sexta-feira, março 16, 2007

Serviço Social A Pobreza nos Estados Unidos

Aumenta a Pobreza no Pais mais rico do Mundo
37 Milhões de Pobres Nos Estados Unidos
Enquanto o presidente dos Estados Unidos promete para América Latina e para África novos recursos e apoios para combater o problema da pobreza, procurando novos aliados para legitimar a sua política armamentista; milhões de seres humanos são condenados nos Estados Unidos a viver na pobreza que assume proporções catastróficas.
Todos os indicadores denunciam esta terrível situação que não parece abrandar para os próximos anos, embora a conjuntura eleitoral tenha trazido alguns benefícos aos pobrez.
Estudos recentes confirmam que nos Estados Unidos este fenómeno é persistente.
A jornalista Maria Peña denunciava, antes das eleições esta situação nos seguintes termos ...
Após quatro anos de uma recuperação econômica desigual, o nível de pobreza nos EUA caiu 0,1% em relação a 2004, depois de este índice ter registrado aumentos consecutivos durante os quatro anos em que Bush esteve à frente da Casa Branca, de acordo com o Escritório do Censo.
O relatório indica que a taxa oficial de pobreza nos Estados Unidos caiu de 12,7% (2004) para 12,6% (2005), enquanto a porcentagem de pessoas sem cobertura médica subiu de 15,6% para 15,9%, o que representa um total de 46,6 milhões de pessoas.
Considerando o estudo, a pobreza nos Estados Unidos afecta cada vez mais as minorias, particularmente as crianças. O nível de pobreza entre os hispânicos com menos de 18 anos é de 28,3%, em comparação ao número de 34,5% entre os negros e de 10% entre os brancos.
A última queda no índice de pobreza entre a população em geral foi no ciclo 1999-2000, quando ficou em 11,3% durante a Administração de Bill Clinton."É a primeira vez que o índice (de pobreza) não sofre um aumento, porque as altas começaram a partir de 2000. Quero enfatizar que não fazemos análise política dos números. Deixamos isso a cargo dos outros", disse Robert Bernstein, porta-voz do Escritório do Censo.
No entanto, o relatório serve como uma "radiografia" sobre as condições sociais e econômicas dos americanos - particularmente a distância entre ricos e pobres - e, além disso, direciona os políticos na hora de destinar recursos para diversos programas sociais.Para poder receber esses benefícios, o Governo federal estabelece que a linha de pobreza para uma família de quatro membros é de US$ 19.971 anuais, e para uma pessoa, de US$ 9.973.
Desde 1996, quando entrou em vigor a reforma do programa conhecido como "Welfare", o número de pobres que recebem ajuda do Governo caiu de 4,4 milhões para cerca de 1,9 milhão de pessoas, o que foi duramente criticado por grupos sociais.Durante uma entrevista coletiva, o demógrafo David Johnson, responsável pela divisão sobre estatísticas econômicas e de habitação do Escritório do Censo, reconheceu que os dados que o relatório de 86 páginas indicam "poderiam reflectir um aumento na desigualdade" entre as classes sociais.
Segundo os observadores, também daria voz à oposição democrata, que tenta recuperar - nas eleições legislativas de 7 de novembro - o controle do Congresso dos EUA, sob hegemonia republicana desde 1994.
Entre outros dados, a renda média da família aumentou 1,1%, para US$ 46.326 - a primeira vez, desde 1999, que é registrado um aumento anual nesta categoria -, segundo o relatório "Renda, pobreza e cobertura de saúde nos EUA - 2005".
Por áreas, o aumento da renda média foi de 2,9% no nordeste do país e de 1,5% no oeste, enquanto permaneceu sem mudanças significativas no sul e no centro.O estudo foi divulgado paralelamente ao relatório da instituição de análise The Conference Board, que indica a queda da confiança dos consumidores americanos na economia - de 107% em julho para 99,6% em agosto -, devido à alta do preço da gasolina, ao esfriamento do mercado imobiliário e ao alto custo da vida em geral.Grupos de defesa da família concordaram hoje em que o relatório só confirma que as políticas do Governo Bush excluíram ainda mais os necessitados.
Deixamos este post com imagens de chigago
alfredo Henríquez

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