sexta-feira, maio 25, 2007

Serviço Social Velhas e Novas Lutas Estudantis no Brasil

Alunos da USP dizem que vão resistir com Flores

da Folha de S.Paulo

Os estudantes que invadiram a reitoria da USP reforçaram com mais pneus a barricada em frente ao local e disseram ontem que irão resistir com rosas de papel crepom para enfrentar uma possível intervenção da polícia.

Ontem, durante a assembléia que votou a greve dos professores, os alunos fizeram uma "vaquinha" e conseguiram arrecadar quase R$ 900 dos docentes. O dinheiro, dizem, será utilizado para comprar alimentos.

Os estudantes decidiram pela greve na semana passada, mas o movimento é mais forte na FFLCH, ECA e na Faculdade de Educação. A Folha esteve ontem na USP e constatou que em várias unidades, como engenharia, odontologia e educação físicas as aulas continuam normais.

Parte dos estudantes que estão na reitoria participou, ontem na avenida Paulista, de manifestação de servidores estaduais contra o governo Serra. O protesto terminou em confronto com a Polícia Militar na Assembléia.

Leia mais
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u19569.shtml



Greve Com Ocupação na USP - Brasil










Alunos e servidores [funcionários] da USP [Universidade de São Paulo] deram no início da tarde desta quinta-feira [ontem] um abraço simbólico no prédio da Reitoria da Universidade, ocupado desde o dia 3 deste mês. Cerca de mil pessoas deram as mãos e conseguiram contornar o prédio.
Os manifestantes disseram, por várias vezes, que a USP é um patrimônio público e deve ser preservado. Os manifestantes se referiam às medidas do governador José Serra (PSDB) para o Ensino Superior que, para eles, tiram a autonomia das Universidades.O totem que aponta a localização da Reitoria recebeu uma pequena faixa e, onde antes era lido "Gabinete da Reitoria", agora informa "Gabinete da ocupação".OcupaçãoCerca de mil alunos e servidores [funcionários] da USP permanecem no prédio da Reitoria, apesar da reintegração de posse determinada pela Justiça.Pela manhã, o juiz Edson Ferreira da Silva, da 13ª Vara da Fazenda Pública, negou o pedido do SinTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo) para adiar a reintegração. Ele também concedeu liminar que proíbe actos ou protestos que causem transtornos e perturbações no campus.

SERVIÇO SOCIAL GREVE GERAL 30 DE MAIO


quinta-feira, maio 24, 2007

UTAD Estudantes Divididos

Alunos da UTAD em Miranda do Douro estão divididos

Alguns dos alunos que frequentam o pólo da UTAD em Miranda do Douro querem que os seus cursos sejam transferidos para as instalações de ensino que a instituição universitária da região de Trás-os-Montes e Alto Douro possui em Vila Real. Outros lutam pela manutenção do estabelecimento de ensino em Miranda.

Actualmente, o campus mirandês lecciona duas licenciatutras: Licenciatura em Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento e Licenciatura em Serviço Social, envolvendo um total de 30 docentes que asseguram a formação de cerca de 300 alunos.

Foi no seio deste universo estudantil que recentemente surgiu o movimento pró Vila Real, onde se defende que os cursos que estão a ser leccionados em Miranda do Douro sejam deslocalizados para a cidade do Marão.

Este movimento queixa-se de uma descriminação negativa relativamente aos outros colegas que frequente a UTAD, porque, sublinham, a qualidade de ensino e as condições que Miranda do Douro oferece não são as mais interessantes. O movimento de estudantes pró Vila Real tem vindo a crescer e a reivindicar direitos iguais aos dos outros milhares de colegas que frequentam a UTAD.

Estes alunos denunciam as fracas condições que possui o edifício onde estudam, a inexistência de uma vida académica na cidade de Miranda do Douro e o incumprimento de promessas feitas pela a autarquia.

Apesar deste movimento estudantil estar a fraccionar o universo dos alunos universitários que estudam em Miranda do Douro, um outro grupo de estudantes, liderado por Jorge Pereira, marcou para hoje, quinta – feira, uma manifestação em prol da continuidade deste pólo universitário em Miranda do Douro.

O dirigente estudantil apela a toda a população da cidade para que lute por esta causa, de forma a alertar as entidades competentes para a questão do encerramento do pólo da UTAD em Miranda.

Desde há algum tempo que alguns responsáveis da tutela vêm equacionando o encerramento destas instalações, mas agora, com o surgimento do movimento estudantil pró Vila Real, tudo poderá ficar mais justificado.

Serviço Social Fundo Monetário Internacional Fabrica Miseria

Serviço Social :UTAD A Historia que Ninguém Quer contar ? Ou o caso da Gaita Desafinada ?


UTAD?! A história que ninguém quer contar..

Desde a abertura do Pólo da UTAD de Miranda do Douro, que paira sobre o mesmo a sombra do encerramento. Todo o processo de criação e desenvolvimento do pólo mirandês jamais foi pacífico. Ao início, por os Bragançanos se terem manifestado indignados por a UTAD não apostar na capital de Distrito para aí instalar um dos seus pólos, afirmando que tudo não passava de jogos políticos. Depois com o tempo, a UTAD reclamou melhores infraestruturas à autarquia ameaçando-a com o encerramento, mas pelos vistos não passava tudo de simples desculpas para conseguir o tão desejado encerramento. Chegou, no passado Verão, a notícia que a licenciatura em Antropologia Aplicada iria encerrar e reabriria no ano lectivo seguinte. Mais tarde, neste ano lectivo, com a estipulação da propina máxima, os alunos exigiram um ensino de maior qualidade, rigoroso e sobretudo uma maior organização interna do Pólo, a qual nunca lhes foi dada.
Em todos estes anos nada foi pacífico no pólo mirandês, e agora em que ponto nos encontramos?! Quem ou o que tem falhado?Quem esconde o quê?..
São algumas das respostas a que o Agarra-me estes Palos tenta responder...
Ainda este ano lectivo, após a fase de candidaturas ao ensino universitário, Mascarenhas Ferreira, Reitor da UTAD, admitia ter errado ao não ter aberto mais vagas para o curso de Serviço Social, visto que houve um número muito superior de candidatos em relação às poucas vagas disponibilizadas. Na mesma altura, avançou que graças ao elevado número de candidatos o pólo se manteria aberto em 2007/2008 e que o número de vagas iria aumentar.
Agora vem, por um lado, a público afirmar que se o Governo nada fizer o pólo de Miranda irá mesmo encerrar. Em declarações à Rádio Brigantia, afirmou: “Desde que sou reitor já tive três primeiros-ministros e três ministros e nenhum deles me deu uma clara demonstração que estava interessado em apostar nos pólos. Com as fortes restrições financeiras que tem a UTAD temos de pensar seriamente na continuidade desses pólos, até porque temos uma agencia de acreditação e validação que nos vai aferir em termos de qualidade, qualidade essa que tem sido comprometida com a falta de investimentos nesse pólo”.
À Universidade FM, sublinhou que a juntar a este desinteresse do Governo está ainda a fraca procura dos cursos destes pólos (veja-se a mentira que agora anda por aí a pregar), daí que Mascarenhas Ferreira defenda que é urgente encontrar soluções.
Por outro lado, afirmou que Miranda “não pode dar mais do que aquilo que tem dado”, referindo que a autarquia pôs à disposição da academia transmontana “instalações e até docentes”. Afirmou, de igual modo, que não será por culpa da reitoria da UTAD que os Pólos de Miranda e Chaves encerrarão.
Sejamos sinceros, na problemática curta vida do pólo ninguém pode sacudir a água do seu capote. Tanto os sucessivos governos PSD e PS (Barroso, Santana e Sócrates), como os "pequenos" partidos, como a UTAD e o seu reitor nada fizeram, neste tempo, para que o pólo continua-se de portas abertas. Muito pelo contrário, apenas os mirandeses e as suas sucessivas autarquias, bem como, alguns alunos do pólo de Miranda se têm esforçado em apostar na continuidade do pólo e na melhoria das suas condições.
E agora? Não será já altura de os deputados eleitos pelo distrito de Bragança virem a público manifestar a sua indignação pelo encerramento do pólo de Miranda? Que têm feito, respectivamente, o deputado mirandês Duarte Lima pela manutenção do ensino universitário na sua cidade natal, e da qual é Presidente da Assembleia Municipal?
A situação é negra. A Câmara tem tentado segurar o pólo, mas só com apoios visíveis na comunicação social, e capazes de efectuar pressão junto da UTAD e do Governo se conseguirá um desfeixe positivo para o futuro do pólo e da cidade de Miranda do Douro. Miranda tem de acordar a imprensa nacional para o debate do ensino unversitário, no interior do país, como factor do seu desenvolvimento, bem como factor de desenvovimento de um país que se pretende harmonioso e equilibrado a nível regional.
Como todas as histórias têm um fim, o desta será contado já em Junho, aquando da reunião do Senado da UTAD e da divulgação da decisão do encerramento ou não do Pólo da UTAD de Miranda do Douro.
Até lá não se espere... lute-se!
posted by pauliteiros de Miranda do Douro at 01:38
Segundo a radio Brigantina
População aderiu ao protesto dos estudantes em Miranda




Escrito por Brigantia
Quinta, 24 Maio 2007
A população de Miranda do Douro respondeu à chamada e ontem eram mais de duas centenas os populares que se juntaram aos estudantes pela continuidade do Pólo naquela cidade.

Não há números exactos, mas estima-se que cerca de 80 por cento dos comerciantes mirandeses fecharam as portas durante uma hora. “A UTAD é uma mais valia para Miranda a cidade tem-se desenvolvido ao longo destes oito anos, faz muita falta”, referia um comerciante, palavras de apoio repetidas por outros habitantes locais, O presidente da câmara de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, também se juntou a este protesto apelando à manutenção do pólo, comprometendo-se inclusive a contribuir com as despesas desta instituição. “Nós podemos pagar água e a luz” apontou, não admitindo a retirada do pólo da cidade. Jorge Pereira, representante dos estudantes do Pólo da UTAD em Miranda mostrou-se bastante satisfeito com o apoio manifestado pela população o que lhe dá forças para continuar com a luta. Se este protesto não resultar os manifestantes prometem desencadear outras formas de luta.

Serviço Social Cooperativa Proletario Alentejano Organiza Festa Latino-americana em BEJA

Espirito Nativo
Cooperativa do Proletário Alentejano
Leva Festa Latino-americana ao Pax Julia
Em Fevereiro de 2004, o gosto pela música tradicional latino-americana e pela música
portuguesa, junta três músicos de diferentes origens – Jacqueline Mercado, do México, Rui Meira, de Portugal e Pumacayo Conde, do Peru.
Ao longo destes três anos, a escolha criteriosa do reportório e a sua apresentação ao público, têm dado corpo a um projecto de interpretação e divulgação da música da América Latina. Construindo e consolidando o seu reportório nalguns bares e espaços de divulgação musical de Lisboa, estes três elementos formaram o grupo Espírito Nativo, nome sob o qual se têm apresentado desde então em concerto.

O reportório inclui desde chacareras e zambas da Argentina, a rancheras mexicanas, joropos da Venezuela, ou huaynos do Peru. Esta diversidade tem origem nas diferentes raízes dos elementos do grupo e, por consequência, na variedade de instrumentos tradicionais que tocam.

Em 2006, o grupo integra um quarto elemento, natural de Angola. Ricardo Gouveia, guitarrista de formação, trouxe ao projecto um enriquecimento musical notável e a possibilidade de libertar os outros músicos para instrumentos até então difíceis de incluir. O Espírito Nativo reforça o seu carácter multicultural, característica que traz novos recursos, abrindo caminhos de expressão artística.

O grupo tenta levar ao público uma amostra da música latino-americana tradicional e a sua integração na música popular, no trabalho de vários autores como Victor Jara, Violeta Parra, Atahualpa Yupanqui, entre outros.
Por consequência, uma apresentação reflecte o carácter alegre, solidário e por vezes intimista das várias culturas latinoamericanas.

www.espiritonativo.com

A Favela Sobe ao Palco na Semana do Serviço Social da UFMT


Favela Sobe ao Palco

A Semana do Serviço Social da UFMT, levou ao palco de seu evento a banda de Reggae Jahshamã e o grupo de rap Linha Dura e Dj Taba, que expuseram um pensamento e uma realidade às vezes contrária da imaginada pelos acadêmicos, criando um ambiente de diálogo entre os “pensadores” e os sujeitos, protagonistas das histórias de risco social por eles contadas.


O evento, que aconteceu do dia 15 ao dia 19 de maio, comemorou o Dia do Assistente Social e os 50 anos de regulamentação do Serviço Social no Brasil.




Foi promovido pelo Conselho Regional de Serviço Social - CRESS 20ª Região, pela vice-regional da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), unidades de ensino (Departamento de Serviço Social da UFMT, Faculdade Cenecista de Rondonópolis (FACER), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e estudantes destas instituições.´


É preciso encontrar e renovar estratégias de enfrentamento e a Semana é um espaço que, por meio dos debates e da apresentação de trabalhos, contribui para o estado de conhecimento de nossa realidade e da profissão, assim como para a definição de uma agenda política na medida em que reafirmamos nossos princípios e renovamos o espírito de luta``, ressalta a professora Liliane Capilé, da UFMT, presidente do CRESS.(Assessoria de Imprensa do evento).

in http://cufacuiaba.blogspot.com/2007/05/favela-sobe-ao-palco-na-semana-do.html


quarta-feira, maio 23, 2007

Ezequiel Ander-Egg em Beja.... Aldeias Lar : Um Futuro Para o Interior de Portugal




Assistente Social "Pé no Chão" !

ASSISTENTE SOCIAL “PÉ NO CHÃO”!

“O acolhimento é um palavrão para os “intelectuais do Serviço Social”. Eles gostam do discurso inflamado, que informa o ponto de chegada, mas não sabe por onde caminhar. Como garantir direitos, sem falar em acolhida, em escuta sensível, em empatia, em vínculo... impossível, o papo fica em um plano ideal, desvinculado da realidade concreta onde ocorre o processo de trabalho do assistente social” (postado por anônimo em 09.05.2007 em resposta ao artigo Acolhimento...).
Ao me defrontar com este comentário, embora anônimo, não pude deixar de trazê-lo para uma reflexão. Este é o grande “nó” do Serviço Social. Ainda não construímos um caminho para articular a teoria com a prática. E, ao assumirmos um paradigma teórico que dá conta de nosso Projeto Ético-Político, ainda não conseguimos concretizá-lo na prática, não indo além do discurso sobre o resultado.A assistente social Maria Lúcia Martinelli, em suas falas, sempre pontua: “nós somos profissionais que trabalhamos na conjuntura, não com a conjuntura”. Ela é extremamente lúcida ao afirmar permanentemente esta máxima.
Ela está dizendo que nós trabalhamos com sujeitos concretos. Que trazem em suas vidas todas as expressões da Questão Social resultado da relação capital e trabalho. Que também se expressa pela conjuntura. Logo, quem traz para nós o objeto a ser desvendado carregado da trama das relações sociais, postas pela sociedade capitalista de cunho periférico, é este sujeito, único em sua concretude, com sua história de vida, com seu sofrimento cotidiano resultado da negação de direitos. E nós, assistentes sociais, ao tê-lo em nossa frente, temos que primeiramente vê-lo como alguém que tem que ser acolhido, não como alguém que tem que ser recepcionado educadamente e ser encaminhado através de uma entrevista informativa.
A acolhida implica em escuta sensível, ao confirmar este sujeito como único, embora seja hospedeiro de sua própria opressão. Esta se consolida por ele por não se constituir como um sujeito de direitos pela própria alienação, que permeia as relações sociais que, para manter a exclusão, se retroalimenta na própria alienação.Como podemos acolher, como podemos escutar, sem que este sujeito adquira um significado para nós assistentes sociais e sem que tenhamos um significado para eles?
Na essência do acolhimento está a empatia e a capacidade do vínculo como uma estratégia de enfrentamento ao objeto desvendado e de sua superação. Sem este caminhar, este sujeito concreto que chega a nós, continuará a ser tratado como “coisa” e nós continuaremos a ser hospedeiros da opressão, porque continuaremos a reproduzir as relações de opressão.Assistente Social “pé no chão” é aquele que produz na prática a articulação desta com a teoria. Que se orienta pelo Projeto Ético-Político, ocupando os espaços de resistência na garantia de direitos.Assistente Social “pé no chão” é aquele que sabe que, para garantir direitos, necessitará aprofundar o conhecimento e permanentemente superá-lo pela realidade concreta que nos confronta, sem que tenhamos que abandonar os fundamentos que dão sustentação a nossa profissão.
O Assistente Social “pé no chão” sabe que o caminho é árduo e que só a realidade concreta desafia o conhecimento do Serviço Social, porque é desta realidade concreta que consolidamos o conhecimento e construímos caminhos.No entanto, os “intelectuais do Serviço Social” estão devendo aos assistentes sociais “pés no chão” a metodologia de aplicação do Método Dialético Materialista para consolidar o nosso processo de trabalho no cotidiano, na garantia de direitos.
Maria da Graça Türck

terça-feira, maio 22, 2007

Assistente Social Manuel Menezes Defende Tese de Doutormento em Ciências da Comunicação

Manuel Menezes Defende Tese de Doutoramento




O nosso colega Assistente Social, Manuel Menezes, licenciado e Serviço Social pelo ISMT e mestre em Serviço Social pelo ISSSL, defendeu recentemente ( 13 de Maio ) a sua tese de doutoramento Discursos sobre os Riscos Sociais até à Modernidade Tardia, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa, obtendo o título de doutor em Ciências da Comunicação – Especialidade de Comunicação e Cultura.





Sob a orientação do Professor doutor José Bragança de Miranda, a sua brilhante defesa teve a classificação de Muito Bom com Distinção e Louvor por unanimidade. Foram arguentes os professores do Júri:



Prof. Doutor:
- Hermínio Gomes Martins – Universidade de Oxford;
- José Bragança de Miranda – Universidade Nova de Lisboa;
- Manuel José Almeida Damásio – Universidade Lusófona;
- José Pinheiro Neves – Universidade do Minho;
- Eduardo Jorge Esperança – Universidade de Évora;
- António Fernando Cascais – Universidade Nova de Lisboa;
- Jacinto Rosa Godinho – Universidade Nova de Lisboa.



Deixamos neste espaço o resumo da sua tese disertação que esperamos ver publicada em breve

Resumo

Capturados e explicitados externa ou internamente ao «corpo social», a presença não só, mas também dos riscos sociais, por um lado e, os medos por eles produzidos, por outro, concretizou-se desde sempre como uma preocupação constante da experiência do humano. Por isso, visando minorar a ansiedade adstrita aos últimos e dadas as dificuldades em enfrentar os primeiros, os seres humanos procuraram elaborar todo um conjunto de discursos onde os riscos vão sendo explicados com base em imagens construídas ficcionalmente. Neste sentido, com a presente dissertação, é nosso intuito aduzir alguns contributos para a compreensão da forma como essa inquietação – plasmada por via de discursos e/ou práticas – foi olhada, trabalhada e sofrendo mutações no transcurso da modernidade.
Concomitantemente a uma analítica dos discursos sobre os riscos, será desenvolvida uma reflexão em torno das problemáticas levantadas pela contingência. Sendo esta por nós assimilada como a condição moderna permanente e inabalável, em primeiro lugar, procurar-se-á mostrar como o ser humano, em virtude de um desejo ubíquo de a abolir ou, pelo menos, domesticar, impôs a si próprio a ordenação como tarefa ou, mais precisamente, como o arquétipo de todas as tarefas tipicamente modernas. E, em segundo lugar, evidenciar não só os condicionalismos mediadores de tal projecto, mas também as consequências adversas associadas ao mesmo, dado nos encontrarmos ante uma tarefa autopropulsora, pois, a contingência e os riscos a ela associados acabaram por reemergir, paradoxalmente, como o resultado, a consequência indesejada da busca moderna de ordenação. Interessa acrescentar, que a vontade de ordem em si não é, a priori, algo de criticável, longe disso, no entanto, quando nos damos conta das formas historicamente adoptadas para a impor coactivamente, a questão volve-se muito mais problemática.
Portanto, estamos cônscios de que a experiência moderna, ao ser capturada enquanto experiência contingente, ambivalente, exige, em última análise, um questionamento crítico e uma acção comprometida. Será essa, então, a tarefa que nos proporemos ao longo da presente dissertação.

Abstract

Captured and rendered expressible externally or internally to the “social body”, the presence not only, but also, of social risks on the one hand, and the fears these produce, on the other, has always been a constant preoccupation of the human experience. This is why, in their efforts to reduce anxiety linked to the latter and given the problems of confronting the former, human beings have tried to devise a range of discourses in which risks are explained on the basis of fictionally-constructed images. This thesis sets out to propose some contributions to help understand how this disquiet – reflected in discourses and/or practices – has been viewed and shaped, and has undergone mutations on the road to modernity.
Alongside an analysis of discourses on risks, the questions raised by hazard will also be considered. In the first place, this is taken as a permanent, steadfast modern condition. An attempt is made to show how the human being, by virtue of a ubiquitous desire to banish, or at least tame it, imposes orderliness on her/himself as a duty or, more precisely, as the archetype of all typically modern duties. Secondly, an effort is made to show not only the mediating constraints of such a project, but also the adverse consequences associated with it. This is because we are looking at a self-driven duty, since hazard and the risks associated with it have ended up, paradoxically, by re-emerging as the result, the undesired consequence of the modern quest for orderliness. It is worth adding that the wish for order in itself is not a priori something to be censured, far from it. But when we realise the forms historically employed to forcibly impose it, the question becomes much more problematic.
And so we are aware that the modern experience, once captured as a hazardous, ambivalent, experience, requires, in the final analysis, critical questioning and committed action. This, therefore, is the task that this thesis intends to accomplish.




alfredo henriquez

segunda-feira, maio 21, 2007

Serviço Social 70 Anos do ISMT na imprensa

Durante dois dias (ontem e hoje), o Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) está a pro­mover o colóquio "70 anos de Serviço Social - Um compromis­so com o futuro".
Ontem de manhã, no auditó­rio da Reitoria da Universidade de Coimbra, a directora da licen­ciatura e coordenadora do mes­trado em Serviço Social da insti­tuição particular, Alcina de Cas­tro Martins, explicou os propósi­tos da iniciativa
Alcina de Castro Martins (à esquerda) é a coordenadora do mestrado em Serviço Social do ISMT
O aprofundamento das parce­rias entre o ISMT e as organiza­ções da categoria profissional e as instituições acolhedoras de estagiários é outra finalidade do encontro.
Por um lado, pretende divul­gar a produção do conhecimen­to dos docentes, dos mestres pelo ISMT e de doutorandos em Ser­viço Social da Pontifícia Univer­sidade Católica de S. Paulo em estágio de investigação no ISMT.
Por outro, o colóquio propõe--se analisar as relações do serviço social com as políticas sociais, com as questões de natureza eco-política e os desafios da democracia.
(...)
O encontro termina hoje, sen­do de destacar, às 9.30, a con­ferência "Democracia e Serviço Social: que desafios?", por Car­los Flores Jacques, professor da Universidade de Al-Ahka-wayn, de Marrocos.
Às 14.1130, Joaquim Gomes Canotilho, da Faculdade de Direito da UC, fala sobre "Ser­viço Social na govemance global". Por sua vez, "A cidade e a pós-modemidade" é o tema da conferência de encerramento, às 16hoo, a proferir por Carlos Amaral Dias, psicanalista e director do ISMT.»
Dirio de Coimbra 18 de Maio

Assistente Social Defende a tua Profissão: APSS Contesta Concurso da CM de Caminha






O Professor Doutor Francisco Branco deu-me conhecimento da carta que é reproduzida de seguida. Com votos de que a "água chegue ao moínho".
«Lisboa, 15 de Maio de 2006

Ex.ma Senhora
Presidente da Câmara Municipal de Caminha
Dra. Júlia Paula Pires Pereira da Costa

Tendo tido conhecimento da abertura de um concurso para a contratação a termo resolutivo certo de um técnico de 2.a classe/serviço social, vimos por este meio alertar V.Ex.ª para a ilegalidade dos termos em que tal concurso foi aberto e estará a decorrer.
De facto a única carreira estipulada para os profissionais de serviço social ao nível de administração pública é a Carreira de Técnico Superior de Serviço Social, uma carreira específica e paralela à dos técnicos superiores, sendo o acesso àquela carreira limitado aos Licenciados em Serviço Social (DL 296/91, de 16 de Agosto) e Licenciados em Política Social (DL 148/94, de 25 de Maio) e só a estes, não existindo quaisquer outras disposições legais que contemplem o acesso àquela carreira técnica superior.
Assim, o concurso aberto, nos termos expressos reporta-se a uma carreira técnica de serviço social que não está legalmente consagrada e associadamente a uma habilitação de acesso que não permite, em face da legislação em vigor, o acesso ao exercício das funções de técnico superior de serviço social.
Nestes termos solicitamos a V. Ex.ª a anulação do referido concurso ou a correcção dos termos em que o mesmo foi produzido, em conformidade com as leis da República.

Com os melhores cumprimentos

Pel' A Direcção da Associação dos Profissionais de Serviço Social
Prof. Doutor Francisco Branco
(Presidente da Assembleia Geral da APSS)»

in http://www.insistente-social.blogspot.com/

domingo, maio 20, 2007

BEBE Malo Malo


Bebe-Malo
Colocado por julio_h

Ensino Universitário Dossier Fundações Privadas Vs Ensino Público

Dossiê Fundações
Amplo levantamento da actuação das fundações privadas “de apoio” que permitiu desvendar a natureza empresarial dessas entidades, os recursos que arrecadam com projetos e cursos pagos, e um processo de privatização altamente danoso à USP

Pedido de reexame da representação ao MP
Apresentação do Relatório da Adusp sobre fundações na reunião aberta do CO
Relatório de minoria da Adusp no GT Fundações
Carta e documento enviados pela Adusp ao Ministro da Educação
Minuta de decreto do governo federal para regulamentar as Fundações Privadas
Decreto nº 5.205, de 14 de setembro de 2004
Projeto de Lei nº 179/04
Audiência pública na AL repele ProUni e fundações
Projeto de Lei nº 455/04
PL 455/04: As fundações sem disfarce
Representação da Adusp junto ao MP
Fundações privadas X Universidade Pública: Parecer jurídico sobre a legalidade de vincular cargos executivos da Universidade às direções de fundações privadas "de apoio"
Universidade pública e fundações privadas: aspectos conceituais, éticos e jurídicos
leia mais publicações da Adusp sobre o assunto


in http://www.adusp.org.br/dossies/fundacoes/default.htm

Estudantes em Luta Movimento de Ocupação na USP

Os alunos da USP (Universidade de São Paulo), que ocupam o prédio da Reitoria desde o último dia 3 [de Maio], decidiram continuar no local mesmo após a Justiça ter determinado na tarde desta quarta-feira [dia 16] a reintegração de posse imediata.A Reitoria da Universidade entrou com o pedido de reintegração na manhã de dia 16 e, por volta das 18h, a Justiça enviou aos alunos um ofício determinando a saída.Os ocupantes da Reitoria decidiram que vão manter-se no prédio após a realização de uma assembleia na noite desta quarta [dia 16].Os universitários também decidiram pela greve estudantil na quinta-feira (dia 17) e a realização de um acto, juntamente com sindicatos de servidores de Universidades de São Paulo, do vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo) até a Assembleia Legislativa.Os alunos ocuparam o local por não terem sido recebidos pela Direcção da Universidade para entregar uma carta com várias reivindicações, entre elas mais moradias estudantis, reformas em prédios da Universidade e um posicionamento oficial da Reitoria a respeito dos decretos do Governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior.Na terça-feira (15), a USP informou que entraria com medidas judiciais contra o grupo de alunos que invadiu o prédio da Reitoria.GreveAlém da manifestação dos universitários, funcionários da USP iniciaram um protesto nesta quarta [dia 16]. Eles entraram em greve para reivindicar a contratação de professores, o reajuste salarial e a manutenção dos prédios. O movimento também repudia o processo de terceirização na Universidade.Segundo a ADUSP (Associação dos Docentes da USP), os professores farão no próximo dia 23 [próxima quarta-feira] uma paralisação e uma assembleia para discutir a adesão à greve.Blog da Ocupação Estudantil da USP de Maio de 2007 - Um Blog de Luta! --

Publicada por Nelson Fraga em Parar Bolonha a 5/20/2007 03:35:00 PM

Artigos de Interesse no Boletim Electrónico de Revista de Psicologia Jurídica

BOLETÍN ELECTRÓNICO PSICOLOGÍA JURÍDICA. ORG
MAYO - JUNIO 2007
ISSN 1692-0759

Apreciada comunidad virtual:Esta edición del Boletín, es una vez más, un invaluable espacio en red. Espacio que a veces parece más real que virtual, pues nos ha permitido palpablemente construir lazos profesionales y de conocimiento, tras cinco importantes años. Cuando iniciamos en mayo del año 2002, nosotros mismos dudábamos de la capacidad de las tecnologías de la información y ahora nos sustenta la convicción de que estas herramientas no son más que un medio y que la esencia de lo que sustenta nuestro sitio Web es la producción libre de muchos autores en todas las latitudes. En esta historia hemos crecido en la comunidad, más no en la uniformidad, pues nos caracteriza la multiplicidad de perspectivas, de opiniones y sobre todo la flexibilidad, la apertura y la posibilidad científica de la controversia. Esta identidad la seguiremos defendiendo y construyendo con ustedes, pues este sitio es de ustedes y son ustedes mismos quienes lo han edificado. Tras cinco años podemos decir que el ideal de difundir conocimiento del comportamiento humano, para favorecer la aplicación de la justicia, es una utopía válida.Con sincero reconocimiento por su compañía y apoyo, los invito para que una vez más lean con fruición la producción de nuestros importantes autores. Ps. Angela Cristina Tapias SaldañaEsp. Psicología Jurídica Master Ps ForenseDirectora Psicología Jurídica Org
PREVENCIÓN DEL ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR
MARIA BERNARDA ROMERO
ABORDAJE INTEGRAL A NIÑOS EN RIESGO SOCIAL, EN UN MARCO DE TRABAJO INTERDISCIPLINARIO
M. CRISTINA ROSENDE
M. BERNARDA ROMERO
MARIELA CANCILLA
JORGELINA KESQUE
MIRTA DE ROSA
DEL DISPOSITIVO PSICOANALÍTICO EN LA URGENCIA VICTIMOLÓGICA
GABRIEL ALBERTO LETAIF
OFICINA DE ATENCION A LA VICTIMA: MODELO GUATEMALTECO
JOSE ADOLFO REYES CALDERON
APLICABILIDADE DO EXAME PELO MÉTODO DE RORSCHACH NO CONTEXTO JURÍDICO, NOS PROCESSOS JUDICIAIS EM QUE HAJA EXCLUSÃO DO VÍNCULO PATERNO-FILIAL APÓS O ROMPIMENTO CONJUGAL
DENISE MARIA PERISSINI DA SILVA
VIOLENCIA FAMILIAR Y DOMÉSTICA, VIOLENCIA EN LAS RELACIONES DE GÉNERO
CARLOS VELÁSQUEZ
EVALUACIÓN PSICOLÓGICA FORENSE
ANGELA CRISTINA TAPIAS
PERITAJE PSICOLÓGICO VICTIMOLOGICO
ANGELA CRISTINA TAPIAS
EL ROL DEL PSICÓLOGO JURÍDICO EN PROCESOS DE JUSTICIA RESTAURATIVA
CAROLINA GUTIERREZ DE PIÑERES
CONFLICTO PSICOSOCIAL JURÍDICO ENTRE FUNDACIÓN INSTITUTO DE LA MUJER Y TIENDA FES POR CONTENIDO DE ANUNCIO PUBLICITARIO
CRISTIAN A. VENEGAS AHUMADA
ROL DEL PSICÓLOGO JURÍDICO EN EL LUGAR DE LOS HECHOS EN LOS CASOS DE HOMICIDIO, CUESTIONARIOS APLICADOS A INVESTIGADORES DE HOMICIDIOS DE LA DIJIN EN LA CIUDAD DE BOGOTÁ
ANGELICA CONSTANZA PEÑA TORRES
MARISOL SANTANA SUETTA
EL SEXISMO AMBIVALENTE: ¿UN PREDICTOR DEL MALTRATO?
PATRICIA GARCIA LEIVA
MARIA SOLEDAD PALACIOS
ESPERANZA TORRICO
YOLANDA NAVARRO
FAMÍLIA E VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS: O PAPEL DA JUSTIÇA NA CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS
VIVIANE AMARAL DOS SANTOS
MALTRATO: consecuencias sobre la salud de la mujer
PATRICIA GARCIA LEIVA
JUAN MANUEL DOMINGUEZ
CRISTINA GARCIA
CONDUCTAS AUTO LESIVAS EN NIÑOS: SUICIDIO Y PARASUICIDIO. SU DIFERENCIACIÓN
SERGIO ALEJANDRO BLANES CACERES
NEGACIÓN Y RENEGACIÓN: UNA LECTURA DE LAS ADICCIONES
IRENE CORACH
ALICIA SILVANA WULFSOHN
PROGRAMA DE ENTRENAMIENTO DE ASESORÍA PSICOLÓGICA FORENSE EN LOS JUZGADOS DE FAMILIA DE BOGOTÁ - COLOMBIA
GLADYS MARTINEZ
ESPECIALIZACIÓN EN PSICOLOGÍA JURÍDICA
UNIVERSIDAD SANTO TOMAS

Seminario Os Direitos da Criança e dos Adolescente no ISSSP







Dia Do Assistente Social no Brasil

CLDF comemora Dia do Assistente Social
A comemoração do Dia do Assistente Social na Câmara Legislativa começou com uma encenação de alunos da Faculdade Cenecista de Brasília sobre a história de um lavrador nordestino que perde suas terras e encontra apenas o aconchego da bebida na cidade grande. "O assistente social luta permanentemente pelo fim da desigualdade e pelo respeito às diferenças", concluem os atores ao final do ato no Plenário da Casa.
A deputada Erika Kokay (PT), uma das autoras da proposta da sessão, defendeu a capacidade de atuação dos assistentes sociais. "Vocês são libertários, transformadores, vocês têm papel fundamental na construção de uma sociedade menos excludente", elogiou. "Apesar de na maioria das vezes os assistentes sociais trabalharem em condições desfavoráveis, tenho observado diariamente, como integrante da Comissão de Direitos Humanos, o importante trabalho que eles realizam", afirmou Kokay.
O deputado Dr. Charles (PTB), também autor da sessão, lembrou que o trabalho do assistente social é peça fundamental na estrutura de transformação que tanto se espera no país. O deputado criticou a forma como alguns programas sociais são elaborados: "não se pode confundir política assitencialista com política social; temos que resgatar a formação das pessoas, não torná-las dependentes do poder público".
A gerente do serviço social da Secretaria de Saúde do DF, Elizabete Camargo, lembrou que a profissão é bastante difícil e não recebe o devido reconhecimento. Já o representante da executiva nacional dos estudantes, Vanderley Bandeira, cobrou ação dos presentes para garantir que o orçamento para as ações de assistência social seja plenamente executado. "Em 2006, apenas 30% dos recursos foram investidos, em 2005, nada. Precisamos nos unir para enfrentar esta situação".
Durante a sessão, foram concedidas moções honrosas a três assistentes sociais: Skarika Bojenca Kanyo, Maria José Barbosa da Silva e Marta de Olveira Sales, que simbolizam o amor pela profissão abraçada.
Desabafo - O deputado Berinaldo Pontes (PP), que é assistente social, aproveitou seu discurso para fazer um alerta. "Neguei-me a desviar um montante para algo escuso. Agora esse dinheiro poderá beneficiar os menos favorecidos", afirmou sem especificar o que ocorreu. Berinaldo também alertou que tal atitude pode provocar sua saída da Casa, por ser suplente. Em seguida, comprometeu-se a lutar para que os cargos de assitente social no governo não sejam ocupados por pessoas sem formação na área.
Bruno Sodré - Coordenadoria de Comunicação Social
Dia do Assistente Social é comemorado com palestra no ACRE
O Dia do Assistente Social foi comemorado na noite da terça-feira, 15, com uma palestra organizada em conjunto pelo Instituto de Ensino Superior do Acre (Iesacre), Firb/FAAO e Uninorte, instituições que oferecem o curso de Serviço Social. A palestra foi ministrada pela diretora geral do Departamento de Administração Penitenciária, doutora Laura Keiko Sakai Okamura, que abordou o tema “Dimensão Ético/Político e Técnica do Serviço Social junto às pessoas privadas de liberdade”..
O evento foi realizado no Teatro Plácido de Castro e contou com a presença de acadêmicos das três instituições. Estiveram presentes ao evento a secretária de Estado de Cidadania, Trabalho e Assistência Social, Maria das Graças, a diretora acadêmica do Iesacre, professora Zeli Ambrós, o diretor acadêmico da Firb/FAAO, professor Samuel Appenzeller e os coordenadores dos cursos Angélica Duarte, do Iesacre, Ana Paula, da Firb/FAAO, e Maurício Rebouças, da Uninorte. O evento oi organizado pela professora Karyna Lira Gomes, coordenadora de Atividades Complementares do Iesacre.
A professora Zeli Ambrós, na abertura do evento, destacou o fato de as três instituições participarem da organização de uma atividade complementar dos cursos de Serviço Social e a presença dos acadêmicos. A diretora lembrou que há alguns anos para contratar um assistente social era necessário recorrer a outros Estados. Hoje, com os cursos em andamento, vários profissionais estarão no mercado para preencher este espaço.
A profissão de Assistente Social foi reconhecida legalmente através da Lei nº. 3.252, em agosto de 1957, mas somente em 1962, através do Decreto nº. 994, a profissão foi regulamentada. À época foram instituídos, também, os instrumentos de normatização e de fiscalização com a criação do Conselho Federal e regionais de Assistentes Sociais.
A regulamentação da profissão permitiu a sua organização e crescimento propiciando avanços no processo, tanto no ponto de vista político quanto jurídico, uma vez que, no decorrer de sua história vem consolidando instrumentos normativos, espaços políticos que garantem a defesa do exercício profissional.

Universidades Os Muitos Tentáculos do Polvo

Os muitos tentáculos do polvo

A história das universidades privadas em Portugal é uma densa teia de interesses, zangas, irregularidades, branqueamento de capitais e favorecimentos diversos. Como coelhos tirados da cartola, a criação de universidades foi quase sempre feita a partir de cisões e zangas, e existe um núcleo restrito de personalidades que foi passando de umas para as outras, sempre numa lógica de jogos de poder e influência. Houve mesmo várias instituições com dois reitores ao mesmo tempo a disputarem a liderança recorrendo a seguranças privados, ou não fosse este um negócio muito lucrativo.
1986 - Universidade Livre.Por entre enormes lutas internas na Universidade Livre (UL), a primeira privada do País (criada em 1979), o Governo deixou de reconhecer a instituição. A partir das Cisões desta Universidade foram criadas três instituições privadas, a Lusíada, a Autónoma e a Portucalense, cujas cisões também deram origem a outras universidades. J. J. Gonçalves, Martins da Cruz, Gonçalves Proença e Braga Nunes fundaram a Universidade Lusíada. Luís Arouca, Rui Verde e Justino Mendes de Almeida estiveram na criação da UAL (fundada em 1986). Uma nova ruptura, desta feita na Lusíada, fez sair J. J. Gonçalves para criar a Moderna, envolvida nas malhas da justiça. Em 1992, Luís Arouca sai também da Autónoma em rota de colisão e funda a Universidade Independente.


1992 - Universidade Autónoma

Neste ano, esta universidade chegou a ter dois Reitores (Luís Arouca e Justino Medes de Almeida), numa disputa interna semelhante à verificada agora na Uni. Um ano depois, após episódios a fazer lembrar o que agora se passou na Universidade Independente - como a contratação de seguranças e o impedimento da entrada de professores nas instalações -, Luís Arouca cria a UnI, em conjunto com Rui Verde, e Amadeu Lima de Carvalho. Já em 2007, um escândalo de favorecimento claro a um aluno, que teve acesso à correcção do exame antes de o fazer, levou à demissão de um professor.


1999 - Universidade Moderna

Entre 1997 e 1999 foram gastos com cartões de crédito da Universidade Moderna mais de 173 mil contos (862.920 euros), 58 mil dos quais pela mão de José Braga Gonçalves, Reitor na época. O caso Moderna, que «rebentou» em 1999, sentou no banco dos réus 13 arguidos acusados de associação criminosa, gestão danosa, apropriação ilícita, burla, falsificação de documentos e corrupção. No final, José Braga Gonçalves, filho do reitor e secretário-geral adjunto da instituição, foi condenado a uma pena de dez anos de prisão, tendo já saído em liberdade condicional. Hoje continuam as irregularidades, tendo vários professores denunciado a ausência de livros de termo, obrigatórios por Lei. Neste momento, está a ser investigada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP) por irregularidades no seu funcionamento e dívidas a professores e ao Fisco, tendo já sido penhorados 14 automóveis.


2002 - Universidade Lusófona

Em 2002, a credibilidade da instituição ficou fortemente abalada, quando um grupo onde se incluía Teresa Costa Macedo, uma das fundadoras, acusou o presidente, Manuel Damásio, que a tinha afastado, de várias ilegalidades. O escândalo já tinha rebentado em 1996 com denúncias de gestão danosa, fraudes, tráfico de armas, desvio de dinheiro das propinas e venda de diplomas falsos. Tudo acabou em 2004 com o acordo das partes e o pagamento de indemnizações.
2004 - Universidade PortucalenseUma crise financeira iniciada em 1999 agudizou-se em 2004, quando um grupo de docentes apresentou ao Ministério Público uma denúncia de alegada gestão danosa e utilização indevida de dinheiros, levando a Polícia Judiciária a efectuar buscas na Universidade e nas residências dos directores. Em causa estava um passivo de 17 milhões de euros e o empenhamento de grande parte do património como garantia bancária. O caso foi entregue ao Tribunal de Gaia que no dia 14 de Dezembro de 2005 decidiu nomear uma nova direcção.
2007 Universidade Independente

Investigação de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais, abuso de confiança, burla agravada, falsificação de documentos, constituição de arguidos entre membros da direcção e accionistas. O Ministério da Ciência e do Ensino Superior decidiu recentemente retirar o estatuto de utilidade pública a esta instituição que não poderá reabrir com um novo nome.


2007 - Universidade Internacional

Revelou ter sido agora notificada pelo Ministério por não cumprir os critérios exigidos por lei, "nem no número de docentes, nem no número de cursos".

in http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=2861&Itemid=40

Consulte Também

http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=2866&Itemid=40