Dia Mundial do Serviço Social assinalado em Ponta Delgada : 300 assistentes sociais nã0 chegam para as encomendas
18 Março 2009 [Regional]
As cerca de 300 assistentes sociais que existem nos Açores são insuficientes para o crescendo de dificuldades e carências sociais que vive a sociedade açoriana. Existem valências onde é premente a necessidade de um assistente social e há espaços onde seria necessários dois e só existe um. A convicção é de Fátima Dias, responsável pela delegação nos Açores da AAPSS. A delegação dos Açores da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) comemorou ontem o dia Mundial do Serviço Social, com uma conferência na Universidade, em Ponta Delgada, a chamar a atenção para as dificuldades no exercício da actividade no arquipélago. A Federação Internacional dos Assistentes Sociais lança este ano o desafio de pensar o Serviço social numa sociedade global, com a proposta do tema “Serviço Social de Desenvolvimento Social: a Agenda”, pretendendo marcar o ano de 2009 como o Ano do Serviço Social Português. A agenda do Serviço Social em Portugal é marcada pelo projecto da criação da Ordem dos Assistentes Sociais. Neste sentido, foram acrescentados às comemorações os lemas “Pela Justiça Social, Pelo Serviço Social, Pela Ordem dos Assistentes Sociais”. Todos os profissionais do Serviço Social uniram-se ontem numa manifestação simbólica que se caracterizou pelo uso de uma flor branca na lapela, simbolizando o compromisso do serviço para com a justiça social.
18 Março 2009 [Regional]
As cerca de 300 assistentes sociais que existem nos Açores são insuficientes para o crescendo de dificuldades e carências sociais que vive a sociedade açoriana. Existem valências onde é premente a necessidade de um assistente social e há espaços onde seria necessários dois e só existe um. A convicção é de Fátima Dias, responsável pela delegação nos Açores da AAPSS. A delegação dos Açores da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) comemorou ontem o dia Mundial do Serviço Social, com uma conferência na Universidade, em Ponta Delgada, a chamar a atenção para as dificuldades no exercício da actividade no arquipélago. A Federação Internacional dos Assistentes Sociais lança este ano o desafio de pensar o Serviço social numa sociedade global, com a proposta do tema “Serviço Social de Desenvolvimento Social: a Agenda”, pretendendo marcar o ano de 2009 como o Ano do Serviço Social Português. A agenda do Serviço Social em Portugal é marcada pelo projecto da criação da Ordem dos Assistentes Sociais. Neste sentido, foram acrescentados às comemorações os lemas “Pela Justiça Social, Pelo Serviço Social, Pela Ordem dos Assistentes Sociais”. Todos os profissionais do Serviço Social uniram-se ontem numa manifestação simbólica que se caracterizou pelo uso de uma flor branca na lapela, simbolizando o compromisso do serviço para com a justiça social.
No encontro realizado na Universidade dos Açores debateu-se a criação da Ordem dos Assistentes Sociais, cuja aprovação está prevista para fins de Junho. Foi também uma oportunidade para os profissionais falarem sobre os principais problemas que existem no Serviço Social na ilha de São Miguel e nos Açores. Fátima Dias, presidente da Delegação dos Açores, disse ao ‘Correio dos Açores’ que o encontro de assistentes sociais de ontem “foi uma oportunidade para fazer um balanço do que mais preocupa” os profissionais do sector.
A conferência, a cargo da presidente da APSS, Fernanda Rodrigues, abordou três assuntos essenciais: A globalização e as suas consequências ao nível da pobreza e da exclusão social, o desenvolvimento humano e cultural em contraste com o crescimento económico e ainda a importância do serviço social no campo das políticas sociais. A actividade dos profissionais ligados ao serviço social enfrenta vários desafios e depara-se, constantemente, com dificuldades em diversas áreas.
Na opinião de Fátima Dias, alguns dos principais desafios que enfrentam referem-se à defesa dos direitos humanos; aos problemas relacionados com as crianças e com os jovens, como o insucesso e o abandono escolar; passando por questões relacionadas com a mulher e a família, com os idosos, sem esquecer os flagelos sociais - a toxicodependência, o desemprego e a violência. “Os direitos humanos não são dados adquiridos, é preciso conquistá-los e ajudar os outros a conquistá-los”, considerou. Presentemente, existem cerca de 300 assistentes sociais nos Açores, número que Fátima Dias, considera, sem hesitar, insuficiente, sendo necessário “reforçar as equipas”. “Somos ainda muito poucos, há freguesias que contam apenas com o apoio de uma assistente social e nas quais há muitas famílias que recorrem aos nossos serviços”, considerou a responsável pela Delegação dos Açores. Actualmente, existem áreas que necessitam de um aumento de profissionais, nomeadamente as escolas e os serviços de saúde, de forma a terem uma “resposta atempada e eficiente”, referiu Fátima Dias. Segundo a mesma responsável, os assistentes sociais em exercício são à volta de 300, sendo necessários muitos mais para fazer face às necessidades actuais. “Não sei precisar o número de profissionais que ainda falta, mas posso dizer que os assistentes sociais que têm saído da Universidade estão praticamente todos a trabalhar”, garantiu
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