Procurar responsabilidades sobre o desparecimento do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa e do Instituto Superior de Serviço Social de Beja deveria constituir um bom exerciço de treino para investigadores das Ciências Sociais. Daria uma boa tese de mestrado ou doutoramento em Serviço Social estudar a historia destas duas instituições que tem um berço comum e a mesma sorte na sua defunção.
Tambem constituiria um bom exerciço para estagiários da Policia Judiciária. Como tem vindo a ser evidênciado nos últimos tempos na imprensa, o crime de colarinho branco assume no ensino superior uma nova objectivação. A "delinquência académica", que faz capa nos jornais e na tv tem trazido ao de cima esta nova realidade: admnistradores, reitores, mecenas, políticos e docentes envolvidos em tráfico de diamantes, armas, prostituição, influencias, apropriação ilícita de património cooperativ, etc.
Os casos mais mediáticos da Moderna, da Independente são apenas uma amostra daquilo que vai no ensino superior em Portugal. Os outros mais tarde ou mais cedo virão ao de cima, ou simplesmente serão arquivados em intermináveis inqueritos confidencias.
O que fica patente é a total falta de atenção do Ministerio da Ciência e do Ensino Superior. Falta de vigilância, falta de informação ? Cada qual construi a sua explicação sobre este tema.
Procurar responsabilidades sobre o que foi feito, sobre o que não foi feito sobre a sorte do ISSSL e do ISSSB, e ainda o que está por fazer, é um exerciço interesante.
A pergunta de partida é Quem beneficou com o desaparecimento das escolas de Serviço Social e do ISSSL e do ISSSB ?
Voltaremos em Breve com as outras perguntas de partida
alfredo henriquez
ps. ja leram isto ? Instituto Superior de Serviço Social de Beja
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