Palácio do Mitelo
Super Administrador
2011/01/02 15:01
Data
Século XVII
Do Palácio Mitelo, sabe-se que era habituado no século XVII por D. Guiomar Nunes Correia, e que em 1672, era propriedade de Manuel Francisco Mendes, que realiza importantes obras de alteração, quer na construção, quer nos jardins.
Em 1737, a casa muda de família, e é vendida ao Desembargador Alexandre Metelo de Sousa e Meneses. Por corruptela, o apelido Metelo, dá lugar ao Mitelo, pelo qual é conhecido o Palácio e o largo fronteiro.
Não sofreu muito com o terramoto, sabendo-se que, nessa altura, pertencia a Laureano Gonçalves da Câmara Coutinho. O Palácio foi vendido várias vezes, e foi aqui que faleceu em 1865, o Conde de Vimioso.
Palácio seiscentista, no qual se destacam os azulejos pintados à mão que se encontram na portaria, escadaria, salas e corredores. O pátio de entrada é tido por um dos mais antigos da capital.
Cronologia
Em 1672, Manuel Francisco Mendes fez importantes obras. Em 1737, foi vendido ao desembargador Alexandre Metelo de Sousa e Meneses, cujo apelido dá lugar a Mitelo. Em 1755, pertencia a Laureano Gonçalves da Câmara Coutinho. Em 1865, faleceu aqui o Conde de Vimioso. Em 1884 passou a ser habitado pela Marquesa de Pomares. De 1941 a 2005 foi cedido ao Instituto de Serviço Social.
Historial
Inscreve-se no núcleo primitivo de construção seiscentista do Campo do Curral, o qual passou no século XVIII a Campo de Sant’Ana, depois Campo de Santana. As fachadas não foram tocadas pelas obras de restauração. A principal a norte, compõe-se de três corpos separados por pilastras encimadas por acrotérios. Em 194, foi cedido ao Instituto de Serviço Social, para o primeiro curso em Portugal, destinado a formar assistentes sociais. Na entrada pelo antigo nº. 2 do Largo do Mitelo, hoje transformada em janela, esteve instalada a Botica da Peça, onde Fialho de Almeida foi praticante de farmácia, oficialmente desde 4.11.1871 a 29.10.1880, sendo proprietário o farmacêutico José Bento Coelho de Jesus, figura ilustre da Farmácia Portuguesa. O Instituto de Serviço Social nasceu em 1935 e foi a primeira escola do género em Portugal. A iniciativa partiu do Patriarcado de Lisboa, designando-o como estabelecimento particular de ensino feminino, tendo como suporte jurídico a Associação de Serviço Social. Tinha como finalidade “promover o estudo e vulgarização do Serviço Social à luz da doutrina católica e da caridade cristã”. A formação ministrada foi reconhecida pelo Decreto-Lei nº 30.135 de 14.12.1939, em cujo preâmbulo ressaltava o quadro ideológico político da formação das “assistentes de serviço social” e de um perfil ligado ao Estado Novo. Da fundação até 1944, foi dirigido pela Assistente Social francesa, Marie Thérèse Lévêque, daí a influência do modelo de formação francês. A filosofia de ensino foi sujeita a várias alterações, com planos de estudo que tentaram acompanhar o processo internacional. Reestruturado para 4 anos em 1956, em 1961, passou a curso superior. A par disso, em 1969, a instituição tomou o nome de Instituto Superior de Serviço Social. Em 1985, alicerçadas no Dec.-Lei nº 100B/85, criaram-se as bases legais para que os estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo atribuíssem graus académicos.. Assim, em 1985/86 e na perspectiva do reconhecimento do grau de licenciatura, o curso adoptou um novo plano de estudos de 5 anos. Em 1987 e ao abrigo de um Protocolo com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, iniciou-se o 1º. Mestrado em Serviço Social, no país. O reconhecimento do grau de licenciatura deu-se através da Portaria nº. 793/89 de 8 de Setembro. Foi ainda a 1ª. Escola a criar mestrado e doutoramento. A sua luta - com a intervenção de docentes, alunos, profissionais e trabalhadores - é um exemplo de como a reivindicação estratégica bem fundamentada consegue alcançar o que é justo. Hoje, o Serviço Social português tem na sua memória a marca do “locus” onde tudo aconteceu: o Palácio do Mitelo. Mas, o ISSS já não “mora” no palácio do Mitelo, onde se formaram milhares de assistentes sociais, pois, a partir de 2005, foi integrado na Universidade Lusíada.
Palácio seiscentista, no qual se destacam os azulejos pintados à mão que se encontram na portaria, escadaria, salas e corredores. O pátio de entrada é tido por um dos mais antigos da capital.
Cronologia
Em 1672, Manuel Francisco Mendes fez importantes obras. Em 1737, foi vendido ao desembargador Alexandre Metelo de Sousa e Meneses, cujo apelido dá lugar a Mitelo. Em 1755, pertencia a Laureano Gonçalves da Câmara Coutinho. Em 1865, faleceu aqui o Conde de Vimioso. Em 1884 passou a ser habitado pela Marquesa de Pomares. De 1941 a 2005 foi cedido ao Instituto de Serviço Social.
Historial
Inscreve-se no núcleo primitivo de construção seiscentista do Campo do Curral, o qual passou no século XVIII a Campo de Sant’Ana, depois Campo de Santana.
As fachadas não foram tocadas pelas obras de restauração. A principal a norte, compõe-se de três corpos separados por pilastras encimadas por acrotérios. Em 194, foi cedido ao Instituto de Serviço Social, para o primeiro curso em Portugal, destinado a formar assistentes sociais. Na entrada pelo antigo nº. 2 do Largo do Mitelo, hoje transformada em janela, esteve instalada a Botica da Peça, onde Fialho de Almeida foi praticante de farmácia, oficialmente desde 4.11.1871 a 29.10.1880, sendo proprietário o farmacêutico José Bento Coelho de Jesus, figura ilustre da Farmácia Portuguesa. O Instituto de Serviço Social nasceu em 1935 e foi a primeira escola do género em Portugal. A iniciativa partiu do Patriarcado de Lisboa, designando-o como estabelecimento particular de ensino feminino, tendo como suporte jurídico a Associação de Serviço Social. Tinha como finalidade “promover o estudo e vulgarização do Serviço Social à luz da doutrina católica e da caridade cristã”. A formação ministrada foi reconhecida pelo Decreto-Lei nº 30.135 de 14.12.1939, em cujo preâmbulo ressaltava o quadro ideológico político da formação das “assistentes de serviço social” e de um perfil ligado ao Estado Novo. Da fundação até 1944, foi dirigido pela Assistente Social francesa, Marie Thérèse Lévêque, daí a influência do modelo de formação francês. A filosofia de ensino foi sujeita a várias alterações, com planos de estudo que tentaram acompanhar o processo internacional. Reestruturado para 4 anos em 1956, em 1961, passou a curso superior. A par disso, em 1969, a instituição tomou o nome de Instituto Superior de Serviço Social. Em 1985, alicerçadas no Dec.-Lei nº 100B/85, criaram-se as bases legais para que os estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo atribuíssem graus académicos.. Assim, em 1985/86 e na perspectiva do reconhecimento do grau de licenciatura, o curso adoptou um novo plano de estudos de 5 anos. Em 1987 e ao abrigo de um Protocolo com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, iniciou-se o 1º. Mestrado em Serviço Social, no país. O reconhecimento do grau de licenciatura deu-se através da Portaria nº. 793/89 de 8 de Setembro. Foi ainda a 1ª. Escola a criar mestrado e doutoramento. A sua luta - com a intervenção de docentes, alunos, profissionais e trabalhadores - é um exemplo de como a reivindicação estratégica bem fundamentada consegue alcançar o que é justo. Hoje, o Serviço Social português tem na sua memória a marca do “locus” onde tudo aconteceu: o Palácio do Mitelo. Mas, o ISSS já não “mora” no palácio do Mitelo, onde se formaram milhares de assistentes sociais, pois, a partir de 2005, foi integrado na Universidade
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