quarta-feira, julho 18, 2007

Faltam Assistentes Sociais nos Consulados Portugueses Denunciam Sindicatos

O Sindicato dos Trabalhadores Consulares denunciou ontem na Assembleia da República que há pessoas a trabalhar em consulados com mais de 70 anos, porque nunca foram inscritos na Segurança Social e não têm outros meios de subsistência.Ainda segundo o sindicato falta formação profissional dos trabalhadores consulares, faltam técnicos de serviço social, existem 230 trabalhadores com contrato a prazo e os 75 trabalhadores dos centros culturais do Instituto Camões estão todos "numa situação de vínculo verbal".

Segundo a agência Lusa, Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) afirmou na Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na Assembleia da República: "Temos um trabalhador com 80 anos ao serviço em Joanesburgo, África do Sul, onde é contínuo e onde apenas faltou uma vez na vida por doença".
Jorge Veludo disse que os casos de não inscrição na segurança social se verifica nos continentes africano e asiático, havendo casos de outros trabalhadores com 70 anos a trabalhar em consulados.
Nas embaixadas e consulados há 230 pessoas a trabalhar com contrato a prazo e três embaixadas (Adis Abeba, Jacarta e Dili) "não têm funcionários mas sim prestadores de serviços".
O sindicalista disse ainda que falta formação profissional, a qual não está prevista na nova lei orgânica do MNE, e salientou que há necessidade de abertura de concursos para cargos de chefia intermédia, sublinhando que um terço dos 1 700 lugares nos consulados estão vagos.
Jorge Veludo denunciou ainda a falta de técnicos de serviço social: "fora da Europa há dois (Rio de Janeiro e Toronto) e na Europa não há nenhum"

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta é sem d+uvida uma grande lacuna a preencher (AS nos consulados), e que nos pode engrandeçer e ajudar na dignificação, merecida, desta nossa área profissional.

O que se pasou na Holanda e em Espanha, por exemplo, com nossos compatriotas, merecia outro tratamento, outra atenção, e uma intervenção profissinal que desse o merecido apoio ás pessoas exploradas.

Hasta la muerte, siempre!