A IRMÃ ZULMIRA NA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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A IRMÃ ZULMIRA NA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Nevi Yag (Fogo Novo, Órgão do CCIT) (Dez)
Com o título “In Memoriam” e uma fotografia da Irmã Zulmira a receber o prémio do CCIT, em Março de 2003, em Bruges, o NY noticia o falecimento da Irmã Zulmira (ver acima testemunho de Elisa e Léon Tambour).
BI – Boletim Informativo #24 - ACIME (Dez)
Irmã Zulmira Cunha
Uma vida dedicada à comunidade cigana
Noticia o falecimento da Irmã Zulmira (ver notícia neste nº).
Lumen (Nov/Dez)
Faleceu a Irmã Zulmira da Conceição Cunha
Directora-Adjunta da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos
A Irmã Maria Isabel Rodrigues, da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima (CSNSF), noticia o falecimento da Irmã Zulmira. “Faleceu serenamente depois de um percurso longo e doloroso que a doença lhe provocou, mas a sua lucidez, serenidade e bom humor acompanharam-na até aos últimos dias. Cremos que estas disposições lhe vinham de uma fé profunda e confiante em Deus e de uma vida preenchida pelo Amor”. A Irmã Zulmira nasceu em Angola em 1915 e ingressou na CSNSF em 1942. “Dedicava às pessoas de etnia cigana um especial carinho e era por todos respeitada. Toda a pessoa humana lhe merecia respeito e atenção.” “Amou com muita dedicação e igual discrição a Igreja e muito especialmente os Sacerdotes. O sentido do serviço e da presença oportuna e o espírito de comunhão pautaram a sua vida.”
“Em suma, a nossa querida Irmã Zulmira foi uma mulher discreta, humilde e simples, mas firme no seu amor a Cristo e naquilo que acreditava ser a vontade de Deus”.
AndaLuz (Out/Nov/Dez)
Faleceu a Ir. Zulmira
Mestra da vida, da integração do diferente: o cigano, o pobre e o indigente
Noticia o falecimento da Irmã Zulmira: ver notícia da Lumen e a poesia da Irmã Maria Júlia Vicente que reproduzimos.
A Capital (28 Nov)
Desprotegidos
O Sr. D. Januário Torgal Ferreira, escreve a coluna Opinião, aos Domingos. Sobre o facto de a etnia cigana não ter a seu favor a simpatia geral, afirma que “a etnia cigana não concita a confiança, entre nós”, devido ao facto de que “os desvios de alguns lançam a suspeição sobre a maioria”. A comunicação social contribui “ao estender o dedo para quem, se não é culpado... podia bem tê-lo sido...”
“No decurso dos últimos meses, a etnia cigana perdeu dois dos seus maiores amigos, prossegue o Autor.
O Cónego Filipe de Figueiredo, da Diocese de Évora, e, há uma semana, a Irmã Zulmira da Conceição Cunha, religiosa da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima (cuja Casa Geral tem sede em Lisboa, no largo de S. Mamede), morreram, com pouca distância de tempo entre um e outro. Viveram devotadamente a causa de um povo com má fama, testemunhando-lhe o acolhimento, minorando os seus males, fazendo justiça aos seus valores, confortando-os e amando-os. Discretos e Recolhidos, animaram durante longos anos a Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, departamento da Comissão Episcopal das Migrações. Contactando pessoas e terras, recolhendo escárneos, abrindo as mãos e a inteligência do coração, agindo, e falando muito pouco, serviram e pacificaram, suportando não poucas vezes o remoque pelas más companhias que escolheram...
Quem ajuda os injustiçados há-de comungar da mesma abjecção... Já o seu Mestre tinha iniciado essa pedagogia de tão fraca escolha!
Sei que há, em Portugal, alguns homens e algumas mulheres que prosseguirão este caminho de diálogo, de respeito e fraternidade. Mas constituem uma pequena grei ao lado da “maioria silenciosa”. Bem sei que lavrar o campo duro da vida é tarefa de poucos. A maior desilusão é quando esses poucos desaparecem.
Só que o exemplo, esse, nunca morre!”
Público (21 Nov)
Morreu freira que trabalhou quarenta anos com a etnia cigana
Noticia o funeral da irmã Zulmira, definindo-a como “a principal dinamizadora da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos (ONPC). O mesmo artigo cita ainda o actual Director da ONPC, P. Amadeu Dias Ferreira, que disse que esta religiosa foi alguém que “se deu totalmente à causa dos ciganos”. A sua morte ocorreu no dia em que se iniciou o 31º Encontro Nacional da Pastoral dos Ciganos. Sobre o Encontro, o P. Amadeu afirmou que “o trabalho da Igreja nesta matéria tem de contribuir para mudar o olhar habitual da sociedade sobre os ciganos”.
Ecclesia – Internet ( 19 Nov)
Faleceu a Irmã Zulmira Cunha
Noticia o falecimento da Irmã Zulmira da Conceição Cunha, em 18 de Novembro.
Nascida em Angola, ingressou na Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima em 1942, onde trabalhou em várias comunidades, mas foi em Lisboa que esteve maior parte da sua vida. Teve como principais tarefas a formação de irmãs e o serviço aos pobres. Trabalhou durante muitos anos na Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, dedicando, segundo Francisco Monteiro, “a sua vida totalmente aos ciganos”. O Director Executivo da ONPC em declarações à Agência Ecclesia afirma “ela não vivia para ela, vivia para os outros”. Dedicava às pessoas de etnia cigana um especial carinho e “era por todos respeitada”.
As exéquias tiveram lugar na Igreja de S. Mamede, em Lisboa, tendo depois seguido o corpo desta religiosa para o Cemitério de Benfica.
http://www.portal.ecclesia.pt/pub/33/noticia.asp?jornalid=33¬iciaid=15794
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