A comandante dos bombeiros sem farda para o Seu tamanho
Noemia Ramos, antiga docente do ISSSB e exdirectora desta escola de Serviço Social assume o comando dos Bombeiros Voluntarios da Vidigueira. Actualmente desempregada devido às suas divergências com o actual Director Joaquim Caeiro, assumiu uma visibilidade na imprensa ao se evidenciar como a única mulher a dirigir uma corporação deste tipo. A sua crítica pública ao fechamento da escola de Beja têm ficado patente também nos Jormais.
Noemia Ramos, antiga docente do ISSSB e exdirectora desta escola de Serviço Social assume o comando dos Bombeiros Voluntarios da Vidigueira. Actualmente desempregada devido às suas divergências com o actual Director Joaquim Caeiro, assumiu uma visibilidade na imprensa ao se evidenciar como a única mulher a dirigir uma corporação deste tipo. A sua crítica pública ao fechamento da escola de Beja têm ficado patente também nos Jormais.
Deixamos a noticia do DN para consulta
No armazém não há uniforme que lhe sirva, mas nem por isso deixou de tomar posse ontem à noite. Mas a nova comandante dos bombeiros da Vidigueira diz que a seu tempo irá mandar fazer a farda apropriada aos seus 1,56 metros de altura. Por agora, a prioridade de Noémia Ramos é devolver dinamismo aos bombeiros da terra, após terem mergulhado numa crise que terminou com a demissão do anterior comandante, em Fevereiro. Natural da Vidigueira, 40 anos, casada e com uma filha (que está radiante por ver a mãe assumir o comando dos bombeiros), Noémia aceitou este desafio sem qualquer contrapartida financeira aos 1125 euros que aufere mensalmente na qualidade de gestora, mantendo-se fiel ao espírito do voluntariado que tem marcado a sua carreira profissional iniciada há 13 anos. A assistente social junta assim o seu nome ao de outras mulheres (poucas) que comandaram bombeiros em Portugal. Até agora, trabalhou na Santa Casa de Vila Alva, em Cuba, onde coordenou 50 pessoas, e leccionou no Instituto Superior de Beja, chegando a directora do estabelecimento. Mas "divergências de ideias" conduziram-na ao desemprego.
No armazém não há uniforme que lhe sirva, mas nem por isso deixou de tomar posse ontem à noite. Mas a nova comandante dos bombeiros da Vidigueira diz que a seu tempo irá mandar fazer a farda apropriada aos seus 1,56 metros de altura. Por agora, a prioridade de Noémia Ramos é devolver dinamismo aos bombeiros da terra, após terem mergulhado numa crise que terminou com a demissão do anterior comandante, em Fevereiro. Natural da Vidigueira, 40 anos, casada e com uma filha (que está radiante por ver a mãe assumir o comando dos bombeiros), Noémia aceitou este desafio sem qualquer contrapartida financeira aos 1125 euros que aufere mensalmente na qualidade de gestora, mantendo-se fiel ao espírito do voluntariado que tem marcado a sua carreira profissional iniciada há 13 anos. A assistente social junta assim o seu nome ao de outras mulheres (poucas) que comandaram bombeiros em Portugal. Até agora, trabalhou na Santa Casa de Vila Alva, em Cuba, onde coordenou 50 pessoas, e leccionou no Instituto Superior de Beja, chegando a directora do estabelecimento. Mas "divergências de ideias" conduziram-na ao desemprego.
Os bombeiros foram-na requisitar para directora executiva ao Centro de Emprego. Face à crise de comando dos últimos tempos, a direcção convidou-a para o cargo de comandante: "Acharam que tinha perfil", disse, argumentando estar preparada para chefiar 50 bombeiros. Com a época de fogos a bater à porta, desengane-se quem espera ver Noémia Ramos no terreno. Assume humildemente pouco saber de incêndios florestais. Este ano vai aprender e em 2008 espera já "estar capaz" de actuar nesta área. "Isso não significa fragilidade no poder, temos de estar sempre dispostos para maiores aprendizagens", justifica.
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