quarta-feira, dezembro 18, 2013

Fecham Pincipais Universidades na Grecia

São já quatro as universidades gregas que fecharam portas – das mais antigas às maiores. No total, são oito as instituições de ensino superior afectadas pelo esquema de mobilidade implementado pelo Executivo de Samaras. O plano está a impedir o normal funcionamento das universidades, uma vez que as instituições vêem-se privadas dos funcionários não docentes. Há instituições que ainda estão a analisar o encerramento e outras que já avançaram com processos contra o Estado.

Perante a “objectiva incapacidade de educar, investigar e administrar”, a Universidade Nacional e Capodistriana de Atenas foi a primeira instituição de ensino superior grega a suspender temporariamente o seu funcionamento, como resposta ao plano de mobilidade imposto pelo Executivo de Antonis Samaras.

O esquema vai abranger 498 dos 1.337 funcionários da universidade mais antiga da Grécia, que conta com 125 mil estudantes e dois mil professores. Com a redução dos funcionários administrativos, a Universidade Nacional e Capodistriana de Atenas vê-se “incapaz de matricular novos estudantes, realizar exames, entregar diplomas e, em geral, de qualquer actividade académica”, indica a instituição num comunicado citado pelo “El País”.

A instituição acusa ainda o Executivo de “minar, com as suas decisões, a educação superior das novas gerações de gregos, a maior esperança do país para ultrapassar a crise social e económica”.

A Universidade Politécnica de Atenas, símbolo da resistência contra a ditadura militar que vigorou entre 1967-1973, seguiu o exemplo e também encerrou as portas. Nesta instituição, o esquema de mobilidade vai afectar 38% dos trabalhadores não docentes. Actualmente, a Universidade Politécnica conta com 700 professores, dez mil estudantes, distribuídos por sete faculdades e 33 departamentos.

Outra instituição que também já encerrou foi a Universidade Aristóteles de Salónica, a maior da Grécia e dos Balcãs. Actualmente, compreende 12 faculdades, 36 departamentos e várias unidades orgânicas. A instituição manifestou já a intenção de apelar ao Conselho de Estado contra a decisão de suprimir funcionários, entre os quais se encontram administrativos, seguranças, bibliotecários e assistentes de laboratório. 

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