Quatro estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do sul (UEMS), beneficiados pelo programa Bolsa Universitária para Alunos Indígenas (PBUI) se formam neste mês. Eles concluíram os cursos regulares em direito, história, normal superior e geografia no final do ano passado e participam das festividades de formatura que acontecem amanhã (23) em Campo Grande, dia 29 em Glória de Dourados e no dia 05 de fevereiro em Amambaí. No início desta semana, dia 20, um acadêmico de Dourados participou das formalidades de encerramento.
Este ano o programa vai ser ampliado e disponibilizará 120 vagas para os cursos de formação em saúde, educação, serviço social, psicologia, direito, pedagogia e licenciatura. Em 2008 foram oferecidas 100 vagas, mas em 2009 a Secretaria de Trabalho e Assistência Social do Estado (Setas) espera alcançar um número maior de beneficiários. Atualmente 85 alunos cursam a universidade pelo programa nos municípios de Aquidauana, Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados, Jardim, Mundo Novo e Naviraí.
O programa é voltado aos indígenas matriculados em curso de graduação na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que ingressam através do sistema de cotas, e oferece auxílio financeiro no valor de 300 reais e vale transporte mensal.
Os acadêmicos têm a oportunidade de estar em contato com a prática profissional para o enriquecimento curricular através do estágio de 12 horas semanais, compatível com a área de estudo escolhida. As atividades são desenvolvidas na comunidade indígena, em órgãos e entidades da administração pública estadual e municipal, universidades parceiras ou organizações não-governamentais (ONGs).
Para se inscrever no PBUI o interessado deve comprovar a origem, mediante apresentação do Registro Nacional Indígena. A família não pode possuir renda superior a um salário mínimo e deve residir no Estado por mais de dois anos. Um outro requisito é não possuir outro curso de graduação em nível superior nem ser beneficiado por outro tipo de bolsa remunerada ou auxílio financeiro.
Oportunidade
Nayde Pereira, 38 anos, da etnia Terena, concluiu o curso normal superior na UEMS em Campo Grande e se forma no próximo dia 23. Para ela, a universidade trouxe conhecimento e uma perspectiva maior de trabalho. “A faculdade ajudou muito a ter uma visão melhor do ensino”, diz Nayde, afirmando que o estágio realizado na comunidade indígena Aldeinha, em Anastácio, onde reside, foi importante para o seu aprimoramento profissional. Como atividade prática obrigatória, acompanhou aulas para alunos do segundo ano do ensino fundamental e do programa de Educação Para Jovens e Adultos (EJA).
Nayde afirma que pretende continuar estudando. “Quero fazer uma especialização”. Ela espera que os três filhos também possam ser beneficiados pelo PBUI e consigam cursar a universidade.
Luciana Gabas/Setas
Este ano o programa vai ser ampliado e disponibilizará 120 vagas para os cursos de formação em saúde, educação, serviço social, psicologia, direito, pedagogia e licenciatura. Em 2008 foram oferecidas 100 vagas, mas em 2009 a Secretaria de Trabalho e Assistência Social do Estado (Setas) espera alcançar um número maior de beneficiários. Atualmente 85 alunos cursam a universidade pelo programa nos municípios de Aquidauana, Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados, Jardim, Mundo Novo e Naviraí.
O programa é voltado aos indígenas matriculados em curso de graduação na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que ingressam através do sistema de cotas, e oferece auxílio financeiro no valor de 300 reais e vale transporte mensal.
Os acadêmicos têm a oportunidade de estar em contato com a prática profissional para o enriquecimento curricular através do estágio de 12 horas semanais, compatível com a área de estudo escolhida. As atividades são desenvolvidas na comunidade indígena, em órgãos e entidades da administração pública estadual e municipal, universidades parceiras ou organizações não-governamentais (ONGs).
Para se inscrever no PBUI o interessado deve comprovar a origem, mediante apresentação do Registro Nacional Indígena. A família não pode possuir renda superior a um salário mínimo e deve residir no Estado por mais de dois anos. Um outro requisito é não possuir outro curso de graduação em nível superior nem ser beneficiado por outro tipo de bolsa remunerada ou auxílio financeiro.
Oportunidade
Nayde Pereira, 38 anos, da etnia Terena, concluiu o curso normal superior na UEMS em Campo Grande e se forma no próximo dia 23. Para ela, a universidade trouxe conhecimento e uma perspectiva maior de trabalho. “A faculdade ajudou muito a ter uma visão melhor do ensino”, diz Nayde, afirmando que o estágio realizado na comunidade indígena Aldeinha, em Anastácio, onde reside, foi importante para o seu aprimoramento profissional. Como atividade prática obrigatória, acompanhou aulas para alunos do segundo ano do ensino fundamental e do programa de Educação Para Jovens e Adultos (EJA).
Nayde afirma que pretende continuar estudando. “Quero fazer uma especialização”. Ela espera que os três filhos também possam ser beneficiados pelo PBUI e consigam cursar a universidade.
Luciana Gabas/Setas
Sem comentários:
Enviar um comentário