An der Seite verfolgter Frauen
Vor 150 Jahren geboren: Bertha Pappenheim, Gründerin des Jüdischen Frauenbundes
Von Mareen Heying
Bertha Pappenheim wurde am 27. Februar 1859 in einem jüdisch-orthodoxen Elternhaus in Wien geboren. Obwohl sie eine katholische Schule besuchte, war sie eine treue Anhängerin des jüdischen Glaubens.Sie war gerade acht Jahre alt, als ihre Schwester Henriette an Tuberkulose starb. Mit dem qualvollen Tod des Vaters 1881 traten bei ihr Halluzinationen auf und schwere Lähmungen, die bis zur Starre führten. Die junge Frau wurde Patientin des bedeutenden Wiener Arztes Joseph Breuer und seines Kollegen, des Psychologen Sigmund Freud. Ihre Fallgeschichte wurde 1895 in deren Studien über Hysterie veröffentlicht und ging in die Medizingeschichte ein, ihr Pseudonym: Anna O.Bertha Pappenheim wurde geheilt und zog mit ihrer Mutter nach Frankfurt am Main. 1895 wurde sie Leiterin des Mädchenwaisenhauses des israelitischen Frauenvereins in Frankfurt und engagierte sich in der jüdischen Gemeindepolitik. Da sich ihr viele Frauen anschlossen, sie als eine Art Führerin ansahen, gründete sie 1902 den Verein Weibliche Fürsorge, um soziale Initiativen und Projekte besser koordinieren zu können. Zwei Jahre später rief sie den heute noch bestehenden Jüdischen Frauenbund ins Leben.Bertha Pappenheim schrieb Novellen und Bühnenstücke, 1930 erschien ihr bekanntestes Buch, die Sisyphus-Arbeit, eine Studie über Mädchenhandel und Prostitution in Osteuropa und dem Orient. Sie starb am 28. Mai 1936 und wurde neben ihrer Mutter in Frankfurt beigesetzt.
Vor 150 Jahren geboren: Bertha Pappenheim, Gründerin des Jüdischen Frauenbundes
Von Mareen Heying
Bertha Pappenheim wurde am 27. Februar 1859 in einem jüdisch-orthodoxen Elternhaus in Wien geboren. Obwohl sie eine katholische Schule besuchte, war sie eine treue Anhängerin des jüdischen Glaubens.Sie war gerade acht Jahre alt, als ihre Schwester Henriette an Tuberkulose starb. Mit dem qualvollen Tod des Vaters 1881 traten bei ihr Halluzinationen auf und schwere Lähmungen, die bis zur Starre führten. Die junge Frau wurde Patientin des bedeutenden Wiener Arztes Joseph Breuer und seines Kollegen, des Psychologen Sigmund Freud. Ihre Fallgeschichte wurde 1895 in deren Studien über Hysterie veröffentlicht und ging in die Medizingeschichte ein, ihr Pseudonym: Anna O.Bertha Pappenheim wurde geheilt und zog mit ihrer Mutter nach Frankfurt am Main. 1895 wurde sie Leiterin des Mädchenwaisenhauses des israelitischen Frauenvereins in Frankfurt und engagierte sich in der jüdischen Gemeindepolitik. Da sich ihr viele Frauen anschlossen, sie als eine Art Führerin ansahen, gründete sie 1902 den Verein Weibliche Fürsorge, um soziale Initiativen und Projekte besser koordinieren zu können. Zwei Jahre später rief sie den heute noch bestehenden Jüdischen Frauenbund ins Leben.Bertha Pappenheim schrieb Novellen und Bühnenstücke, 1930 erschien ihr bekanntestes Buch, die Sisyphus-Arbeit, eine Studie über Mädchenhandel und Prostitution in Osteuropa und dem Orient. Sie starb am 28. Mai 1936 und wurde neben ihrer Mutter in Frankfurt beigesetzt.
De personalidade sensível, por volta dos vinte anos Bertha sofreu muito com a longa doença terminal do pai que, juntamente com as tensões da infância, foram as responsáveis pelo desencadear de um quadro chamado na época de histeria, e marcado por sintomas como depressão, nervosismo, tendência ao suicídio, paralisia, perturbações visuais, contraturas musculares e outros, e que a deixavam praticamente inválida. Foi, então, levada ao médico Josef Breuer, pertencente à elite de cientistas vienenses da época, e ele a tratou de 1880 a 1882, documentando o seu caso.
Inicialmente, Bertha foi submetida a sessões de hipnose mas, no decorrer do tratamento, o médico descobriu que dialogando com ela sobre a sua vida, podia levá-la a relatar traumas de sua infância do mesmo modo que sob hipnose, e que as recordações faziam que ela se sentisse bem e os sintomas desapareciam. A própria Bertha chamou o tratamento de "cura pela fala". Muitas pessoas acreditam que Breuer posteriormente a encaminhou para Freud, o que não é verdade.
Bertha Pappenheim teve um papel muito importante no desenvolvimento do método que Breuer denominou catarsis, e que viria ser o fundamento da futura Psicanálise.
Inicialmente, Bertha foi submetida a sessões de hipnose mas, no decorrer do tratamento, o médico descobriu que dialogando com ela sobre a sua vida, podia levá-la a relatar traumas de sua infância do mesmo modo que sob hipnose, e que as recordações faziam que ela se sentisse bem e os sintomas desapareciam. A própria Bertha chamou o tratamento de "cura pela fala". Muitas pessoas acreditam que Breuer posteriormente a encaminhou para Freud, o que não é verdade.
Bertha Pappenheim teve um papel muito importante no desenvolvimento do método que Breuer denominou catarsis, e que viria ser o fundamento da futura Psicanálise.
A assistente social e a feminista
Após várias internações, e do agravamento dos sintomas da doença em razão da dependência em morfina, começou a dedicar-se ao trabalho social em prol da dignidade da mulher judia, e isso aparentemente contribuiu para a sua recuperação.
Em 1902, Bertha fundou e dirigiu por 29 anos a Weibliche Fürsorge (Assistência da Mulher), uma instituição destinada a colocar órfãs em lares adotivos, a educar mães sobre o cuidado com seus bebês, e a dar orientação vocacional e oportunidades de emprego para moças. Foi o primeiro abrigo e lar coletivo para mães solteiras e seus filhos, para crianças e meninas retiradas da prostituição.
Em 1904, fundou a "Liga das Mulheres Judias", a primeira organização judaica a lutar pelos direitos civis e religiosos da mulher judia, e da qual foi a presidente por vinte anos.
Em 1902, Bertha fundou e dirigiu por 29 anos a Weibliche Fürsorge (Assistência da Mulher), uma instituição destinada a colocar órfãs em lares adotivos, a educar mães sobre o cuidado com seus bebês, e a dar orientação vocacional e oportunidades de emprego para moças. Foi o primeiro abrigo e lar coletivo para mães solteiras e seus filhos, para crianças e meninas retiradas da prostituição.
Em 1904, fundou a "Liga das Mulheres Judias", a primeira organização judaica a lutar pelos direitos civis e religiosos da mulher judia, e da qual foi a presidente por vinte anos.
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