O VOTO NO REFERENDO É UM VOTO NA DEMOCRACIA
Todas as pessoas que vão votar estão a defender a democracia. O voto em Referendo é um direito e um dever social de cidadania. O Referendo está consignado no art. 115.º da Constituição da República Portuguesa e é uma forma de todos nós podermos participar directamente nas decisões políticas.
A ausência de voto ou a abstenção representam uma atitude de passar ao lado em questões fulcrais da vida democrática. A indiferença em democracia é deixar para os outros o trabalho da construção da nossa sociedade. O nosso voto é uma manifestação clara do interesse das pessoas em participar nas decisões políticas e no ordenamento da nossa vida colectiva.
Em Portugal é tradição votarmos para eleger quem representa o País, quem representa os cidadãos ou quem nos governa. Com o Referendo temos a oportunidade de votar directamente numa matéria considerada fundamental para a nossa sociedade e em que as pessoas devem expressar directamente a sua opinião. Assim, é um dever de cada português e de cada portuguesa, responsável, votar no dia 11 de Fevereiro.
As pessoas têm a possibilidade de contribuir directamente para a elaboração das leis do seu país. É uma obrigação de cada eleitor ir votar no Referendo e uma forma de motivar os mais jovens para o exercício da cidadania activa, contrariando a tendência para a demissão da vida política e na sociedade, em geral.
Neste Referendo vamos votar a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, em estabelecimento de saúde adequado, a pedido da mulher, até às 10 semanas. As pessoas que não desejam que as mulheres portuguesas continuem a ser julgadas, independentemente de serem condenadas a pena de prisão ou não, têm uma oportunidade única de o demonstrar ao votarem SIM neste Referendo.
Eu vou votar “Sim” no dia 11 de Fevereiro.
Não fique indiferente. VOTE!
Paula Nobre de Deus
(Deputada do Partido Socialista)
Paula Nobre de Deus
(Deputada do Partido Socialista)
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