RIO - Há 20 dias o estudante de Serviço Social Flavio Silva anda acuado no alojamento da UFRJ onde mora, no campus do Fundão. Flavio conta que, no dia 9 de setembro, ele e outros militantes foram vítimas de um ato homofóbico, quando afixavam cartazes e panfletos nos corredores sobre um evento justamente contra opressões. Segundo ele, um universitário vizinho se incomodou com a foto de um beijo entre dois homens no cartaz, arrancou os panfletos e os queimou sob os gritos de "Eu já sou obrigado a conviver com um viado morando em frente, e ainda colam coisas de viado na minha porta!".
Uma amiga de Flavio que pediu para não ser identificada, com medo de retaliações, registrou a ocorrência como injúria na Delegacia da Mulher. O caso chegou ao conhecimento do Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da UFRJ, mas, mesmo assim, Flavio continua a ser ameaçado:
Ele diz para eu tomar cuidado, pois os oito caras mais fortes do alojamento estão do lado dele. Me sinto ameaçado, pois ele pode me encontrar e me agredir. No corredor, não tem segurança. Chego a ficar sem forças. Fui atingido na minha moral. E não foi um fato isolado. Isso podia acontecer com qualquer pessoa - lamenta o estudante. ....
continúea debater este assunto in
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