FEMINISTAS EM LUTA PARA MUDAR O MUNDO
Por igualdade, autonomia e liberdade!
Somos mulheres em movimento. Acreditamos na força da mobilização para mudar o mundo, o Brasil e nossas vidas.
Manifestamos cotidianamente a nossa indignação com as guerras, a violência, a dominação dos povos, a concentração de riqueza, as relações de opressão e exploração, a exclusão social, a discriminação e a destruição da natureza que nos desumaniza e rouba o nosso futuro.
Feministas são mulheres que lutam para mudar as regras estabelecidas e alterar a ordem patriarcal e de exploração capitalista.
Feministas são mulheres que dizem não aos preconceitos, à deformação e desqualificação do feminino pelos meios de comunicação com vistas a manter o controle sobre nossos corpos e mentes.
Feministas somos nós, mulheres que queremos a igualdade, autonomia, liberdade, paz e solidariedade!
M A N I F E S T A Ç Ã O
8 de março de 2007 - 15 horas, na avenida Paulista.Concentração na Praça Oswaldo Cruz (próximo do metrô Paraíso) com marcha e ato final até o MASP
Nossa luta é para derrotar o imperialismo, o machismo, o racismo, o preconceito em relação a orientação sexual e a mercantilização das mulheres.
Neste 8 de março nos solidarizamos com as mulheres de todo mundo que sobrevivem e lutam contra a violência, que vivem em casa, na rua, nas favelas e as mulheres vítimas da guerra como no Iraque e na Palestina, e nos vários conflitos produzidos e estimulados pelo imperialismo.
Por isso, na passagem de Bush pelo Brasil, vamos nos posicionar fortemente contra sua política para o mundo. Fora Bush do Brasil, da América latina e do Mundo!
Dizemos não a este modelo de sociedade que concentra riqueza nas mãos de poucos e promove a guerra e a militarização no mundo.
Dizemos não aos acordos de livre comércio que somente ampliam o lucro das empresas transnacionais impondo destruição dos direitos trabalhistas e do meio ambiente.
Dizemos não à indústria de beleza e ao culto à magreza que escraviza e mutila as mulheres, colocando suas vidas em risco, como vimos nas mortes recentes das jovens por anorexia.
Dizemos não à divisão sexual do trabalho, que determina e separa as atividades de homens e mulheres e faz com que o trabalho dos homens seja mais valorizado que o das mulheres, que inclusive recebem salários menores para as mesmas funções.
Exigimos que a responsabilidade pela reprodução cotidiana da vida, através do trabalho doméstico e de cuidados, seja compartilhada com os homens, a sociedade e o Estado.
Não vamos tolerar nenhuma reforma que enfraqueça ou retire os poucos direitos que já conquistamos no mundo do trabalho. Exigimos a ampliação dos direitos e das conquistas das trabalhadoras. Queremos maior acesso ao mercado de trabalho e salário igual por trabalho igual.
Denunciamos as milhares de mortes de mulheres - a maioria pobres, negras e jovens - que acontecem em decorrência da realização de abortos clandestinos e em condições inseguras. A criminalização do aborto não diminui sua realização, mas põe em risco a vida de milhares de mulheres. A cada 8 minutos uma mulher no mundo morre em conseqüência dessa hipocrisia.
Somos contra a imposição da maternidade como destino de todas as mulheres. Exigimos que o Estado garanta as condições para que cada mulher possa decidir, respeitando nossa autonomia.
Dizemos não a todas as formas de violência contra as mulheres.
Exigimos a garantia de uma vida sem violência física, sexual, doméstica, econômica, e sem a violência da exclusão. A Lei Maria da Penha, que proíbe e penaliza a violência contra as mulheres é uma conquista da luta das mulheres. Exigimos que ela seja aplicada na sua totalidade em todas as instâncias governamentais!
Lutamos pela liberdade e autonomia das mulheres. Dizemos não à banalização da sexualidade e reivindicamos o direito à livre expressão da sexualidade.
Dizemos não à concentração de terra e renda nas mãos de poucos.
Queremos a reforma agrária e a valorização do salário mínimo como política de distribuição de renda e que beneficiará a grande maioria das mulheres, em particular as negras e camponesas.
Dizemos não ao modelo de produção orientado para a exportação, impulsionado pelo agronegócio e pelas grandes transnacionais que controlam a alimentação.
Queremos a soberania alimentar, que é o direito dos povos a decidir sobre as formas de produção, distribuição e consumo, respeitando sua cultura e hábitos alimentares. Portanto uma produção saudável e sem agrotóxicos.
Exigimos reforma urbana de fato para que todas as mulheres tenham direito a moradia digna.
Feministas somos nós e pode ser você que deseja um mundo melhor!
Dizemos não a todas as formas de violência contra as mulheres.
Exigimos a garantia de uma vida sem violência física, sexual, doméstica, econômica, e sem a violência da exclusão. A Lei Maria da Penha, que proíbe e penaliza a violência contra as mulheres é uma conquista da luta das mulheres. Exigimos que ela seja aplicada na sua totalidade em todas as instâncias governamentais!
Lutamos pela liberdade e autonomia das mulheres. Dizemos não à banalização da sexualidade e reivindicamos o direito à livre expressão da sexualidade.
Dizemos não à concentração de terra e renda nas mãos de poucos.
Queremos a reforma agrária e a valorização do salário mínimo como política de distribuição de renda e que beneficiará a grande maioria das mulheres, em particular as negras e camponesas.
Dizemos não ao modelo de produção orientado para a exportação, impulsionado pelo agronegócio e pelas grandes transnacionais que controlam a alimentação.
Queremos a soberania alimentar, que é o direito dos povos a decidir sobre as formas de produção, distribuição e consumo, respeitando sua cultura e hábitos alimentares. Portanto uma produção saudável e sem agrotóxicos.
Exigimos reforma urbana de fato para que todas as mulheres tenham direito a moradia digna.
Feministas somos nós e pode ser você que deseja um mundo melhor!
COMO ANDA A VIDA DAS MULHERES ?
A cada 15 segundos uma mulher sofre violência no Brasil.
Quase 1/3 das mulheres ocupadas é trabalhadora doméstica ou exerce atividade sem remuneração.
Segundo o IBGE, 91% das mulheres fazem serviços domésticos, enquanto apenas 46% dos homens o fazem.
Entre todos os países, o Brasil é o 82º em termos da participação política das mulheres na política.
O tráfico de mulheres é a terceira máfia mais lucrativa no mundo.
HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DE LUTAS DAS MULHERES
O 8 de Março é o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Relembra a grande onda grevista das operárias têxteis de Nova Iorque (EUA), em 1908 e 1911, em luta por redução de jornada de trabalho, salário igual e contra a intolerância patronal, além da mobilização de mulheres de muitos países pelo direito ao voto e da ação política das operárias russas que desencadearam a Revolução em 1917, saindo às ruas contra a fome, a guerra e a tirania.
Essa data, sugerida por Clara Zetkin como marco de comemoração na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, foi proposta como data oficial do dia internacional da mulher na Conferência Internacional das Mulheres Comunistas em 1921.
A partir de 1922, o Dia Internacional da Mulher é celebrado oficialmente no dia 8 de Março.
APEOESP, Centros Acadêmicos: XI de agosto (Direito USP), Pedagogia Unicamp, Psicologia São Marcos, Saúde USP Ribeirão Preto, Casa Cidinha Kopcak, Casa da mulher Lilith, Casa da Solidariedade, Casa Sofia, Casa Viviane dos Santos, Central de movimentos populares, Centro Oscar Romero, CIM, Coletivos de Mulheres do PT de Campo Limpo/Diadema/Pirituba/ Centro, Comitê Estadual da Marcha Mundial das Mulheres, Comitê multipartidário, Comunas Urbanas, Comunidade Oyá e de Ogum, Conlutas, Consulta Popular, DCE Unicamp, DCE USP, Ecosol, Fórum Centro Vivo, Fórum de Luta Anti-manicomial, Fórum Estadual de Mulheres Negras SP, Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência –SP, Fuzarca feminista, GEMEL, Grupo 25 de Agosto, Grupo de União e Consciência Negra, GT Mulheres do Centro Gaspar Garcia, Jovens Feministas, Juventude do PT, Kizomba Lilás, Liga Brasileira de Lésbicas, MDPD, MNOB, MTST-RC, MSTC, Mov Trab. Desemp. da Zona Leste, Movimento de Moradia do Centro, Movimento de moradia Ipiranga, Movimento Pop de saúde, MST, MTD, MTST, Mulheres de Diadema, Ribeirão Preto, Itatiba, Jarinú, São José dos Campos, Jundiaí e Várzea Paulista, Mulheres Negras de Taipas, Núcleo de Gênero Raça/Etnia F
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