O Diário Última Hora publicou em sua edição de segunda-feira (11) o resultado de um estudo desenvolvido em conjunto por estudantes do curso de Serviço Social da Universidade Técnica de Comercialização de Desenvolvimento (UTCD), do Paraguai, e estudantes do mesmo curso da Universidade Complutense, de Madrid, que traçou o perfil dos paraguaios que vivem actualmente na capital espanhola.
A pesquisa ocorreu entre 11 de novembro de 2006 e 15 de maio de 2007, e ouviu 817 trabalhadores paraguaios em Madrid, sendo que destes, 735 são mulheres e apenas 82 são homens. No Paraguai, os pesquisadores trabalharam com 341 famílias que têm pelo menos um membro trabalhando na capital espanhola.
A pesquisa revelou que 51% dos entrevistados possui dois empregos e 54% trabalham entre 8 e 12 horas diárias, às vezes mais. As longas jornadas de trabalho e o fato de possuir dois empregos são comuns entre os paraguaios que recebem mais de mil euros por mês.
Com respeito à escolaridade, apenas 1% dos paraguaios entrevistados em Madri cursaram uma pós-graduação, 4% concluíram um curso universitário, 1%1 iniciou, mas não concluiu, curso superior, 26% completou o ensino médio, 37% iniciaram-no sem completá-lo, 17% possui apenas o primário e 4% não concluíram sequer este nível de formação.
Das mulheres paraguaias ouvidas pelos pesquisadores, 96% realizam trabalhos domésticos (empregada doméstica, acompanhante de idosos, babás) e 4% trabalham em empresas. Entre os homens, 36% são jardineiros, 21% são garçons, 17% trabalham em empresas de segurança, 11% trabalham com construções e 6% não possuem trabalho.
Cerca de 59% dos entrevistados enviam entre 95% e 100% do que conseguem economizar para seus parentes no Paraguai, enquanto 19% envia mais de 75%. Por conta destas altas porcentagens, a maioria dos entrevistados vive seu primeiro ano na Espanha com sérias restrições financeiras, posto que o custo de vida é bastante alto: aproximadamente € 360,00 mensais, considerando que os emigrantes paraguaios dividem o aluguel entre quatro ou mais pessoas.
Com respeito à escolaridade, apenas 1% dos paraguaios entrevistados em Madri cursaram uma pós-graduação, 4% concluíram um curso universitário, 1%1 iniciou, mas não concluiu, curso superior, 26% completou o ensino médio, 37% iniciaram-no sem completá-lo, 17% possui apenas o primário e 4% não concluíram sequer este nível de formação.
Das mulheres paraguaias ouvidas pelos pesquisadores, 96% realizam trabalhos domésticos (empregada doméstica, acompanhante de idosos, babás) e 4% trabalham em empresas. Entre os homens, 36% são jardineiros, 21% são garçons, 17% trabalham em empresas de segurança, 11% trabalham com construções e 6% não possuem trabalho.
Cerca de 59% dos entrevistados enviam entre 95% e 100% do que conseguem economizar para seus parentes no Paraguai, enquanto 19% envia mais de 75%. Por conta destas altas porcentagens, a maioria dos entrevistados vive seu primeiro ano na Espanha com sérias restrições financeiras, posto que o custo de vida é bastante alto: aproximadamente € 360,00 mensais, considerando que os emigrantes paraguaios dividem o aluguel entre quatro ou mais pessoas.
No ano passado, as remessas enviadas pelos paraguaios residentes no exterior, principalmente na Espanha, Argentina e Estados Unidos, representaram cerca de US$ 680 milhões. A previsão para este ano é um acréscimo de 30%, o que deverá elevar esta quantia aos US$ 800 milhões.
Vagas no Canadá
O mercado de trabalho canadense está aberto aos paraguaios, conforme aponta o portal Paraguay News. Nesta segunda-feira (11) a embaixada da França em Assunção promoveu uma reunião informativa sobre os programas de emigração para Quebec, no Canadá. De acordo com a notícia, há vagas para jovens com formação superior, experiência profissional e que falem ou estejam dispostos a aprender francês.
Vagas no Canadá
O mercado de trabalho canadense está aberto aos paraguaios, conforme aponta o portal Paraguay News. Nesta segunda-feira (11) a embaixada da França em Assunção promoveu uma reunião informativa sobre os programas de emigração para Quebec, no Canadá. De acordo com a notícia, há vagas para jovens com formação superior, experiência profissional e que falem ou estejam dispostos a aprender francês.
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