quarta-feira, agosto 15, 2007

Serviço Social Premio Parcerias Em Saúde Para Ovar


Prémio Parcerias em Saúde-Publico Social para Ovar

2007/08/14
O Núcleo de Redução de Danos do Instituto da Droga e da Toxicodependência, com a colaboração das Equipas de Rua, que integra o Serviço Móvel de Apoio à Comunidade, com a parceria da Câmara de Ovar, foi «considerada a melhor iniciativa, arrecadando o prémio Parcerias em Saúde – Público-Social», segundo uma nota da autarquia.
O Núcleo candidato aos Prémios Hospital do Futuro 2006/2007, promovido pelo GroupVision Saúde - prémio Parcerias em Saúde – Público-Social foi conquistado através do relatório: «A importância do trabalho de proximidade junto da população toxicodependente”, por ser considerada a melhor iniciativa de articulação entre sectores, nomeadamente, entre o sector público e o social». Recorde-se que a Câmara Municipal de Ovar é, desde 2003, entidade parceira do projecto de equipas de Rua – SMACTE, cujo promotor é o Centro Social de Paramos (sedeado no concelho de Espinho), e que tem vindo a ser co-financiado pelo IDT.
O objectivo deste serviço é «minimizar danos e reduzir os riscos inerentes ao consumo de substâncias psicoactivas, em especial nos consumidores de heroína e cocaína e à prática de prostituição de rua».Dois técnicos de Serviço Social, um técnico de Educação Social, dois técnicos de enfermagem e um técnico de psicologia percorrem o concelho de Ovar duas vezes por semana realizando um trabalho de proximidade com o público-alvo.Informação da autarquia : «A candidatura aos Prémios Hospital do Futuro 2006/2007 permitiu reforçar o trabalho preconizado pelas equipas de rua. Exemplo disso é o Programa da troca de Seringas que se estima, durante o período 1993/2001, ter evitado mais de sete mil novas infecções de VIH, com um benefício económico superior a 1700 milhões de euros.Este benefício resulta da diferença entre os custos associados ao tratamento de pessoas infectadas com VIH e o custo destas estratégias de prevenção. De salientar ainda o decréscimo em 26% na percentagem de consumidores e em 17% no consumo de heroína e sua frequência, bem como do consumo via endovenosa. Foi ainda registada uma diminuição dos utentes residentes na rua e uma diminuição do material de consumo deixado na via pública».

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