o alcance de uma vaga na universidade. Se entre os jovens brancos o cenário é ruim, entre os negros piora.
Enquanto 61% dos adolescentes brancos frequentam o ensino médio, a presença dos jovens negros nessa etapa é de 42,2%. Os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) 2008 mostram que houve melhora nessa participação. Em 1998, a quantidade de negros matriculados no ensino médio era três vezes menor.
A mudança é percebida também nos dados de analfabetismo. Entre os 4 milhões de jovens analfabetos do País com idade entre 15 e 29 anos, os negros representam o dobro dos brancos. Em 1998, a diferença era três vezes maior. A taxa de analfabetismo entre a população jovem branca é de 6,2% e, entre a negra, 13,6%, de acordo com a Pnad.Observando a taxa de crianças matriculadas no ensino fundamental, que era de 97,6% em 2008, se ignora que os 2,4% que estão fora da escola representam 680 mil crianças. Desse total, a maioria é negra: 450 mil. “A educação é fundamental para eliminar ou manter os preconceitos. Ela reproduz e produz todas as formas de discriminação. A escola está em função de uma elite”, critica a assistente social Cristiana dos Santos Luiz.
Na adolescência, Cristiana foi, em mais de uma ocasião, a única aluna negra do curso de línguas e do cursinho. Percebia que algo estava errado naquela situação, que a fazia sentir o peso do preconceito o tempo todo. “Isso me assustava muito. Os preconceitos costumam ser velados e naturalizados”, analisa.
Filha de uma funcionária pública que cuidava dos oito filhos sozinha, Cristiana decidiu não prosseguir os estudos quando concluiu o ensino médio. Fez outros cursos de capacitação, trabalhou. Quando voltou a estudar para o vestibular, desistiu de seguir o sonho de criança de ser médica e preferiu o serviço social. Queria mudar a realidade em que vivia.
Cristiana, hoje com 32 anos, não entrou pelas cotas. O programa ainda não existia na Universidade de Brasília, onde estudou. Não tinha colegas negros brasileiros. Apenas africanos circulavam nos corredores. As cotas, para ela, foram uma oportunidade de estudar a população negra e seus desafios, e uma possibilidade de dar mais poder aos negros. “Conhecimento é poder”, diz.
Para a assistente social, o Brasil precisa se reconhecer como racista para mudar. “Ocupar espaços e diminuir a desigualdade não significa diminuir o racismo. Para se eliminar a discriminação, é preciso entender que existe o problema”, comenta.
O ensino superior é a principal alavanca para quem deseja conquistar melhores empregos e salários. Chegar lá, porém, não é um caminho simples para todos os jovens brasileiros. Muitos têm desistido antes mesmo de terminar a educação básica, cuja conclusão define a conquista de melhores postos de trabalho ou o alcance de uma vaga na universidade. Se entre os jovens brancos o cenário é ruim, entre os negros piora.
Enquanto 61% dos adolescentes brancos frequentam o ensino médio, a presença dos jovens negros nessa etapa é de 42,2%. Os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) 2008 mostram que houve melhora nessa participação. Em 1998, a quantidade de negros matriculados no ensino médio era três vezes menor.
A mudança é percebida também nos dados de analfabetismo. Entre os 4 milhões de jovens analfabetos do País com idade entre 15 e 29 anos, os negros representam o dobro dos brancos. Em 1998, a diferença era três vezes maior. A taxa de analfabetismo entre a população jovem branca é de 6,2% e, entre a negra, 13,6%, de acordo com a Pnad.Observando a taxa de crianças matriculadas no ensino fundamental, que era de 97,6% em 2008, se ignora que os 2,4% que estão fora da escola representam 680 mil crianças. Desse total, a maioria é negra: 450 mil. “A educação é fundamental para eliminar ou manter os preconceitos. Ela reproduz e produz todas as formas de discriminação. A escola está em função de uma elite”, critica a assistente social Cristiana dos Santos Luiz.
Na adolescência, Cristiana foi, em mais de uma ocasião, a única aluna negra do curso de línguas e do cursinho. Percebia que algo estava errado naquela situação, que a fazia sentir o peso do preconceito o tempo todo. “Isso me assustava muito. Os preconceitos costumam ser velados e naturalizados”, analisa.
Filha de uma funcionária pública que cuidava dos oito filhos sozinha, Cristiana decidiu não prosseguir os estudos quando concluiu o ensino médio. Fez outros cursos de capacitação, trabalhou. Quando voltou a estudar para o vestibular, desistiu de seguir o sonho de criança de ser médica e preferiu o serviço social. Queria mudar a realidade em que vivia.
Cristiana, hoje com 32 anos, não entrou pelas cotas. O programa ainda não existia na Universidade de Brasília, onde estudou. Não tinha colegas negros brasileiros. Apenas africanos circulavam nos corredores. As cotas, para ela, foram uma oportunidade de estudar a população negra e seus desafios, e uma possibilidade de dar mais poder aos negros. “Conhecimento é poder”, diz.
Para a assistente social, o Brasil precisa se reconhecer como racista para mudar. “Ocupar espaços e diminuir a desigualdade não significa diminuir o racismo. Para se eliminar a discriminação, é preciso entender que existe o problema”, comenta.
segunda-feira, maio 24, 2010
Auditor Social Service in the United States JOIN to the Team
Report 2009-107.2
California Department of Corrections and Rehabilitation:
Inmates Sentenced Under the Three Strikes Law and a Small Number of Inmates Receiving Specialty Health Care Represent Significant Costs
Brief Report Full Report (PDF) Fact Sheet (PDF)
Position
The California State Auditor is seeking students going into their junior year of an accounting, business, finance, economics program, or their first year of an MPA/MPP/MBA/JD program to join our team in Sacramento. The Summer Auditor Internship position will challenge your analytical and writing abilities, and put your people skills to work. No experience is required; we will train you.
Salary Ranges
■Undergraduate students: $8.99 — $11.20/hour
■Graduate students: $10.39 — $13.18/hour
Location
Sacramento, California
Duties
Our interns become part of a team responsible for conducting a financial, compliance, or performance audit for the Legislature. The nature of our audits includes gathering and analyzing data, conducting research, interviewing agency staff, and drafting sections of an audit report. You'll gain valuable governmental auditing experience while you make new friends. Keep in mind that we want your internship to be at least 10 weeks long.
Desired Qualifications
Excellent writing and oral communication skills are required as well as the ability to effectively assist in the production of formal, written reports with documented findings, objective conclusions, and substantive recommendations.
How to Apply
To apply for one of our Summer Auditor Internship positions, send us a copy of your resume along with a completed Standard State Application - Form STD. 678 before December 11th, 2009.
Send your resume and application to Recruiter@bsa.ca.gov, or fax them to (916) 322-7801, or mail them to:
California State Auditor
Attn: Recruiting Team
California State Auditor
555 Capitol Mall, Suite 300
Sacramento, CA 95814
If you have any questions, contact our Recruiting Team at Recruiter@bsa.ca.gov, or call (800) 555-5207
California Department of Corrections and Rehabilitation:
Inmates Sentenced Under the Three Strikes Law and a Small Number of Inmates Receiving Specialty Health Care Represent Significant Costs
Brief Report Full Report (PDF) Fact Sheet (PDF)
(---)
We are no longer accepting applications for our Summer Auditor Internship positions. The deadline to apply was December 11, 2009. Please check our website this fall if you're interested in applying for our Summer 2011 Auditor Internship positions.Position
The California State Auditor is seeking students going into their junior year of an accounting, business, finance, economics program, or their first year of an MPA/MPP/MBA/JD program to join our team in Sacramento. The Summer Auditor Internship position will challenge your analytical and writing abilities, and put your people skills to work. No experience is required; we will train you.
Salary Ranges
■Undergraduate students: $8.99 — $11.20/hour
■Graduate students: $10.39 — $13.18/hour
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Sacramento, California
Duties
Our interns become part of a team responsible for conducting a financial, compliance, or performance audit for the Legislature. The nature of our audits includes gathering and analyzing data, conducting research, interviewing agency staff, and drafting sections of an audit report. You'll gain valuable governmental auditing experience while you make new friends. Keep in mind that we want your internship to be at least 10 weeks long.
Desired Qualifications
Excellent writing and oral communication skills are required as well as the ability to effectively assist in the production of formal, written reports with documented findings, objective conclusions, and substantive recommendations.
How to Apply
To apply for one of our Summer Auditor Internship positions, send us a copy of your resume along with a completed Standard State Application - Form STD. 678 before December 11th, 2009.
Send your resume and application to Recruiter@bsa.ca.gov, or fax them to (916) 322-7801, or mail them to:
California State Auditor
Attn: Recruiting Team
California State Auditor
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Sacramento, CA 95814
If you have any questions, contact our Recruiting Team at Recruiter@bsa.ca.gov, or call (800) 555-5207
Etiquetas:
auditoria Social California
domingo, maio 23, 2010
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