O Brasil está pronto para ter seu primeiro representante em uma liga de futebol americano nos Estados Unidos. E já está garantido que o país vai fazer bonito. Se ainda não veremos um brasileiro na NFL, nossa bandeira será representada em breve na LFL, a Lingerie Football League, por Vanessa Lobo.
A bela brasileira, que trabalha na área de Serviço Social e já atuou como modelo, estreará na competição em 2011, no também iniciante time de Las Vegas (que ainda não tem nome ou cores). Há seis anos nos Estados Unidos, ela jogou flag football em Seattle antes de chegar à LFL.
- Eu sempre quero participar de esportes, vi que estava tendo peneira para um time de futebol americano em Seattle, onde morava, e fui participar. Entrei na liga e fui running back do time. Gostei muito de jogar lá, tive muitas oportunidades de viajar, apareci na televisão. Depois me mudei para o Arizona, perto de Las Vegas, e vi que ia ter esta equipe da Lingerie League. Como já jogava antes, acho que foi mais fácil entrar – disse Vanessa ao Overtime, em entrevista por telefone.
A carreira de running back foi ajudada pelos cinco anos que praticou atletismo no Brasil. Mas não foi só isso que fez Vanessa se destacar.
- Ganhei o apelido “Brazilian Boogie” (difícil traduzir, mas algo como “Embalo Brasileiro” ou “Ginga Brasileira”) por causa do jeito que corria, meio dançando – contou.
Vanessa Lobo, aliás, acredita que o gingado dos brasileiros pode ser justamente o grande diferencial para algum atleta do país chegar um dia à NFL.
- Antes eu não entendia o jogo, achava meio esquisito. Mas acho que o brasileiro tem uma chance a mais porque tem malícia na hora de correr. O pessoal dizia que com meu modo de correr você dominava o jogo, porque tem facilidade no drible. O brasileiro tem isso, está acostumado a driblar por causa do futebol, tem ginga – analisou a brasileira.
Apesar de a Lingerie League Football ser formada por mulheres inegavelmente bonitas (a quarterback do time da brasileira é uma ex-atriz do seriado Baywatch), Vanessa Lobo garante que beleza não é tudo na liga. De acordo com ela, não adianta nada ser linda sem saber jogar futebol americano.
- Acho que isso é um marketing, mais um jeito de vender o jogo. No dia da peneira foi muito competitivo, eles tendem a procurar um equilíbrio. Dá para ver claramente que se você for só uma carinha bonita, você não entra. No dia dos testes, vi meninas lindas saindo. E vi meninas que jogavam bem, mas não eram tão bonitas, saindo também. Eles tentam balancear.
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